Secrets - Ferlane

8. Descoberta Inesperada

Alane POV

[...] Isso chupa assim mesmo... – aprova Fernanda, a voz rouca e os olhos fixos em mim, enquanto devoro seus mamilos com uma fome quase desesperada, meus dentes arranham levemente sua pele.

Estamos no sofá de sua sala, estou sentada em seu colo, meu corpo se encaixando perfeitamente no dela. — Gosta assim? – pergunto, minha voz abafada contra os seus peitos.

Ela não responde com palavras, apenas acena com a cabeça, mordendo os lábios, enquanto aperta com firmeza meu traseiro com uma mão, e com outra desliza pelo tecido fino da minha lingerie vermelha, provocando arrepios por todo o meu corpo.

De repente, seus dedos invadem minha calcinha, e meu corpo reage imediatamente, arqueando-se em surpresa. Um sorriso malicioso se forma em seus lábios ao sentir minha umidade. — Tá bem molhadinha... do jeito que eu gosto. — ela murmura, os olhos queimando de desejo e posse.

— Deus! – reviro os olhos, minha cabeça pende para trás, a voz se perde em um gemido assim que Fernanda me penetra sem pudor com dois dedos. O prazer é imediato, me tomando por completo, e meu corpo reage, movendo-se instintivamente contra a mão dela. — Isso é tão gostoso... — as palavras saem entrecortadas, mal audíveis, enquanto quico em seus dedos e busco desesperadamente uma intensidade maior. — Me fode com mais força – imploro, e Fernanda me olha com aquele sorriso diabólico, e obedece, acelerando os movimentos. Sinto o sofá ranger sob nós, mas nada importa, exceto o prazer que ela me dá. — Hmm... isso... desse jeito – aprovo, sincronizando meu ritmo com o dela.

Fernanda me observa com uma expressão predadora, apreciando cada reação, cada gemido que sai dos meu lábios. — Você é tão linda quando está assim... toda entregue — ela sussurra, pressionando seu polegar contra meu clítoris, enquanto seus dedos me penetram com uma força que quase me desfaz.

— Oh, Fernanda! – exclamo, minha voz alta e cheia de desejo, enquanto meu corpo se contorce, as ondas de prazer me invadindo sem misericórdia. — Eu vou gozar... Ah! – grito, sentindo o ápice se aproximar.

— Goza para mim, vai... goza bem gostosinho. Mela meus dedos de porra, encharca eles com todo teu prazer. — Fernanda ordena e meu corpo se curva, obedece, como se cada músculo e cada fibra estivesse em completa submissão à vontade dela.

Mas, no exato momento em que estou prestes a atingir o clímax, o toque do alarme me traz de volta à realidade. Ofegante, demoro alguns segundos para perceber que estou sozinha na cama. Sento-me, tentando acalmar a mente, enquanto a intensidade do sonho ainda lateja em meu corpo.

Nos últimos quatro dias, tenho sido constantemente perturbada por sonhos como esse, todos envolvendo Fernanda. Desde aquele beijo inesperado no elevador, ela não sai da minha cabeça, ocupando pensamentos e até mesmo meus sonhos.

Encosto-me na cabeceira da cama, e a cena do beijo no elevador surge na minha mente como um filme repetitivo. Foi tudo tão inesperado e fora de contexto que me deixou desorientada. Tento entender o que a levou a me beijar tão repentinamente. Mas, por mais que eu tente, não consigo encontrar uma explicação que faça sentido, e isso me perturba, pois não sei como interpretar o que aconteceu entre nós.

Depois de um tempo, decido levantar, tomo um banho e me arrumo para começar o dia, na esperança de distrair minha mente com a rotina. Já pronta, vou para cozinha, onde me junto à minha mãe para tomar café da manhã. Após refeição, sigo para o trabalho.

...

Chego ao prédio da Sheep Car com o coração acelerado e as mãos suadas. Hoje é meu primeiro dia de trabalho na empresa, e eu ainda estou tentando processar como tudo isso aconteceu tão rápido. Quando aceitei a proposta, achei que seria algo simples, uma sessão de fotos para as redes sociais e outros materiais promocionais. Mal sabia eu que estaria prestes a gravar um comercial de TV.