Sexo Muda Tudo

Galo Bloqueado

A manhã seguinte

Harry acordou e se espreguiçou olhando para o homem adormecido ao seu lado. Ele sabia que Voldemort não poderia ser o homem-cobra que ele conheceu em seu quarto ano depois que sentiu o nariz na noite passada, mas ele não esperava que o homem de 25 anos deitado ao seu lado parecesse tão tranquilo em seu sono.

Ele tinha cabelos castanhos chocolate e um rosto anguloso e afiado. Harry não pôde deixar de pensar que ele parecia uma versão mais velha do Tom Riddle do diário em seu segundo ano.

Logo, a natureza chamou e Harry se levantou e foi até a porta aberta que mostrava um banheiro de bom tamanho. Quando ele terminou seus negócios e foi lavar as mãos, ele não conseguiu evitar o grito que saiu de sua garganta quando viu seu reflexo. Ouvindo um gemido, ele silenciosamente se moveu até a porta para ver Voldemort se virar para onde estava deitado e se aconchegar mais fundo na cama sorrindo feliz. Ele fechou a porta cuidadosamente e voltou para o espelho para reesaminar seu reflexo.

Ele era definitivamente mais alto, com pelo e  Seus ombros eram pelo menos duas vezes mais largos e seu cabelo parecia que ele tinha acabado de fazer sexo, o que fazia sentido, infelizmente, não importava o quanto ele o penteasse ou o molhasse, ainda parecia que ele tinha acabado de fazer sexo. Seus olhos pareciam mais brilhantes, quase assustadoramente, então ele percebeu que seus olhos estavam fixos e que ele não precisava mais dos óculos para enxergar. Olhando para seu corpo nu, ele percebeu que a maioria de suas cicatrizes ao longo dos anos tinham desaparecido completamente ou desbotado tanto que você não saberia que estavam lá a menos que soubesse de antemão. Exceto por três cicatrizes muito distintas, incluindo o raio em sua testa de Voldemort, a do basilisco em seu bíceps direito e a da mulher sapo em sua mão esquerda. Após um exame mais detalhado, no entanto, ele percebeu que a de sua mão havia mudado . Em vez de ler as palavras conhecidas, 

não devo contar mentiras, 
agora dizia Não posso contar mentiras .

Ao ouvir um grito vindo do outro cômodo, ele cuidadosamente foi até a porta e saiu, vendo Voldemort andando de um lado para o outro da sala.

–Eu sabia que ele faria isso, eu simplesmente sabia. Ele acordou antes de mim e correu. Da próxima vez que eu o vir, vou cruciar sua bunda até que ele implore para que eu o leve de volta para minha cama.– Harry sorriu, esgueirando-se por trás do furioso Lorde das Trevas e envolveu seus braços em volta de sua cintura antes de beijar seu pescoço suavemente.

–Por que tão bravo esta manha? Não gostou da noite passada? – Antes que ele pudesse dizer qualquer outra coisa, o homem em seus braços se virou e apontou sua varinha para seu peito, onde sua cabeça costumava estar, e olhou para baixo, onde seus olhos deveriam estar, e não conseguiu impedir que o sorriso irônico se espalhasse em seu rosto.

–Quem é você?–Voldemort disse estreitando os olhos e empurrando o estranho para longe. –E onde está Potter?

– Primeiramente, estou magoado por você não me chamar pelo meu primeiro nome depois da noite passada. Segundo, estou um pouco chateado por você não reconhecer seu 'inimigo' proclamado quando o vê.– Voldemort olhou para o homem na frente dele finalmente vendo todas as semelhanças entre ele e Potter e se perguntando por que ele fez as aspas em torno da palavra inimigo.

–Potter? O que aconteceu com você?– Harry riu, esfregando a nuca.

–Não faço ideia, mas eu gosto das mudanças. Parece mais normal. Como se eu devesse ficar assim se não fosse pela negligência e abuso do meu parente.