Capítulo 4

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Harry não viu Snape por quatro dias. Acordou cedo, foi para a academia e assistiu ao nascer do sol na Ala Leste. Mas Snape nunca se juntou a ele. Sua ausência deixou Harry mais agitado.

Harry entrava no Salão Principal, seus olhos olhando para Snape, furioso ao ver seu cabelo levemente úmido. O idiota ainda estava correndo, Harry sabia disso, mas mudou seu horário ou rota para evitá-lo especificamente. O peito de Harry doeu.

Ele não estava dormindo bem. Harry se dedicou aos trabalhos escolares e aos estudos, mas isso não foi gratificante e foi deprimente. Ele estava confuso e excitado, seu único impulso e missão era apenas olhar para Snape novamente. Ele foi alimentado por uma energia caótica implacável. Depois de mais uma noite sem dormir, Harry levantou-se da cama, vestiu suas roupas de ginástica e caminhou até a academia.

Os corredores estavam quase todos silenciosos a esta hora da manhã, quase ninguém estava acordado. Harry virou a esquina em direção ao ginásio e deu de cara com um corpo sólido. Harry gemeu de triunfo ao ver os grandes olhos negros e os membros pálidos e luminosos. Aquele coque irritante!

O Professor Snape parecia assustado ao vê-lo, mas Harry observou enquanto ele lentamente ganhava controle sobre seu rosto, assumindo sua expressão neutra normal e ilegível. Isso irritou Harry. Ele queria ver se Snape estava tão afetado quanto ele. Que os últimos quatro dias o torturaram da mesma forma que quase mataram Harry. Ele queria ver Snape perder o controle.

Snape lançou-lhe um olhar frio e passou por ele, mas Harry tinha outros planos. Ele agarrou um punhado da camiseta suada de Snape e o empurrou de costas no armário do ginásio, abrindo e fechando a porta com magia sem varinha. O armário era pequeno e escuro, a única luz que entrava pela parte inferior da porta. Foi o suficiente para Harry ver o olhar selvagem e incrédulo nos olhos negros de Snape.

— Potter! O que -

Harry chupou o sal suado do pescoço de Snape, amontoando-o em uma das prateleiras de equipamentos. Ele continuou beijando, lambendo e sugando a pele em direção à orelha de Snape, a energia caótica o impulsionando para frente.

— Você não pode — Harry sussurrou com raiva no ouvido de Snape, — me deixar desfeito em sua sala de aula e então me ignore como se isso não acontecesse há quatro dias! — Ele sentiu Snape estremecer embaixo dele. Ele não empurrou Harry para longe.

Ele puxou para baixo a gola da camiseta de Snape, até onde o tecido permitia, e começou a beijar e lamber o sal de sua clavícula, mordendo levemente o osso saliente. Snape engasgou em resposta, e Harry soltou o colarinho para enfiar as duas mãos dentro da camisa, passando-as ao longo do peito liso de Snape e explorando os sulcos de seus músculos e costelas com as pontas dos dedos. Harry empurrou a camisa de Snape ainda mais para cima e seguiu o caminho que seus dedos faziam com a língua e os lábios, saboreando o máximo que pôde da pele fresca de outono de Snape.

Snape arqueou-se na boca de Harry com um gemido estrangulado do fundo de seu peito, e foi toda a validação que Harry precisava. Ele agarrou um dos mamilos eretos de Snape e passou os dentes nele.

— Porra! — Snape gritou, e foi a coisa mais maravilhosa que Harry já tinha ouvido.

Harry pressionou seu corpo contra ele. Ele queria que Snape sentisse o quão duro ele era por ele. Que mostrasse a ele o quanto ele o queria. Ele observou os olhos de Snape se arregalarem e escurecerem quando ele sentiu seu pau duro esfregar contra o seu. Eles gemeram em uníssono enquanto Harry apertava seus quadris, sua boca fechando-se sobre o pedaço de pele entre o ombro e o pescoço escultural de Snape, sugando uma marca vermelha na porcelana. As mãos de Snape seguraram a prateleira atrás dele e ele praguejou novamente enquanto se arqueava para encontrar os quadris de Harry repetidas vezes. Os sons incoerentes que Snape fazia impulsionaram seus quadris para frente enquanto ele gemia em seu pescoço.

Harry passou a língua pelo torso de Snape enquanto ele caía de joelhos na frente dele. A cabeça de Snape caiu para trás e ele girou os quadris contra o peito de Harry, tentando obter o máximo de fricção possível. Harry gemeu perto do umbigo de Snape, mergulhando a língua lá dentro, o que lhe rendeu um grito estrangulado vindo de cima.

Harry olhou para ele, encontrando seus olhos escuros, e usou a língua para lamber o sal entre a pele e o cós do short de corrida. Snape sibilou e girou os quadris novamente, os olhos arregalados e desesperados.

— Por favor... — Snape implorou com voz rouca, e Harry ficou feliz em obedecer. Em um movimento, Harry abaixou o short e o engoliu. Snape balançou os quadris, forçando-se profundamente na garganta de Harry, fazendo-o engasgar. Ele gemeu perto de Snape. Ele adorava vê-lo perder o controle assim. Ele balançou e chupou e usou as mãos para explorar o peito de Snape e mantê-lo preso na prateleira atrás dele.

— Oh... — Snape ofegou, — ...porra! — ele arqueou o peito nas mãos de Harry enquanto continuava a adorar seu pênis com a boca. Ele moveu uma das mãos para a base do pau de Snape, acariciando e chupando em conjunto.

— Harry... — Snape choramingou, Harry olhou em seus olhos e tentou enviar-lhe um sinal para soltá-lo. Harry soltou a mão que o mantinha preso contra a prateleira. De alguma forma, Snape recebeu a mensagem, porque agarrou a cabeça de Harry e empurrou os quadris mais algumas vezes na boca de Harry com abandono selvagem antes de descer pela garganta com um grito.

— Harry... — Ele gemeu novamente enquanto Harry engolia até o último pedaço dele. Harry sentiu os dedos de Snape penteando seu cabelo e estremeceu de necessidade. Foi o primeiro toque proposital que Snape deu em seu corpo faminto e ele se inclinou para ele com um gemido.

Snape saiu da boca de Harry e puxou seu short. Ele caiu de joelhos, juntando-se a Harry no chão, ajoelhando-se na frente dele. Snape enfiou uma de suas mãos lindas e elegantes na frente do short de ginástica de Harry e envolveu o pênis de Harry com os dedos. Harry apoiou a cabeça no ombro de Snape quando começou a acariciar.

— Tão bom... — Harry gemeu.

Harry estava tão excitado que sabia que não demoraria muito.

— Professor... — Harry choramingou no ombro de Snape. Snape bombeou-o mais rápido e Harry mordeu-o com força no ombro quando ele gozou com um gemido.

Snape enxugou o esperma de Harry em sua camiseta suada e então envolveu Harry em seus braços, beijando o topo de sua cabeça enquanto Harry ofegava e descia do orgasmo. Harry se derreteu no abraço, esfregando o nariz no pescoço de Snape.

Mas a ternura não foi feita para durar. Depois de alguns minutos, Snape se desvencilhou de Harry e, sem olhar mais, levantou-se e saiu do armário. Deixando Harry ajoelhado no chão.

Post-Run Snape | SnarryOnde histórias criam vida. Descubra agora