Capítulo 39 - Primas

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Peguei minha bolsa e quando estávamos saindo, um carro preto parou na frente da nossa casa, Collin logo se colocou na minha frente, mas não parecia nada de mais, apenas uma jovem loira desceu com uma mala, mas quem será ela? Alguma parente do Collin?

— Bom dia — falou a moça animada — Eu sou a Emilly, Belle, sua prima, a minha mãe te escreveu avisando que eu vinha.

Collin me olhou sério, mas a verdade é que eu nem li a carta.

— Como descobriram meu endereço? Eu nem li as cartas, vocês nunca nem foram próximas da minha mãe.

— Não me disse que elas haviam escrito. — Collin me olhou decepcionado

— Foi quando eu descobri da sua doença — respondi baixinho — Eu fiquei sem cabeça pra nada.

— A minha mãe e a sua se distanciaram quando a sua mãe casou e saiu da nossa cidade, ouve alguma coisa que as fez brigarem feio, só soubemos que a tia havia falecido, quando vimos na sua rede social.

— Mas lá não diz o meu endereço.

— Eu pesquisei sobre você, não é tão difícil de achar fontes quando você se casa com um milionário — disse ela na maior cara dura me encarando, assim como Collin. — Eu só queria pedir pra ficar aqui uns dias até conseguir alugar um lugar, eu quero estudar nessa cidade.

— Claro que não

— Belle! Deixa a sua prima ficar, depois nós vemos isso, precisamos ir — disse Collin.

— Tá, mas que seja rápido

Ela se aproximou me abraçando — É um prazer te conhecer, prima.

— Eu vou falar para os empregados arrumarem um quarto de hóspedes para você ficar — Collin falou, entrando com ela.

Não gosto da ideia de ter uma estranha na nossa casa, mesmo ela dizendo ser minha prima e se ela estiver mentindo.

Corri até o meu quarto e peguei a carta que eu nem havia aberto ainda, realmente a minha tia fala da Emilly, sua filha e de que ela viria se pudesse, o fato é que eu nem respondi.

Collin já estava me esperando quando eu desci, fomos para o carro em silêncio, mas assim que ele começou a dirigir, eu tentei me explicar:

— Eu devia ter te falado das cartas

— Foi mais de uma então

— Foram, a primeira eu li, mas não dei importância, depois até esqueci do assunto, desculpa eu não ter contado.

— Tudo bem, eu não posso te cobrar nada, mas o que vamos fazer com a sua prima agora?

— Não sei nem se ela é minha prima e se ela for uma impostora? Deveria pedir para ver os documentos dela.

— Que exagero, mas pensando bem, seria o mais seguro a se fazer, depois do que aconteceu.

— Talvez ela possa ficar na minha antiga casa.

— É uma ideia boa, achei ela parecida com você aliás.

— Nada a ver.

— É, sim, até baixinha igual a você — disse ele rindo — Pelo menos é alguém da sua família, pode tentar dar uma chance a ela, amor.

— Quem sabe, mas acho muito estranho aparecerem agora, você não acha?

— Ela disse que quer estudar aqui, queria te conhecer, não acredito que seja nada de mais

Fomos primeiro na delegacia, depois ele me levou para a faculdade.

— Entregue, princesa, se cuida — disse ele me beijando

N̶ã̶o̶ Controlamos o destino - IsabelleOnde histórias criam vida. Descubra agora