Merliah Cavalcante, prima de Raphael Veiga, sai de Curitiba pra São Paulo, por conta de um novo projeto como modelo. Conviver com jogadores não vai ser tão fácil assim pra ela!
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SÃO PAULO- SP|🇧🇷 07.04.24- 17h48m Domingo
Tô suando mais que o normal, falta poucos minutos pra entrarmos dentro de campo, pra estarmos classificados como campeões, porque é isso que somos, como o professor diz: "Temos que acreditar que já somos campeões para jogar como campeões".
Mas confesso que tô mais ansioso pro final do jogo, tô doido pra ver a cara de surpresa da minha loira.
Ontem saí pra comprar as alianças na pressa, a sorte foi que os três patetas me ajudaram, chamaram a Lia pra jogar lá na casa do Endrick, ela ligou pra mim no processo mas não podia atender, ela ia perceber que eu não tava em casa. Agora ela tá brava comigo, vai entender.
- Tudo bem Ricardão?- Veiga pergunta se aproximando de mim.
- Tá pô.- coço a cabeça.- Só sua prima cabeça dura mesmo, ela tá brava comigo porque não atendi a ligação.
- Vix, por que não se falam antes do jogo começar, dá tempo.- sorri pra mim.
- Eu já chamei ela aqui, ela disse não. Agora tô preocupado com a resposta que ela vai me dar. Não é melhor eu desistir?- seguro a caixinha de veludo.
- Não fode tá? A Lia te ama, ela só tá fazendo charminho. Não desiste.- bate nas minhas costas antes de se afastar.
Somos chamados pra entrar em campo, com a abertura do hino. Ainda não conquistei a titularidade aqui, então consequentemente fico no banco. Assim que nos sentamos, olho pro camarote e vejo ela lá.
Linda, implacável e com um sorrisinho no rosto, ela inteira me encanta. Vejo ela virar de costas e cumprimentar a Clarissa, esposa do Luan e é aí que abro um sorrisão daqueles. Ver ela vestindo a camisa do Palmeiras com meu nome e meu número, só me faz ter a certeza que eu a amo!
A vejo retribuir o olhar e logo desvia fazendo uma cara fechada. Amo a forma de como ela disfarça.
Volto minha atenção nos meus colegas assim que o árbitro apita.
(...) - Parabéns Veiganismo.- sorrio pro Veiga assim que entramos no túnel.
- Eu sou o fodão né, esqueça tudo.- se gaba passando a mão no cabelo.
- Ei vovô, jogou bem demais.- aquela voz ecoa assim que entramos no vestiário.
Abro um sorriso por vê-la ali, sentada na minha cabine, com aquelas pernas cruzadas e um sorriso perfeito.
