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Leonardo Camargo

tínhamos jantado cada um nas suas mesas com os seus familiares e agora estávamos conversando

não foi uma formatura organizada pelos alunos, então isso aqui tá uma chatice

música clássica, as bebidas alcoólicas são champanhe, vinho e whisky

-Filha, você tem certeza que não vai ser um problema?- escuto a voz da tia Clara conversando com a Maitê

-Tenho mãe, você e o papai precisam descontrair, vivem trabalhando- ela responde e eu chego um pouco mais perto

-Maitê eu sei que você não consegue ficar sozinha, não vou sair pra me descontrair preocupada- ela responde e eu entro na conversa

-Pode ficar tranquila tia, eu cuido da sua menininha- passo o braço envolta do ombro das suas e recebo um tapa na cabeça pela Maitê

-Sou muito nova para ser avó garoto- a tia clara faz o mesmo que a filha

amam me maltrata

-Mãe- a maitê repreende ela

-To falando sério, vocês são dois safados- não aguento e me acabo na risada

ela é a melhor

-Pode ficar tranquila tia, ela tá de chico- falo mais baixo a ultima parte e a maitê me bate de novo- porra isso dói- olho para ela

-A tá bom então, o que eu te desejo é boa sorte, ela é insuportável de tpm- a tia Clara responde

-Vou precisar mesmo, só enchendo de doce para ajudar- respondo e olho para a Maitê que estava nos olhando incrédula

-Vocês me odeiam, não é possível- ela nega com a cabeça e sai indo em direção ao Felipe

-Pra quem odiava um ao outro, vocês estão muito grudados- a dona Clara fala bebendo o champanhe dela e eu faço o mesmo com o meu whisky

-To começando ver ela com outro olhos tia- olho para ela que ri negando

-Sempre soube que isso ia acontecer, Lucas não cismava atoa- ela respondeu rindo

-Ele era um louco, pra mim ela era uma irmã antes- respondo

-Antes- ela ri mais um pouco, eita mulher risonha- mas amei saber disso, amaria ter meu filho do coração como genro- quem ri dessa vez sou eu

imagina só

eu e a Maitê

duvido bastante que isso aconteça

-Sua filha é muito difícil, duvido muito- antes que ela possa responder outra pessoa entra na conversa

-pq que a Maitê é difícil? e o que você duvida?- o pai a Maitê chega junto com o meu nos perguntando, olho para a tia clara que sussurra um "se fudeu"

olha o palavriado da véia

-É que ela tá cismando que consegue ficar sozinha hoje, e que não precisa de ninguém lá, entendeu?- pergunto sem graça para ele que me olha de braços cruzados

-Hum, entendi- ele responde

-A Maitê continua com o pavor de ficar sozinha?- meu pai pergunta para os pais dela

-Continua, não sei o que acontece ela entra em pânico- o pai dela responde

-E ela vai ficar sozinha hoje?- o bocudo do meu pai pergunta

-Não, já resolvemos isso- a mãe da maitê responde sem dar muitos detalhes

saio dali antes de virar alvo da conversa novamente e vou até o Nicolas que estava com alguns mlks da faculdade

-Isso aqui tá uma chatice- Diego que estuda conosco

-Tá mesmo, todo mundo com cara de morto mano- respondo encostando na mesa atrás da gente

-Bora sair depois daqui? ir para uma festa, só bebida e mulher das melhores- outro mlk da faculdade fala

-Tenho compromisso, dá não- o Nicolas respondeu

-Tá de coleira certeza- o Diego respondeu

-Não enche- Nicolas respondeu curto e grosso

Diego da em cima da Manuela, eu que cheguei agora já percebi isso

-E você Leonardo? vamo?- o outro mlk me pergunta

-To fora, vou pra casa dormir que ganho mais- não menti 100%

-Vocês estão muito sem graça se fuder- Diego respondeu

Prefiro mil vezes ir pra casa da loira assistir um filme, pedir algo para comer (mesmo que ja jantamos, janta sem graça) e dormir de conchinha doque ficar ai pelas ruas com um bando de marmanjo

Sempre foi você.Onde histórias criam vida. Descubra agora