"⋆ ˚｡ ✿ •Se eu não tivesse ido naquela boate que minha amiga havia me insistido para ir com ela, eu não teria conhecido ele... ⋆ ˚｡ ✿"
⋆ ˚｡ ✿ •A vida de Aline não era uma vida muito "UAU" mas, digamos que dá pro gasto. Por algum motivo, faltava algu...
Acordei com o despertador tocando, coloquei ele para tocar logo cedo pois queria entregar currículo pela manhã e talvez comprar algumas coisas para mim.
Levanto da cama um pouco sonolenta, a cama era um beliche e eu tinha dormido embaixo, então não teria muito problema em se preocupar em acordar a Leticia.
Me direciono ao banheiro, faço minhas higienes pessoais e vou tomar um banho, o dia vai ser longo hoje.
Coloco uma roupa adequada, porque depois de entregar os currículos eu irei trabalhar, então não quero colocar uma roupa muito extravagante.
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Roupa da Aline:
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Olhei meu relógio de pulso e eram exatamente 06:12. Tinha um tempinho para entregar meus currículos e voltar aqui para trabalhar.
Quando eu levantei a minha mão para girar a maçaneta da porta, minha prima me chamou e falou que iria junto. Eu aceitei, aliás ela conhece muito mais que eu a região.
Quando ela se arrumou, nós saímos conversando algumas coisas que vinham em mente.
Passamos por vários locais de moda e eu obviamente deixei meu currículo, costura também era a minha praia, vai que algum dia eu crio uma peça de roupa.
Fomos para algumas lojinhas e compramos algumas coisas para nós, não temos um gosto muito diferente.
Leticia: — "Ei tá com fome?" Balanço a cabeça positivamente e ela da um sorriso e me puxa pelo pulso até um local.
Paramos em frente a uma cafeteira, aquele cheiro doce me lembrava a infância, quando eu vinha aqui com a Leticia, ela sempre me consolava quando eu chorava por causa do meu pai não estar muito presente.
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*Flashback*
Era um dia chuvoso. As gotas de chuva batiam na janela, criando um ritmo constante e melancólico. Aline, uma garotinha de apenas oito anos, estava sozinha em seu quarto. O espaço, geralmente acolhedor e cheio de brinquedos coloridos, parecia opressor naquele momento. Ela segurava suas pernas com força, os joelhos encostados no queixo, enquanto lágrimas escorriam pelo rosto. Ela chorava. Chorava porque, no andar de baixo, sua mãe e seu pai estavam brigando novamente. As vozes elevadas ecoavam pela casa, cada palavra carregada de frustração e dor. Aline não conseguia entender todas as palavras, mas o tom era inconfundível. Ela sabia que a causa da briga era a ausência crescente de seu pai. Desde que ele começara a trabalhar mais horas, mal tinha tempo para a família. Antes, ele sempre estava presente para as histórias antes de dormir, para as brincadeiras no parque, para os jantares em família. Mas agora, sua presença tornara-se rara, quase um visitante em sua própria casa. Aline apertava ainda mais as pernas, tentando se encolher e desaparecer. Queria que tudo aquilo parasse, que seus pais voltassem a sorrir um para o outro como antes. Ela desejava que a chuva lavasse toda a tristeza, trazendo de volta os dias ensolarados que pareciam tão distantes. De repente, a porta do quarto se abriu lentamente. Uma figura pequena se aproxima dela. Ela se aproximou e sentou-se ao lado de Aline, envolvendo-a num abraço apertado. Aline sentiu o calor e a segurança daquele abraço, permitindo-se chorar ainda mais forte. Leticia: — "Vai ficar tudo bem, priminha" sussurrou a mais velha. Leticia: — "Vamos comer algumas coisas pra distrair a sua mente, a minha mamãe me deu dinheiro. Aí a gente lê uns livros porque eu sei que você gosta!" Leticia disse com um sorriso reconfortante. Aline levanta a cabeça lentamente e da um pequeno sorriso enquanto concorda com a cabeça.
