Quirrell

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Eu não sei o que eu estou fazendo aqui, é uma sala escura, não dá pra ver muita coisa. Aquilo parece...um espelho...o espelho de Ojesed! E esse é... PROFESSOR QUIRREL?

- professor Quirrel?

- oh, vejo que finalmente acordou.

- na verdade escuta, porque não tem como ver muita coisa.

- tome cuidado com o que diz, menina.

- eu que tenho que tomar cuidado? Você me sequestrou, seu bobo.

- eu disse para tomar cuidado.

- e eu ouvi. Até respondi, sabia?

- crucio!-ele disse, enquanto apontava a varinha a mim

Aquela dor era insuportável, e eu sabia o que significava crucio.

Tortura.

- PARA COM ISSO SEU MONSTRO FEIOSO! - gritei e uma voz rouca sibilou algo- QUEM É O OUTRO MONSTRO QUE ESTÁ AÍ?

Quirrell tirou o turbante, e atrás da cabeça dele tinha uma segunda face, um rosto pálido de olhos vermelhos.

- vejamos...a menina. Ela deve trazer o garoto para nós.

- você não escutou? QUEM É VOCÊ SEU MONSTRENGO?

- sou Lord Voldemort. O Lorde das Trevas. E você vai atrair Harry Potter para mim.

- tá bom, entendi. Dá pra tirar esse negócio de mim? Tá doendo!- eu falava com dificuldade.

- é essa a intenção, menina tola.- Quirrell disse

- achei que fossem mais expertos que isso.- eu sabia que teria de encher a paciência deles até alguém vir.- ah é, tem dois cérebros mas nenhum deles funciona.

- crucio!- Quirrell lançou mais uma vez, aumentando a dor.

- você... só aprendeu... isso na escola? Parece que... não sabe... fazer outro feitiço.

Quirrell saiu, me deixando sozinha. Era escuro e amedrontador, principalmente quando se está amarrada.

Pensei em gritar, mas acho que Quirrell e Voldemort já teriam pensado nisso. Foi então que eu vi uma luz, eu olhei e era como uma projeção de uma pedra vermelha brilhante. Ela logo se desfez e sumiu.

Eu tinha que pegar aquela pedra.

Aquela raiva que eu sentia se transformou em tristeza e angústia. Mas algo aconteceu, a porta abriu e fechou num estrondo. E continuou abrindo e fechando, abrindo e fechando, fazendo uma barulheira! Era horrível, mas esperava que aquilo desse para alguém ouvir.

A porta ficou batendo por algum tempo, eu apenas enxerguei a escuridão. Eu aguento isso aqui.

10 minutos depois

Já se passaram acho que uns 10 ou 12 minutos com esse barulho da porta. Eu escutei uma música agora a pouco, era uma melodia suave.

Acho que estou ouvindo alguma coisa. É a Hermione! Ela está fazendo Lumos Solem! Eles estão vindo!

20 outros minutos

Ok, eu já ouvi muitos estrondos, parecia algo gigante caindo. Espero que estejam bem.

10 minutos

A porta! Devem ser eles!
Espera...quem é esse? Ah não, Quirrell de novo não, NÉ?

- tentou atrair os amiguinhos?

- não, eu estava concertando um prédio.

- crucio!

Aquela dor era maior do que na última vez, era tortura!

Tive uma ideia, é arriscada, mas já estou em perigo. O que isso poderia fazer?

- VOLDEMORT É UM FEIOSO!- gritei com todas as minhas forças que restavam.

- como ousa! Crucio!

A raiva se misturou com a dor. Era isso que eu queria. A porta fez um barulho estrondoso! Magia sendo controlada por sentimentos é muito útil. Escutei um "Ai!", mas não era de Quirrell, não dava pra saber quem era. A porta se abriu e era Harry.

- Quirrell?- o menino falou.

- eu mesmo.- a voz do professor ficava mais desafiadora.

- use o garoto.- a voz de Voldemort disse.

- quem está aí?- Harry ficou ainda mais nervoso.

- VOLDEMORT!- Gritei.- QUIRRELL TEM VOLDEMORT ATRÁS DA CABEÇA!

O homem tirou o turbante, revelando a face mais uma vez. Os olhos de Harry se arregalaram e os meus brilhavam de fúria.

- use o garoto.- Voldemort falou mais uma vez.

Quirrell colocou Harry em frente ao espelho de Ojesed e perguntou:

- o que você vê?

Minta. Minta. Minta, Harry. Vamos.

- sou eu e Dumbledore...eu estou segurando a taça das casas.- ele disse

A voz de Voldemort voltou.

- ele está mentindo!

Quirrell jogou um feitiço na sala, que estava em chamas. Ok, eu estava amarrada. Preciso dar um jeito nisso.

Me lembrei de memórias felizes como uma vez em que eu papai e mamãe fizemos bonecos de neve e colocamos cachecóis neles. As cordas se soltaram de mim então corri até Harry, que estava no chão tentando pegar a pedra vermelha com Quirrell o agarrando pelo pescoço. Peguei a pedra e empurrei Quirrell.

Harry e eu corremos para a porta da sala e por sorte, conseguimos saído a salvo.

Foi então que eu vi a escuridão de novo.
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Oi

Tamo chegando no fim!

Clica na estrelinha aí ou a umbrige aparece no seu quarto as três da manhã

Ruby Miller - Harry Potter Onde histórias criam vida. Descubra agora