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José: Pequena Sn, como vai?

Sn: Vou bem, e o senhor?

José: Vou bem, graças a Deus. Vai comprar alguma coisa?

Sn: Sim, o sorvete e alguns doces. - disse, pegando o sorvete.

José: Você e o bomba brigaram?

Sn: Bomba? Ah, o Katsuki. Não, pelo que eu saiba não. Mas por quê?

José: É que ele não está com você, então pensei que estavam brigados.

Sn: É difícil a gente brigar ao ponto de ficar sem se falar. No máximo, uma cadeira nas costas, um tapa, chute, soco, voadora. Tirando isso, nada mais.

José: Como vocês ainda não se mataram?

Sn: Me faço a mesma pergunta. - ficaram conversando mais um tempo até algumas pessoas entrarem. - Eu já vou indo, até, Zezé.

José: Até, pequena Sn. Fala para aquela bomba tomar jeito.

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Xxxx: E aí, Sn! - falou atrás dela, colocando a mão em seu ombro, fazendo a garota se assustar.

Sn: Que susto, cabelo de merda!

Kirishima: Desculpa. Tá andando muito com o Bakugou, tá até me chamando desse jeito.

Sn: Foi por impulso. O que você está fazendo aqui?

Kirishima: Vim dar uma volta, e você?

Sn: A mesma coisa. Aproveitei e comprei meus doces. Quer um?

Kirishima: Valeu. - disse, pegando um pirulito. - Vou aproveitar e ir na casa do Bakugou. Falando nisso, vocês moram perto um do outro, né?

Sn: Sim, a gente é vizinho. - pegou um pirulito de energético.

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Kirishima: Tchau, Sn! - correu para alcançar o Katsuki, que estava na porta chegando de algum lugar. - BAKUGOU, ME ESPERA!

Sn: Tchau... - entrou em casa, tirando os sapatos. Olhou para o celular e percebeu que era uma da tarde e que não tinha almoçado ainda. Comeu topokki e foi para o quarto. Escovou os dentes e, para passar o tempo, resolveu desenhar.

Enquanto desenhava, Sn ouvia vários gritos de Bakugou e de Mitsuki. Estava até com dó de Kirishima. Já tinha terminado de desenhar, o desenho até que ficou bonito. Pensando no que ia fazer, ouviu passos subindo as escadas. A garota se perguntou se não havia trancado a porta.

Hiroshi: Filha, cheguei. - disse, abrindo a porta.

Sn: Que susto, pai! Por que não me avisou que viria mais cedo? - disse, olhando para ele.

Hiroshi: Eu te avisei, você que não olhou as mensagens que eu te mandei.

Sn: Mensagens? - olhou para o celular, vendo duas ligações perdidas e mensagens de seu pai. - Desculpa por não ter visto, estava no silencioso.

Hiroshi: Sem problemas.

Aurora: Cheguei também. Oi, meu amor. - deu um selinho no marido. - Oi, minha filha. - deu um beijo em sua testa. - Se preparem que hoje tem fofoca.

Hiroshi: Também tenho.

Sn: Infelizmente eu não tenho.

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Sn: Quem vai contar primeiro?

Aurora: EU! - fuzilou meu pai com os olhos.

Hiroshi: À vontade. - chegou mais perto de Sn.

Aurora: Semana passada, chegou uma mulher com a maior cara de desesperada, dizendo que não menstruava há dois meses e que estava enjoada. O que a gente pode pensar disso? Gravidez. Mas o que eu não entendi foi que, nas primeiras consultas que ela passou comigo, ela comentou que queria um filho. Estranhei e perguntei para ela por que estava desesperada se disse que queria um bebê.

Hiroshi e Sn: 🤨🤨

Aurora: Fiquei com a mesma cara que vocês. Perguntei se ela queria fazer o teste, e ela falou que iria esperar mais um mês. Se não descesse para ela, ela voltaria. E o que aconteceu? Ela voltou. Fiz o teste, e depois de algumas horas, estava pronto e deu positivo. Liguei para ela e falei para ir buscar o teste.

Aurora: Na hora que ela viu que deu positivo, a moça só faltou cair para trás. Ela ligou para duas pessoas que ficaram super felizes. Pasmem: eram dois homens. Os dois pediram o endereço, e OS DOIS apareceram lá. A bichinha ficou branca; acho que ela pensou que cada um iria em um horário. Começou xingamento dali e daqui, uma treta das boas. Não que eu goste.

Hiroshi e Sn: 😮🫢

Aurora: Um de terno preto levou um soco no olho, e o outro, que estava de blazer branco, levou um também. Foi soco e chute de todos os lados. Tivemos que chamar a polícia. Mas como eu não sou boba nem nada, perguntei para a moça se ela iria me contar de quem era o filho depois, e ela falou que sim.

Sn: Passada. Depois a senhora termina. Vai, pai, sua vez.

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Amigos De Infância - Katsuki BakugouOnde histórias criam vida. Descubra agora