Estamos em 1666.dc durante a época da inquisição em Salém, onde observamos o trágico julgamento de uma jovem aos 19 anos, condenada a fogueira, mas é se existir um traço desta história que ninguém sabe? E se a bruxaria realmente existiu? Joana tinha algo pendente nesta vida? Romance, estímulo, algo pelo qual a fez lutar intensamente tão jovem?
Seus gritos agonizantes até a morte, as palavras abafadas pelo fogo que a consumiu até a morte naquele século, tudo isto nos leva a 2024 nos tempos atuais em uma universidade chamada Academia Decelis e a uma jovem chamada Luiza.
— PAREM! — A jovem gritou antes de acordar subitamente, suada e respirando irregularmente com mais um de seus pesadelos rotineiros.
Batidas fortes foram ouvidas na porta enquanto ela se levantava para abrir e suspira aliviada ao ver duas meninas com semblantes preocupados.
— Tudo bem? Nós te ouvimos gritar, ficamos preocupadas — A garota de cabelos longos em uma tonalidade de loiro com luzes a perguntou, esta era Mikyh uma de suas amigas mais novas.
— Teve outro pesadelo? — Desta vez sua outra amiga perguntou com o semblante de compreensão.
— Nada, eu só estava ao telefone com meu irmão — Luiza tinha muitas qualidades e mentir para Clara não era uma delas, ela recebeu um olhar descontento da mesma.
— Ok, foi outro pesadelo.
— Você deveria procurar um psicólogo— Mikyh sempre foi muito minimalista e simples a suas respostas.
— São apenas pesadelos, nada real. Além disso, precisamos nos preparar, não vou me dar o luxo de me atrasar no primeiro dia de aula do ano.
Elas saíram do dormitório feminino logo após se prepararem para aula e mais uma vez acompanhamos como Luiza continua intrigada com os seus pesadelos contínuos e decide ir à biblioteca.
Era um lugar enorme, estava praticamente vazio, tinha apenas um grupo de três rapazes conversando.
— Posso ajudar? — Ela se assustou com a pergunta repentina vinda de uma menina um pouco mais baixa que ela e com um sorriso simpático.
— Claro, eu estou procurando a seção de mitologia.
— Fica na segunda sessão à esquerda— Ela apontou o local com o indicador sendo bem direta como se soubesse de olhos fechados cada direção do local
— Muito obrigada, como deveria chamá-la?.
— Gabi, eu sou voluntária na organização da biblioteca — Estendeu a mão em um ato de cumprimento, logo retribuido por Luiza.
— Sou a Luiza, muito obrigada mais uma vez pela ajuda — Deu um sorriso gentil antes de ir na direção da seção de mitologia.
Foi mais uma vez direta no que queria saber e pegou um livro intitulado “Bruxas de Salém” talvez fosse ela fascinada por magia? Não, a nossa jovem nunca acreditou em misticismo até que ela fosse “vítima” do mesmo.
Se direcionando a um lugar afastado, ela abriu o livro e começou a ler as primeiras páginas.
— Isso é loucura — era oque passava na cabeça dela a cada página, e talvez fosse mesmo.
— Salém? Gosto interessante.
— AH! — A reação da garota não foi diferente de um grito repentino, estava tão presa em seus devaneios que não viu o rapaz chegar.
— Relaxa, eu não mordo, não precisa gritar — Ele era alto, bonito e tinha um ar de sedução completamente transparente.
— Eu só não te vi chegar
— Eu percebi, você é bem desatenta
— Ninguém aparece assim do nada, ninguém normal
— Quem precisa ser normal, me diz você, bruxinha
— Oque?
— O livro, as Bruxas de Salem, só alguém muito fã de magia para ler isso
— É só uma pesquisa histórica — Ela se levantou indo em direção a outra prateleira e ele consequentemente a seguindo
— Uma amante da história?
— Uma amante da paz
— Que direta — Parou observando ela pegar o outro livro
— Tenho aula, se não se importar, licença — Educação entre os dois com certeza não foi o forte.
Luiza se retirou da biblioteca com os livros e foi em direção à aula, com certeza desejando não esbarrar com o garoto outra vez.
[…]
Já na sala de aula sentada na cadeira encarando as páginas do livro, revisando cada detalhe, os detalhes dos quais a lembravam de seus pesadelos, oque significar? Isso mesmo, uma vida anterior.
— Isso é loucura — Ela repetia em sua mente incansavelmente.
— Amiga, você me ouviu? — novamente retirada dos pensamentos, desta vez por sua amiga.
— Oque dizia? — Ela fechou o livro voltando a atenção pata a Clara.
— Tinha um menino super inconveniente no corredor.
— Te entendo, tinha um na biblioteca também — Ela revira os olhos indignada lembrando do episódio anterior que aconteceu mais cedo.
— Eles são irmãos — Após dizer isso, Yerin recebe um olhar confuso das duas.
— Oque? Conversei com um deles, ele me apresentou os irmãos.
— Pelo menos um dos irmãos parece gentil.
— Eles são estranhos
— Como conseguiu dialogar com um então?
— Tropecei nele no meio do corredor dos armários-Isso tira uma risada sincera da Clara enquanto Luiza permanece pensativa.
— Olha, eu não confiaria neles.
O dia se procedeu normalmente com as três amigas, até a tarde quando se encontraram no refeitório.
— Ficaram sabendo?
— Oque? — Luiza virou a atenção para Mikyh enquanto ainda prendia o cabelo.
— Encontraram uma das ginastas mortas no vestiário feminino — A preocupação abateu sobre elas
— Ela cometeu suicídio?
— Parece ser homicídio — As palavras foram diretas, as três se entre olharam.
— Vamos para o dormitório, fechem bem as portas.
O sexto sentido pode ser real, mas oque Luiza sentiu foi algo muito concreto, foi como a certeza de que algo aconteceria e de que as meninas precisavam estar em segurança.
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The six brides | the seven Vampire princes
De TodoO Destino de Seis meninas se encontra com o de sete garotos misteriosos, o que liga essas pessoas? Um acontecimento passado? Ou apenas uma coincidência? Bom, isso é o que vocês terão que descobrir junto com essas Seis Jovens. Preparem-se para uma hi...