S E I S

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A névoa verde me envolveu, densa e opressiva

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A névoa verde me envolveu, densa e opressiva. Eu me sentia perdida, sem nenhum ponto de referência. Não havia sons, apenas o silêncio sufocante que me cercava.

Caminhei sem rumo, sentindo o chão frio e úmido sob meus pés. Cada passo ecoava como um trovão na minha cabeça. — Onde estou? — murmurei, mas minha voz parecia ser engolida pela névoa.

De repente, uma presença sombria se aproximou. Meu corpo ficou tenso, e uma sensação de perigo iminente me paralisou. Algo estava se movendo na névoa, algo que eu não podia ver, mas podia sentir.

Então, a névoa começou a se agitar violentamente ao meu redor. Senti como se algo estivesse debatendo dentro de mim, lutando para sair. Meu corpo doía como se estivesse sendo rasgado por dentro. — O que está acontecendo? — gritei, desesperada.

A dor era insuportável, irradiando de cada fibra do meu ser. De repente, fui puxada para o centro da névoa, onde uma figura indistinta parecia esperar por mim.

Minha alma parecia estar sendo dilacerada, e a figura começou a se aproximar lentamente, como se estivesse saboreando o meu tormento. Senti uma força esmagadora sobre mim, como se meu corpo estivesse sendo comprimido e esticado ao mesmo tempo.

— Por favor, pare! — implorei, minha voz quebrada pelo desespero.

Mas não houve resposta, apenas a dor intensa e o sentimento de algo sombrio e poderoso tentando se apossar de mim. A figura na névoa continuou a se aproximar, sua presença ficando cada vez mais opressiva. Então, ouvi uma voz grave e profunda reverberando dentro de mim.

— Você está pronta, Alaska. — A figura falou, sua voz ecoando na minha mente, cheia de autoridade e um poder antigo.

De repente, acordei com um grito preso na garganta. O quarto estava escuro e silencioso, mas meu corpo inteiro doía, como se eu tivesse sido espancada. Sentei-me na cama, respirando com dificuldade, tentando entender o que havia acabado de acontecer.

Meu coração batia descontroladamente, e a sensação de pânico ainda estava presente. Será que foi apenas um sonho? Ou algo mais? Levantei-me com dificuldade e fui até o banheiro, na esperança de que a água fria pudesse me acalmar.

Olhei meu reflexo no espelho, meu rosto pálido e suado. Liguei a torneira e lavei o rosto, sentindo a água fria contra minha pele quente. Quando levantei a cabeça, meus olhos verdes brilhavam de maneira incomum, e pequenas faíscas verdes dançavam ao redor das minhas mãos.

— O que está acontecendo comigo? — sussurrei, meu coração acelerando novamente.

A visão das faíscas desapareceu tão rapidamente quanto apareceu, deixando-me confusa e assustada. Sentia-me como se estivesse perdendo o controle de mim mesma. Voltei para o quarto, tentando ignorar a dor e o medo que ainda pulsavam em meu corpo.

Brooklyn Baby - Peter Parker. ✪Onde histórias criam vida. Descubra agora