Capítulo 48

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Votem bastantee!! por favorr!!


Bia Pajuelo

Estivemos a jogar alguns jogos, jogamos uno, monopólio, cluedo e outros. Agora eram quase oito horas e o Iván tinha o seu telemóvel em mãos com a app da globo aberta enquanto estávamos a escolher o que íamos mandar vir de jantar.

- Mandamos vir pizza?- perguntou o Nico.

- Eia não me apetecia nada.- disse o Pablo.

- Nem a mim.- disse a Marina.

Olhei para o Chico e ele sorriu assim que percebeu que ambos pensávamos na mesma coisa.

- Nós queremos sushi.- disse o moreno referindo-se a mim e a ele.

- Já sabia.- disse o meu irmão e riu-se.

- Mandamos vir sushi então?- eu perguntei.

- Que remédio.- disse o Pablo.

- Até parece que tu não gostas.- eu disse.

O Iván escolheu vários menus com diversas peças e mandou vir. Esperamos cerca de dez minutos e ouvimos a campainha, soltei do sofá e fui em direção á porta animada, ao sair da porta da sala ouvi-os a rirem-se da minha animação, abri a porta e deparei-me com o entregador da globo, dei dois passos para trás quando me apercebi que era o rapaz do bar, o moreno alto de olhos verdes, mais precisamente o Afonso.

- Olá outra vez.- o moreno disse e sorriu.- bia não é?- ele disse enquanto passou a língua pelos seus lábios.

- Uhum é.- eu disse e a minha voz saiu demasiado fraca, merda.

- Então? estou te a deixar nervosa?- ele disse e avançou um passo.

- Não! será que me podes dar o meu pedido?- eu pedi.

- Vou receber alguma coisa em troca?- o rapaz disse.

- Um soco só se for.- disse o Iván.

Olhei para trás rapidamente e vi-os a todos a aproximar-se, o meu melhor amigo aproximou-se de mim e agarrou no meu pulso puxando-me para perto dele.

- Não deves ter ouvido bem da última vez tu.- disse o Chico enquanto se aproximava do Afonso.

- Não tenho culpa da tua namorada ser toda boa.- o Afonso disse.

Assim que disse isso sorriu de canto e quando se preparava para dizer algo mais foi surpreendido por um soco do Chico, o Afonso caiu ao chão e colocou a sua mão no olho esquerdo, onde havia levado o soco, levantou-se e aproximou-se do Chico e deu-lhe um soco também, o Iván e o Pablo meteram-se e eles começaram todos á pancada, o Nico tentou tapar-me os olhos para que eu não visse aquilo mas eu tirei as suas mãos da minha cara.

- Amor para!!- ouvia a Marina a dizer vezes sem conta.

Olhei então para o meu irmão que segurava agora o pescoço do Afonso, estava completamente enervado, nunca o tinha visto assim.

- Se um dia eu te vir a tentar falar com a minha irmã de novo, ou que te aproximes dela, qualquer coisa, eu juro que acabo contigo.- ele disse.

- TÁS ME A OUVIR BEM?- o meu irmão gritou e apertou com força o pescoço do Afonso.

- Estou! não volta a acontecer.- disse o Afonso.

O meu irmão largou-o e o Afonso fez um esforço enorme para se manter em pé, o Pablo foi até á caixa da moto e pegou nos nossos pedidos, passou pelo Afonso e deu-lhe um joelhada nos tomates, o Afonso gemeu de dor e encolheu-se no chão, levantou o seu olhar, até mim. O Chico seguiu o olhar do Afonso e assim que percebeu que ele olhava para mim deu-lhe dois pontapés fortes na barriga, mas mesmo fortes, como se estivesse em campo a chutar uma bola, depois baixou-se e colocou-se frente a frente ao Afonso.

Para sempre nós - Francisco ConceiçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora