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𝐁𝐈𝐀𝐍𝐂𝐀 𝐎𝐍

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𝐁𝐈𝐀𝐍𝐂𝐀 𝐎𝐍

𝐭𝐫𝐞𝐬 𝐝𝐢𝐚𝐬 𝐝𝐞𝐩𝐨𝐢𝐬
𝟏𝟑:𝟐𝟕

depois daquilo eu e charlie nos aproximamos um pouco da forma que, bem, vocês entenderam

A chuva deixou ele doente e o fato de fazer um frio absurdo não ajudava muito

eu estava sozinha em casa então decidi ir ver se ele estava vivo, ele não vinha a nosso apartamento a dois dias e apesar de eu ter adorado aqueles dias, ele não ter vindo significava que alguma coisa aconteceu

bati na porta dele e o mesmo abriu me deixando levemente preucupada

seu nariz estava vermelho e ele estava enrolado em luan lençol, quando entrei no seu apartamento vi várias caixas de remédio encima do balcão

-a chuva acabou com você ein-falei irônica

-realmente é muito engraçado, eu sai correndo do mercado porque prescisava falar uma coisa muito importante para alguém e acabei pegando chuva-

-falar uma coisa para alguém? que como assi.. ah,entendi-falei percebendo oque ele tinha me dito

-então é minha culpa-falei

-eu não falei isso-ele disse se sentando no sofá

-eu sei que não, mas vou ficar aqui com você, vou cuidar de você, e vou ignorar o fato de que você me culpa, apesar de você ter livre arbítrio e ter saído na chuva porque você quis-falei me sentando ao seu lado

-ótimo, eu vou morrer hoje-ele falou

me aproximei dele e coloquei a mão em sua testa e em seu pescoço, vendo que ele estava com febre

-guarda esse lençol, você tá com febre-falei

-você é médica agora?-ele perguntou

-se você continuar assim eu vou deixar você morrer sozinho aqui-falei e ele revirou os olhos e deitou no sofá

[...]

eu já estava lá a duas horas, charlie ficava sentado todo enrolado nós lençóis e não falava nada, as únicas coisas que ele fazia era tossir e espirrar

ele nao era o cara mais tagarela do mundo mas também não costumava ficar tão quieto

era chato ficar perto dele enquanto ele estava assim,sentado com a mão na cabeça,abraçando uma almofada e com os olhos fechados,gostava mais de quando ele me irritava e fazia eu pensar em palavras complicadas para ofender ele

cheguei perto dele e coloquei a mão em sua testa e depois em seu pescoço,ele ainda estava com febre,muita febre

-levanta-falei me levantando do sofá e parando na frente dele

-oque foi agora?-ele disse se levantando

-você tá com febre,prescisa tomar banho-falei e puxei ele pelo braço,ele não disse nada,foi até o banheiro calado

empurrei ele pra dentro do banheiro e mandei ele entrar no box

-vai me assistir tomando banho também?-ele perguntou entrando no box de roupa e tudo

-apesar de ser uma ideia tentadora,eu só vim mandar você colocar a água no frio-disse

-ótimo,você pode ficar quentinha aí e eu tenho que tomar um banho gelado-ele falou e eu dei um suspiro

então pensei na forma que a minha mãe fazia comigo,que sempre me deixava melhor

não falei nada,tirei os óculos e coloquei na pia,soltei o cabelo,tirei os chinelos e entrei no box junto com ele

-você vai me dar banho?é sério isso?eu nem tirei minha roupa-ele falou olhando pras roupas dele

-não vou te dar banho seu idiota-eu falei e me virei,ligando o chuveiro fazendo a água gelada cair em nós dois

ele começou a dar pulinhos por causa do frio,a água molhou o seu cabelo todo o obrigando a passar a mao nele,e comigo não foi diferente

toda minha roupa ficou encharcada,meu cabelo longo estava pingando,como a água só molhava metade do corpo de charlie o vento deixava ele com mais frio,ele passava as mãos nos braços na tentativa de aquecer eles

eu só puxei ele pra perto e o abracei,fazendo a água molhar o resto do seu corpo,ele afundou o rosto em meu pescoço e passou os braços ao redor da minha cintura me puxando pra mais perto ainda

eu passei os braços pelo seu pescoço e passava a mão nas costas dele na tentativa de aquecer,eu o puxava pra mais perto na tentativa do calor do meu corpo ajudar um pouco em relação ao frio

-odeio ficar doente-ele falou com o rosto ainda afundado em meu pescoço,fazendo eu sentir a respiração dele em meu pescoço

[...]

fiz ele ficar embaixo do chuveiro por mais cinco minutos e então saímos do banheiro

ele me deu uma blusa e uma calça dele para que eu vestisse e agora eu estava tentando secar meu cabelo com uma toalha

-eu não me sinto melhor-ele falou se sentando no sofá

-mas vai-falei me sentando ao seu lado

-ah, não pense que vamos nos abraçar denovo-disse para ele

-não pensei-ele disse

-tem algum outro método medicinal que você queira testar em mim?-ele perguntou

-tem um que meu avô usava para me fazer calar a boca quando eu era mais nova, ele me dava vinho-falei

-se eu falo você reclama, se eu não falo você reclama-ele disse

-cala a boca-disse

-a coisa do vinho ainda funciona com você?-ele perguntou levantando do sofá

-não sei, talvez-respondi

-ótimo-ele falou

-ótimo por que?-perguntei

-tem vinho no armário-ele falou me fazendo rir

-eu venho te ajudar e você me trata assim, e muita gratidão para uma pessoa só-falei

-porque não está me ofendendo tanto quanto o normal? você tá doente também?-ele perguntou

-é porque você tá doente, mas pode ter certeza que quando você melhorar eu já vou ter várias ofensas pronta para dirigir a sua pessoa-falei enquanto via ele voltar para a sala com uma garrafa de vinho

-quer que eu te fale algumas para fazer você se sentir melhor?-perguntei e ele concordou com a cabeça

-bom eu vou te chamar de insuportável, dizer que você é um desperdício de espaço no mundo, perguntar se você tem casa, me questionar como ápolo suporta você, já tá se sentindo melhor?-questionei olhando para o garoto que ria daquilo enquanto abria a garrafa

-isso sempre faz eu me sentir melhor, obrigada-ele disse

-de nada-respondi


























capítulo mais curtinho aq

𝐉𝐔𝐒𝐓 𝐂𝐀𝐒𝐔𝐀𝐋-𝐂𝐇𝐀𝐑𝐋𝐈𝐄 𝐁𝐔𝐒𝐇𝐍𝐄𝐋𝐋Onde histórias criam vida. Descubra agora