CRUEL

Capítulo 9

Aghata.

Quando nós entramos na casa, vimos a multidão de pessoas dançando e até se pegando pelos cantos.

—Oi, meninas.. Precisam de algo? — nos viramos e vimos a irmã mais nova de Savannah.

—Oi, Bianca.. Não precisamos de nada, apenas um lugar calmo. — falo alto por conta do som.

—Ah, sim. A varanda está menos cheia do que aqui, o pessoal está na piscina. — Assentimos e ela foi para outro canto, fomos até a área externa onde continha a piscina e a vista incrível.

Passei o olhar no local, mas parei quando alcancei Alecsander junto com outra mulher que eu não conhecia sentados na borda da piscina, se beijando, revirei os olhos.

Como eu disse, o mesmo babaca de sempre.

Ele para de beijar a garota e como se fosse um ímã, seus olhos se encontram com os meus, me olhando de baixo para cima. Mesmo de longe, percebi seu olhar de desejo e a tensão em seus músculos.

—É, eu disse. — Maya diz e eu olhei para ela.

—Oi, Maya.. — olhei para trás dela e vi Douglas.

—Oi..

—Podemos conversar? — Maya olha para mim.

—Pode ir, eu vou ficar bem. — falo, ela assente e Douglas estende a mão para ela, que segura sua mão.

Eles vão para dentro novamente e eu me sentei numa cadeira.

Tirei minha sandália e coloquei minha bolsa na cadeira.

Fui até a borda da piscina e me sentei, colocando os pés dentro e sentindo a água gelada.

Enchi minhas mãos com uma pequena quantidade de água e joguei em minhas coxas.

—Não vai entrar? — olhei para cima e vi Alec parado ao meu lado, apenas com uma bermuda de banho — Tá com medo de congelar, faísca? — revirei os olhos.

—Você tinha que vir aqui me perturbar, não é? — ele sorri e se senta ao meu lado.

—É meu lema, princesa.

—Acontece que esse seu lema é horrível! — falo, ele coloca a mão no peito, fingindo estar magoado.

—Não se deve julgar o lema dos outros, que coisa feia!

—Me erra, Alecsander. — falo, cruzando os braços. Ele deu risada.

—Eai, tá planejando pegar alguém hoje?

—Não, mesmo!

—Ah, é? — ele pergunta, se aproximando — Por que?

—Os garotos daqui não fazem meu tipo. — digo simples, e ele me encara até um ponto em que me senti desconfortável e olhei para ele — O que é?

—Quem faz seu tipo? — hesitei em responder, mas uma brincadeira passou pela minha cabeça.

—Seu amigo. — ele levanta uma sobrancelha.

—Aquele que "tirou sua virgindade
"? — assenti, e ele riu fraco — Interessante, Aghata.. Ele veio. — ele aponta para algum lugar com o queixo e eu segui seu movimento, vendo Jacob Bravet parado no balcão de coquetel, conversando com uma loira — Por que não fala com ele? — ele pergunta, eu olhei para ele e lhe lancei um olhar mortal.