Capítulo 3: Hyuna

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Em um campo verdejante e calmo, Hyuna estava sentada, refletindo sobre o que teria acontecido desde aquela noite e em como poderiam fugir daquele local

— Desde o Jardim de Infância até aqui, nada é real.. O que seria real então? Nós somos presos à isso, ligados à essa coisa. Eles fazem isso por puro entretenimento, e eu ódio isso! — A frustação tomava conta de seu ser de forma que era evidente em seu olhar

— Entretenimento! Essa é a chave de tudo para eles. Oque somos então, humanos de estimação? Objetivos de aposta? Do que isso importa agora? — A raiva se alastrava cada vez mais em dentro de si, que acaba dizendo em voz alta sem perceber

Ao fundo se ouviam passos, alguém se aproximava de Hyuna

— Mas veja pelo lado bom. — Se senta ao lado de Hyuna

— E novamente chega o mesquinho com o complexo de príncipe que não me deixa em paz. — Ela revira os olhos e grunia baixo com sua voz ao perceber quem havia se aproximado de si. — E qual seria o lado bom? — Sua voz sai de maneira totalmente estressada e de mal-humor. Claramente ela não queria estar presente naquele momento

Luka ignora o tom de sua voz e continua a falar como se nada estivesse acontecendo nesse momento

— Você terá tempo para pensar em alguma estratégia, que com certeza será perfeita. Afinal, e1les não sabem o que nós sabemos, logo poderemos pega-los desprevenidos. — Luka contemplava suas palavras com o mesmo sorriso malicioso que ele possui. Esse que já virou sua marca registrada

Hyuna odeia incontrolavelmente esse sorriso, todas as lembranças das quais ele lembrava. Seu sangue fervia ao lembrar que foi esse mesmo sorriso que foi dado minutos antes a morte de seu irmão Hyun Woo

Hyuna fecha seu punho com força, suas veias crescem pelo seu corpo assim como o desejo ensurdecedor de espancar Luka. Tendo que conter essa vontade ela de vira para o lado com uma cara séria para não bater no mesmo

— Por que se viras? Tem algo de errado? — O sorriso aumentava cada vez mais em seu rosto, se transformando de orelha a orelha

— por que você ainda insiste nisso? —  Tentando manter a calma que lhe restava, sua voz sai em um tom quase que completamente agressivo

— Hã?

— Não se faça de desintendido! Por que você nunca sai de perto de mim? — A raiva se exala ainda mais em sua fala, fazendo Luka a olha-lá confusamente. — Eu não pedi alguma companhia alguma para ficar aqui, muito menos a sua.

— Qual o motivo de ser tão agressiva assim? Você não agia assim comigo antes. — Seu sorriso diminui é a confusão em seu olhar aumenta. Era como se algo em seu interior tivesse sido machucado

— Não ouse falar de passado na minha presença! Pensa que esqueci o que você fizera? Não passas de um assassino.

Luka suspirava profundamente. Alguma coisa mudou, o sorriso de antes que estava em seu rosto já havia caído com as palavras gélidas vindas de Hyuna

— Eu vou ainda ter que te dizer? Não eu não matei o seu irmão! Você não acredita em mim? — Seu rosto se entristecia ao ter que dizer essas palavras

Talvez seria possível haver algum resquício de culpaq em seu interior?

— E por que eu deveria acreditar nas suas mentiras?

Era como se houvesse algum tipo de névoa tão fria quanto o Alasca ou qualquer outra coisa saindo de sua boca a cada recitarp. Isso de alguma forma abalou Luka, que tentou não demonstrar

— Eu vi com os meus próprios olhos! Vocês dois caídos sobre a grama e meu irmão com a cabeça em cima de uma pedra envolta de uma possa de sangue... — Hyuna aparenta se lembrar claramente daquela cena tão deplorável. — Apenas de  lembrar já dá repulsa

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