1- Barmaid

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                      [nome] pov's

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                     [nome] pov's

A boate estava lotada nesta noite, minhas mãos já estavam doloridas de girar garrafas e sacudir drinks.
Mais doque eu reclamaria? Pelo menos não fui escolhida para trabalhar oferecendo meu corpo para velhos bêbados e idiotas.

Sentia pena por algumas meninas que trabalhavam nesse ramo, elas tinham que escutar, vê e viver coisas totalmente desagradáveis, e mesmo assim elas mantinham o sorriso no rosto, seja por suas famílias que precisavam do dinheiro ou para ter a certeza que conseguiria pagar suas faculdades e garantir um futuro um pouco mais digno.

     Meus pensamentos logo são interrompidos por três figuras que se acomodaram nos assentos em frente ao balcão que eu estava atrás
Dois eu " conhecia " já que sempre vinham e pediam as mesmas bebidas.
Eu os conhecia como irmãos Haitani, o mais velho deles parecia ter síndrome de MD, dava para vê seu físico marcado em sua camisa terno e cara.....que braços!
O aparentemente mais novo tinha uma voz que me fazia imaginar coisas, coisas das quais minha boca nunca ousariam dizer, não era tão grande quanto seu irmão, porém era sensual igual

- Dois Negroni?.—Digo amigavelmente a dois dos três homens em minha frente, deixando os pensamentos impuros e recebendo apenas um aceno com a cabeça e dois sorrisos discretos.- E para você...?.— me viro em direção ao homem com o olhar perdido e olhos azuis fodidamente hipnotizantes.

-Só um whisk puro.— diz me olhando de em cima a baixo como se eu fosse uma vagabunda.- O mais forte que tiver!

Aceno com a cabeça sorrindo gentil logo começando a preparar as bebidas, que por minha sorte eram fáceis como tirar as sandálias dos pés.
Mesmo de longe eu sentia os olhares queimando em minhas costas, ou melhor bunda....

Sirvo os três observando os mesmo bebericar e observar a vasta boate caçando suas presas como leões famintos numa selva.

Que Deus ajude as pobres escolhidas

Enquanto limpava minha bagunça podia escutar os irmãos discutindo coisas de homens como " aquela é gostosa!" " nah! Já comi ela semana passada" e outros assuntos banais que me faziam
revirar os olhos e sorri discretamente.

- Preciso de outra dose.- proferiu o cara que agora parando para observar bem, portava cabelos magentas e cicatrizes extremamente sexy em suas bochechas pálidas, me arrancando suspiros e olhares nada discretos em sua direção.

Recolho o copo de sua frente enchendo novamente de um whisky tão caro que eu teria de trabalhar uns dois anos para pagar, e lhe entregando.
Olho em volta procurando mais clientes com a vida ganha e mulheres infelizes em casa os esperando, era oque mais tinha naquela boate.

Volto meus olhos que ficaram em alerta no momento em que o rosado retira um pacotinho com comprimidos......drogas talvez? Do bolso interior de seu terno.

- Moço, devo lhe avisar que usar drogas neste local é estritamente proibido!.— encaro seus olhos fixamente procurando me agarrar as minhas próprias palavras para não vacilar com a sensação aterrorizante que era ter aqueles olhos sérios e frios me encarando, enquanto apontava para a plaquinha na parede que dizia " sem uso de drogas, caso contrário chamaremos a polícia".

Sinto os olhares dos irmãos sobre o homem e minha pessoa com uma certa preocupação, tento disfarçar o nervosismo irradiando meu corpo fazendo minhas mãos querer tremer
Porra, que olhar maldoso.....
Não sabia quem ele era, ou oque ele e fazia, mas uma coisa eu tinha certeza

Aqueles olhos de anjo, escondiam um ser totalmente doente e desequilibrado.........


- Cale a boca vadia, você é paga para servir bebidas e não dar a sua entupida opinião.— meu olhos se arregalam minimamente fazendo meu cérebro esquecer os pensamentos de antes ao ouvir tais palavras, " vadia"? Fala sério esse canalha ao menos me conhecia, como podia dizer coisas rudes assim? Sem ao menos eu merecer?

Eu deveria ter simplesmente chamado a porra da polícia.....



- Vai se foder!.

Imediatamente tomo consciência de como fui grosseira,  percebendo que, o homem me olhava incrédulo e os dois ao seu lado continham expressões divertidas em seus rostos.        

    Era tarde demais pra me desculpar, e eu ao menos queria fazer isso, mesmo que corresse o perigo de ser demitida
os rostos surpresos em minha frente junto com uma risada baixa de um dos irmãos, diziam sem palavras que eu tinha acabado de fazer merda.

-Oque você disse?.- antes que eu reagisse o homem a pouco centímetros de mim se levantou agarrando os cabelos de minha nuca com força, me levando para si causando  um arrepio em minha pele.— Repete, puta!.— disse ríspido enquanto eu decidia se encarava seu rosto levemente irritado bem próximo ao me, ou a ponta de sua Glock 9mm bem no meio dos meus olhos.

Cerro meus olhos minimamente encontrando os seus, vejo suas pupilas totalmente dilatadas procurando um mínimo resquício de medo ou pavor em meu olhar, sorrio fraco afastando o pensamento de que como ele era perigosamente lindo e com uma voz calma eu sussurro pausadamente para ele.

- Vai. se. Foder!

 Foder!

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Não sei se alguém vai ver isso mas, gente é a primeira vez que eu escrevo algo sobre TR, então por favor me digam quando não gostarem de algo, ou me deem opiniões para o melhoramento da fanfic.
Beijo grande e forte abraço!!

𝙾𝚄𝚃𝚁𝙰 𝙼𝙴𝚃𝙰𝙳𝙴 > 𝙎𝙖𝙣𝙯𝙪 𝙃𝙖𝙧𝙪𝙘𝙝𝙞𝙮𝙤Onde histórias criam vida. Descubra agora