isso foi enesperado

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Harry Potter olhou para aquele que chamavam de inimigo.

Ele tinha corrido para fora do número 4 da Rua dos Alfeneiros, incapaz de continuar o tratamento de seu parente. Ele tinha deixado Hedwig sair algumas noites atrás e disse a ela para não voltar, mas para encontrar um lugar seguro e ficar lá até que ele pudesse ir embora. Ele tinha as únicas coisas importantes para ele, sua varinha e capa. Assim que ele saiu de casa, ele começou a correr e não parou. Ele não tinha ideia de para onde estava indo, ele só sabia que queria ir o mais longe possível dali o mais rápido possível.

Foi assim que ele chegou aqui, sem ideia de onde estava, ou como voltar, encarando seu inimigo a menos de 10 pés à sua frente. Percebendo que Voldemort ainda não o tinha visto, Harry começou a recuar lentamente. Assim que ele se virou, no entanto, sua sorte apareceu e Voldemort se virou e o viu.

–Potter?– Harry engoliu o nó na garganta com força, olhando de volta para o homem que o encarava sorrindo maliciosamente, logo antes de começar a correr a toda velocidade para longe do homem. Antes de correr cinco pés, ele sentiu algo bater em suas costas, jogando-o para frente, e seu mundo ficou preto antes mesmo de atingir o chão.

Ponto de vista de Voldemort

Quando vi Potter de costas para mim, gritei cautelosamente para ter certeza de que era ele. Eu sabia que era, mas eu simplesmente não conseguia acreditar que ele estava aqui na minha frente sem ninguém por perto. Quando vi sua cabeça se virar para mim, percebi que ele sabia que eu estava lá antes que eu soubesse que ele estava lá e xinguei baixinho enquanto ele começava a correr. Enviei um simples atordoador em suas costas e observei com alegria enquanto ele caía no chão e parava de se mover. Eu sacudi minha varinha e o levitei até mim. Quando ele estava perto o suficiente, agarrei-o e aparatei de volta para minha mansão antes que alguém tivesse ideia do que estava acontecendo.

3ª Pessoa POV

Harry reprimiu um gemido enquanto lentamente assimilava o que estava acontecendo antes de abrir os olhos.

Até onde ele podia dizer, ele estava em uma cama, uma grande, e suas mãos estavam acorrentadas acima de sua cabeça.

' Pelo menos  sei que não foi um sonho.A menos que o tio Vernon vá fazer algo de que se arrependerá.' Harry duvidava.

Seus parentes estavam com muito medo de que sua esquisitice passasse para eles se o tocassem por muito tempo. Ele estremeceu sentindo um vento frio roçar sua pele. Seus olhos se abriram quando ele percebeu que estava nu e acorrentado a uma cama. Olhando ao redor, ele percebeu que não conseguia ver nada além de borrões.

–É bom ver que você acordou, Potter.– Um dos borrões disse. Harry começou a mover a cabeça tentando desesperadamente ver alguma coisa.

–Voldemort? O quê, não o suficiente para me acorrentar a uma cama, você tem que me cegar também?– Ele estremeceu novamente ouvindo uma risada ecoar pela sala.

–Se você se comportar, eu lhe darei seus óculos, mas primeiro você tem que provar que não vai tentar nada.– Harry soltou um gemido irritado.

–Como posso tentar alguma coisa? Estou acorrentado a uma cama.

–Oh, confie em mim. Os humanos têm um jeito de fazer coisas que normalmente não conseguem fazer quando querem  algo, como liberdade.– Harry soltou um suspiro.

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