Neste livro estão algumas memórias do passado conturbado de Matteo, um personagem vindo da saga "O início da fantásia". Aqui nós podemos ver o que originou a personalidade de Matteo.
Já haviam se passado muitos anos após a segunda guerra entre os humanos e as raças místicas. E depois da guerra, junto dos híbridos e da Justiça Angelical Sagrada (JAS), tudo foi restaurado e finalmente havia uma concordância entre ambos os lados. Após esta guerra, a JAS descidiu restaurar os anos, então depois de toda aquela história, se passaram exatos 1000 anos.
Nesses mil anos, a princesa Afily e o príncipe Dilyan, nascidos do contrato de paz entre os lobisomens e os vampiros, se casaram com reinos diferentes, trazendo contratos de paz para seu lado. Através desses contratos ambos se mudaram para seus devidos reinos e deixaram o filho mais velho dentre ambos para tomar o trono. Afily, teve Magnus e através de algumas trocas de carta, Dilyan, concordou que ele era o ideal, então com 19 anos, Magnus tomou o reino e pôs o nome de DivyniLie.
Magnus teve treze esposas, mas apenas dez filhos. E depois de diversos términos e declarações de amor inválidas, Magnus, finalmente ficou com a esposa ideal, Aline. Ela era uma mulher afro descendente, muito elegante, gentil, com um sorriso maravilhoso e lábios carnudos, ela era perfeita e muito bela. E seu amor por ela, era impressionante.
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Junto dela, Magnus teve três filhos. Dois gêmeos (Matteo Carvalho e Tadeu Louvor). E depois de mais nove anos e cinco meses casado com ela, o querido menino Luni Tempontom, nasceu. Luni, assim como os outros meninos, foi tratado muito bem e foi muito bem cuidado. Tadeu era muito grudado com Luni, inclusive ajudando a cuidar dele, já que a briga entre os gêmeos ainda ocorria. Luni, já havia completado seu primeiro mês quando algo abalou a família.
Durante uma tarde, ao ver Tadeu brincando, Matteo quis se juntar, mas foi ridicularizado por ele e seus outros dois irmãos Ritter e Aila. Depois dessa desavença, sua mãe, Aline o chama, Matteo não sabia, mas Aline planejava levá-lo ao cabelereiro. Eles entraram juntos no carro, apenas Aline e Matteo, junto do motorista em direção ao cabelereiro. Quando lá chegaram, o garoto se desesperou e começou a chorar muito, pensando no que havia acontecido e lembrando que foi por causa daquele incidente que ele não se dava mais bem com seu irmão.
- Não se preocupe querido, não irá doer - Aline o consola. - Doeu minha cabeça na última vez, porque não iria doer novamente? - Matteo contradiz. - Seu irmão não tinha experiência, apenas em jogos, o que ele via não era real, ele não tinha realmente certeza do que fazia - diz sua mãe, tentando ao menos fazer o garoto passar da porta. - Vamos, meu querido! O cabelereiro daqui é muito experiente. É certo de que você nem irá sentir. Matteo enxugando suas lágrimas, finalmente adentra na área. - Tudo bem mamãe, mas isso é porque eu confio em você!
Matteo teve seu corte bem sucedido e sai de lá contente, vendo que realmente ele nunca mais iria sentir dor em sua cabeça. Ao saírem de lá, Aline descide ir fazer compras, junto de seu filho, esperando comprar algo divertido para Tadeu, na tentativa de recuperar a amizade de seus filhos. Tudo corria muito bem, Matteo, inclusive saiu da loja todo saltitante e sorridente, pensando em como seu irmão iria ficar feliz com o presente que comprará.
Durante a caminhada, um incidente havia ocorrido no meio do caminho, uma briga entre os moradores. Aline, ao ver a briga não quis que seu filho a presencia-se, então pegou um atalho por uma brecha entre as casas. Lá Aline e Matteo passavam tranquilamente, com o garoto mais uma vez muito contente. Até o inesperado chegar.
No beco, havia ali uma mulher, bastante assustada, de corpo e face ocultos, que ao ver o alvoroço de Matteo se assustou. Não se sabe ao certo quem era a mulher, o que ela fazia ali ou o porque estava assustada, mas soubesse que a mulher empunhará uma faca, uma faca especial e quando a família se aproximou dela, a mulher teve um impulso, levando-a a fincar a faca diretamente no coração de Aline. Matteo, que estava ao lado dela, muito confuso, apenas observou a mulher sair correndo e Aline caindo ao chão, já sem vida.
- Mamãe? A senhora está bem? - diz Matteo, confuso. - Mamãe, acorda!
Matteo começa a balançar o corpo da mulher que está de bruços ao chão. Virando-a, Matteo vê. A primeiríssima arma feita para matar qualquer Magna ou Dogno, o punhal de lava.
- Mamãe? Quem fez isso com você? - Matteo começa a chorar. - Porque a senhora não me responde? Foi a moça não foi?... -Mamãe? - Matteo ponha o corpo de barriga para cima e tira o punhal. - Pronto mamãe, tirei. Agora a senhora pode falar comigo, não é mesmo? - Mamãe?
Matteo ficou ao lado do corpo de sua mãe, esperando que a mulher falasse com ele novamente. Ao perceber que isso não iria ocorrer, no pequeno beco, tudo o que se pode ouvir foram seus prantos. Prantos nos quais duraram grandes horas.
Agora, com o sangue da lâmina já seco (que por sinal ainda estava nas mãos de Matteo) e com a tarde chegando, ele para de chorar e apenas observa a crueldade que ocorreu. O motorista, preocupado sai em busca de sua superior, e tudo o que encontra e Matteo olhando friamente para o corpo de sua mãe, as sacolas no chão e o punhal em suas mãos só indicavam uma única coisa. A polícia chega, o corpo some, junto das sacolas e de Matteo que é levado a julgamento.
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Itens da autora:
Este livro é de uma saga de minha autoria, se você não leu o primeiro livro, há possivelmente coisas que você não irá entender, então recomendo que você vá lê-lo e depois retorne aqui para poder ter mais compreensão do que está acontecendo.
Obrigada pela compreensão, por favor, me ajudem a crescer publicando meus livros a colegas e amigos nos quais vocês conheçam. ♥
