A Hospedagem.

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   Sanemi estava andando por alguns minutos, procurando algum local onde ele e o Giyuu pudessem passar a noite. Giyuu depois de um tempo se encontra dormindo nas costas do Shinazugawa, e logo após isso, Shinazugawa encontra uma hospedaria aberta, e logo entra nela. Assim que ele entrou, ele foi à recepção para saber se havia quartos disponíveis, felizmente tinha, porém, só havia um único quarto que não estava sendo utilizado.
   Mesmo tendo apenas um quarto disponível, ele aceita, e paga pela hospedagem, tanto a dele, tanto a de Tomioka, ele sobe as escadas com Tomioka em suas costas e vai até o quarto disponível, e adentra nele. Assim que ele entra, Shinazugawa fecha a porta e coloca Tomioka confortavelmente no único colchão que havia no quarto. Assim que Shinazugawa coloca Tomioka no colchão, ele vai até o banheiro, pra tomar banho depois da longa noite.

  Enquanto o albino tomava banho, o moreno estava acordado. Alguns minutos depois, Sanemi sai do banheiro com uma toalha enrolada em sua cintura, e dá de cara com Giyuu acordado vendo-o, uma cena bastante constrangedora, para ambas as partes.

  Sanemi olha pro outro que aprecia o encarar e diz:
“Tá olhando o que em? Perdeu algo em mim, foi?”
Ele diz em um tom grosseiro, algo normal, mas também bastante envergonhado.

  Giyuu  desvia o olhar, aparentemente envergonhado e com um leve rubor nas bochechas, quase imperceptível, e fala:
“Não é nada... Desculpe-me”

Sanemi se recompõe e vai até o outro homem que está sobre a cama e diz:
“Tá, tanto faz. E vai tomar banho, tá precisando, e também eu preciso colocar uma roupa e com você olhando, não vai dá!”

Giyuu entende, e se levanta da cama, mas com o olhar desviado, fala:
“Está bem, mas só tem um problema, o corte, ainda tá ruim, e eu mal consigo caminhar...”
Antes que ele pudesse terminar a frase, surpreendentemente, o albino o pegou no colo e o levou até o banheiro.
“Pronto, mais algum problema, Tomioka? Ou quer que eu te dê banho também?”
Diz o albino sorrindo, mas irritado.
Tomioka olha pra ele e o agradece pelo o que acaba de fazer.

  Sanemi sai do banheiro levemente irritado, mas com um rubor nas bochechas, mas se acalma e se veste, mas não consegue esquecer da vergonha que passou ao se lembrar que Tomioka o viu apenas com uma toalha enrolada em sua cintura, era algo extremamente irritante, tão desconfortável pra ele, mas de alguma forma , algo tão estranhamente bom de sentir, era algo estranho para o Shinazugawa, esse sentimento, essa emoção... Ele odiava Tomioka, não gostava de nada que o envolvesse, mas, por que ele se sentia atraído pelo mesmo ser que ele jura tanto odiar? Ele não sabia, e também não queria saber, sua cabeça estava em um turbilhão de pensamentos, idéias, algo totalmente estressante pra ele, mas mesmo sendo estressante, não era algo errado, não era uma mentira, mas ele não aceitava, pra começo de conta, ele nem sabia.

  Após Sanemi sair do banheiro, Giyuu logo foi tomar banho na banheira, pra não esforçar a perna machucada e também assim ele poderia ficar mais calmo, quieto e  assim, claramente, mais pensativo, ele se limpava, mas ao mesmo tempo pensava em tudo o que acabara de conhecer, era algo estranho, mas fazia bem, algo que Giyuu não sentia a tanto tempo. Sanemi agindo diferente do que normalmente agia como ele, isso era estranho, mas de alguma forma, ele gostava disso. Mas ele começou a ignorar isso, não era bom, não na cabeça dele, e apenas continuou a se banhar normalmente, mas ainda havia alguns pensamentos perdidos sobre o assunto, era algo que não saia da cabeça dele, mas também não sabia como sequer entrava esses pensamentos repentinos.

  Tomioka terminou o banho, e vestiu uma roupa para dormir, uma roupa que estava à disposição no quarto da hospedagem, e que servia perfeitamente nele. Ele se vestiu e andou cuidadosamente até a porta do banheiro para ir até onde estava o colchão, para que pudesse dormir. Assim que ele sai do banheiro, vê Shinazugawa deitado na cama, ainda acordado, mas de uma forma rara de ver, ele estava quieto, em silêncio e aparentemente pensando. O que havia acontecido com ele?

  Tomioka estranhou, mas apenas foi para a cama com dificuldade, por causa do corte em sua perna, e  se deitou ao lado de Shinazugawa, mas com as costas viradas ao lado contrário do mesmo, fechou os olhos e levemente foi pegando no sono, mas já o albino, ainda não havia dormindo, e parecia longe disso, apenas olhava pro teto, calado, pensando, e de vez em quando olhando o moreno, aparentemente dormindo, e mesmo não querendo admitir pra si mesmo, Shinazugawa achava-o fofo dormindo.

  Depois de um tempo pensando sem fazer nada, apenas deitado olhando pro teto, Shinazugawa decide tentar dormir, e assim faz, mas falha miserávelmente, mas então ao olhar do lado, vê Tomioka, dormindo tranquilamente, tão... Perfeitamente. Ao ver Tomioka tão lindo dormindo em sua frente, ele leva a sua mão a um fio de cabelo que estava tapando o rosto tão sério e angelical dele. Ao retirar o fio de cabelo, ele observa a cara do suposto homem que ele tanto diz odiar, por que era tão belo? Tão lindo? Tão bonito? Era difícil para ele digerir isso, em sua mente, isso era impossível.

  Depois disto, Shinazugawa acaba adormecendo, tão tranquilo. Horas se passam e eles estão dormindo normalmente, eles dormem e se movem pra uma melhor posição para que possam dormir, uma que seja confortável, e encontram isso um no outro, e portanto, dormem colados, tão aconchegados um no outro.

 Horas se passam e eles estão dormindo normalmente, eles dormem e se movem pra uma melhor posição para que possam dormir, uma que seja confortável, e encontram isso um no outro, e portanto, dormem colados, tão aconchegados um no outro

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Passam horas dormindo desse jeito, de um jeito tão confortável pra eles, um jeito que talvez nunca tenham dormido antes e que talvez nunca durmam assim novamente.
Esse era simplesmente o melhor sono que ambos tiveram, mesmo que não saibam, com certeza, eles gostaram, mesmo não se lembrando disso.

De alguma forma, a vida deu um jeito de os juntar, mesmo que por um instante sequer, de uma forma ou outra, durando ou não, mesmo que não queiram aceitar ou não quererem admitir, no destino, ninguém pode intervir.

Quando se odeia, também se ama - SaneGiyuuOnde histórias criam vida. Descubra agora