Capítulo 2

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1-Miscigenação

Sou mulher sou branca sou ser

Fogo que arde uma paixão

em meu peito um rosto negro

é dono do meu coração

este amor gerou semente

em um pardo resultou

desta mistura de raças

fruto do nosso amor

Cafuzo cor Mestiço

como mestiço é o amor

com negra viu o índio

por ele namorou.

Morena cor Trigueira

que intriga é o amor

quando se mescla os sonhos

e se mistura à esperança

não há dessabor

Dessabor que ignorância

o preconceito gerou

um pedido que cresça dentro do peito

um grande amor

Amor de um branco gritando na praça

declarando seu amor

por uma índia fogosa

que em mameluco resultou.

Resultou nas várias cores

que permeia está nação

nos rosto mais diversos

que habitam em nosso chão.


2-Coração ocupado

Meu coração está ocupado

não há espaço nem vaga

não há quem possa entrar

nem o preencher

ele está ocupado

já tem uma dona o meu coração

é quem está dentro

não pode mais sair sair

sair deste coração

quem suas cavidades bate ocupado

não há mais vazio

o ócio deu lugar o amor

um amor espaçoso

que não sobra mais espaço

para outro amor

pois este amor ocupou meu coração

fechou as fronteiras

colocou barreira nas estradas

sinalizou de proibido ultrapassar

o semáforo está vermelho

como o sangue que corre minha veia

bombado por um coração ocupado

ocupado pelo seu rosto

ocupado pelo seu nome

ocupado por você

só você.






3-Puro sentimento

Deixar a vida nascer na Aurora

trazendo luz ao meu coração

no Cândido amor que te sinto

e que te sinta tanto tempo

que o tempo não pode apagar

Este candente sentimento

incendiado, afogado e todo dependente

é o que me aproxima de você

das lembranças que hoje temos

e que o tempo não pode apagar

As imagens, as fotografias e as lembranças

que nos fizeram viver

Vivem amor, viver em louvor ao Deus

que um dia me uniu a você

me fez ver que somente ao teu lado

Encontro alegria de viver

e o mais puro sentimento, amor.




4-Te amo um tantão assim

Que refugante beleza tem o teu olhar 

olhar de menina um corpo de mulher 

Luz infinita que eu fusca ao sol 

no seu imenso azul celestial 

me consomo' e realizo-me ao ver-te menina 

Quisera eu ser a água que molha o seu corpo 

Encharcando meus pensamentos 

Tão malicioso em te ver 

e te vejo querendo você menina 

Quando de braços aberto, Alegre 

te falo consoante 

te amo um tanto tão assim 

eu que me perco no seu dia 

em fascínio vibrante amor 

na tarde que o sol insiste frio 

em brisa soprando vento, amor 

Penumbra que dá bem-vindo à lua 

as estrelas que refogam cortesia 

Ensinando um jeito novo de amar 

Candente paixão em calafrios 

um forte palpitar aperto peito 

Transbordante fonte de desejo 

Solta um gemido em sussurro tremulo

 faz de mim um cativo louco. 

Jamais me aborte do teu coração 

Então seria assim aquele pretinho básico 

que você usa durante a noite 

Que para sempre quero ser usado 

ou ousado amante na sedenta noite 

que quer chegar trazendo juras 

Feito sonhos das virgens 

Que sorrindo para os espelho o corpo nu olhou 

Lembrou você Dias de menina 

Que agora em meus braços desabrochou 

é eterna mulher madura 

Que venceu o tempo e o vento 

no meus braços amor.

sim, NegroOnde histórias criam vida. Descubra agora