Capítulo 8

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Giovanna Angel

De uns dias pra cá, eu comecei muito a notar uma agitação ao meu redor, na verdade, eu já venho notando isso á uns 16 meses, não sei se isso é coisa somente da minha cabeça ou estou ficando louca de vez.
É como se tivessem pessoas me observando, observando cada passo meu, ou pode ser apenas paranoia minha, contei a minha mãe, pois ela é a única que sempre me entende, mas mesmo ela, disse que deve ser coisa da minha cabeça pois nunca percebeu isso quando anda comigo.

Bom, então resolvi que a partir de hoje eu vou parar de tomar aqueles remédios, pois a única coisa que eles me ajudaram foi em eu sentir mais sono que o normal.
Mas não posso contar isso para minha mãe, ela não irá entender!
Mas será somente um teste, porque se ele realmente estiver me ajudando e só eu não estou percebendo?
Até porque faltam somente dois meses para eu lançar os meus livros, não posso ficar louca antes disso, seria muito azar para uma pessoa só.

Depois de quase 3h e meia, eu finalmente decido voltar para casa, já li muito hoje, preciso descansar!
Meus pais sempre dizem para eu aproveitar direito as minhas férias do trabalho, mas o único jeito que eu aproveito é lendo ou escrevendo.
Mas eles nunca vão entender.

***: Olá...quanto tempo pequena!

Eu: Olá?
Quem é você?

***: Não lembra de mim meu amor?

Eu: Moço, dá licença, eu preciso ir para casa.

***: Ah, tudo bem, eu te deixo lá.

Eu: Eu não preciso moço!

***: Isso não foi um pedido, foi um aviso meu bem!

Eu: Eu não tô de brincadeira!-Falo tirando uma mine faca do meu bolso e colocando em sua garganta.

Eu: Vaza.

***: Olha só, a gatinha é perigosa.

Eu: Eu tô mandando.- Falo apertando mais a faca em sua garganta, fazendo um leve arranhão.

***: Tem certeza que quer agir assim com o seu próprio noivo, princesa?

***: hm?

Eu fico perplexa por um momento ao ouvir essas palavras, mas logo volto a minha postura, mas dessa vez, muito irritada.

Eu: Hein?

Eu: Já que você é o meu noivo...poderia fazer o favor de agradar a sua noiva, obedecendo ela?- Sussurro em seu ouvindo.

***: hahahaha...as vezes você é bem engraçadinha, gatinha raivosa.-Fala segurando o meu pulso, colocando a faca, agora contra o meu pescoço.

Ele é muito mais forte que eu, e alto também.
Consigo perceber que agora, a biblioteca está completamente vazia.

Eu: Quem é você?
E o que pensa que está fazendo?

***: Eu sou o seu noivo princesa, e eu só estou reivindicando o que é meu por direito.-Fala se afastando de mim.

Olho para ele, percebendo que já o vi antes, mas onde? E quando? Mas me parece familiar...

***: Vamos, precisamos ir para casa. Seus pais vão ficar preocupados!

Eu: E é por esse exato motivo que eu não vou para casa com você.
Eles sempre dizem, "não entre em carro de estranhos, é perigoso!".

***: Hahaha eles tem um ponto. Mas há uma grande diferença entre você entrar por livre e espontânea vontade e ser obrigada!

Ok, agora definitivamente, estou sendo sequestrada por um cara que se diz ser meu noivo, e a única escapatória agora é gritar.

***: Nem pense nisso princesa!

***: Não vai querer um castigo no primeiro dia morando comigo, vai?

Eu: Hein?-Ele leu meus pensamentos?

Ele pareceu me ignorar, e continuou calado e me obrigou a entrar em um carro, juntamente com mais um tanto de carros atrás de nós, pareciam seguranças, mas porque ele precisava de tantos seguranças? Ele era algum famoso que eu não conhecia? Não, definitivamente não!

***: Quer saber de uma coisa?
Oh motorista, muda a rota.

Eu: É O QUÊ? ENLOUQUECEU?

***: Você está sendo muito desobediente, então resolvi levá-la para a minha casa ao invés da sua.

Eu: Sem chance.-Ele me olha de uma maneira fria e assustadora, como se fosse me matar ali mesmo se eu não o obedecesse

Resolvi ficar quieta, já que não havia nada que eu poderia fazer naquele momento.

Bom gente, me desculpem pelos erros ortográficos.
E também, posso demorar para colocar os capítulos, porque não é sempre que estou com muita criatividade!

Espero que gostem e boa leitura!❤️

Continua...

Minha Garotinha problemáticaOnde histórias criam vida. Descubra agora