Capítulo 4: Olhares sobre mim

110 11 52
                                    

Till  estava dormindo tranquilamente em seu quarto

Sua expressão neutra acabará de se tornar séria como se alguma coisa o incomodasse e ele tentasse evitar, era morno e gentil como se fosse. Mas logo se afastava e se se virou de posição

Cerca de cinco minutos depois, sendo agora 6:00 da manhã Till acorda. Sentado em sua cama ele pensa sobre o sonho que tivera

Ele estava em um jardim espesso, era bem cheio, havia um alto canteiro de rosas e outras flores. Seu mural, no qual separava o jardim do resto do local a fora era feito de ramos de plantas. Parecia que o mesmo escondia algo, algum segredo em seu interior, bastante calmo, sem barulheira do seu dia a dia. Ele estava sentado ali desenhando, enquanto aproveitava o silêncio do local. Mas logo acorda

— Esse lugar.. onde ele ficaria? É um bom lugar para se passar o tempo. — Para por um momento refletindo sobre o local, esse jardim de certo modo era tão.. misterioso? Parecia real de certa forma. — De qualquer forma eu devo seguir o meu dia, não deveria pensar tanto sobre.. é apenas um sonho, não seria real.

Till seguiu com sua rotina normalmente. Se levantou de sua cama, seguiu até o banheiro para lavar o rosto

Parecia muito pensativo, como se estivesse a mercê da realidade. Quando se da conta percebe que a torneira tinha vazado a água que jorrava e o mesmo acaba molhando sua camisa e meias

— E começamos o dia muito bem, e de meias molhadas. — Dizia em um tom sarcástico enquanto fechava a torneira

Ao sair de casa. Till se sente um tanto desconfortável com a sensação de ser observado, então decide dar uma volta sobre o campo para se distrair

Momentos depois. Se senta a um banco próximo de si para descansar e fica ali por cerca de 8 minutos até que Sua aparece para lhe fazer companhia

— Por aqui é bem calmo, não acha till? — Falava sentando-se ao banco junto a Till

— Realmente, é um bom lugar para se descansar. — De repente o som do silêncio paira sobre o ar, constrangendo ambos. Mas logo isso é interrompido por Till. — As vezes eu penso: quão grande seria esse lugar?

— Deve ser imenso assim como o desejo de fugir... Eu realmente não queria que isso não fosse real! Tudo o que a gente presencia e vê, não passa apenas de uma farsa. — A sinceridade em sua fala era convicta, o desejo também. Dividida sobre o que fazer, ela abaixa sua cabeça no intuito de se afastar de seus pensamentos e realidade

— Eu entendo como você se sente.. É tão cansativo viver assim, sendo tratado apenas como um objeto de aposta e entretenimento...

— Entre todos aqui, parece que nenhum além de nós mesmos expressão esse desejo incessante de lutar contra. Apenas a gente.. Entretanto, eu posso confiar em ti para a realidade. — Ela soluça entre palavras e lágrimas ainda quentes escorriam por seu braço. Num respirar (mesmo que entupido), consegue eliminar a tristeza em sua face, erguendo-a ao mundo. — Aliás, eu não te perguntei com você está ou o seu dia. Isso foi desrespeitoso da minha parte, eu sinto muito. — O vento seca delicadamente seus cílios que estavam molhados. Ao perceber o que havia feita, se vira encarando Till para pedi-lhe desculpas

— Esta tudo bem, não se preocupe. Quanto a mim, eu apenas me sinto um pouco observado no momento. É como se tivessem vários olhares sobre mim.. Apesar disso, o meu dia segue naturalmente. E o seu? — Devolve o olhar que foi dado por Sua

— O meu também vai bem normal. Você já tem uma ideia de quem vem te observando?

— Infelizmente não...

Mizi passava por ali perto e acaba percebendo os dois que estavam sentados conversando. Logo, os cumprimenta de longe sorrindo. Isso deixava Till completamente comovido por seu belo sorriso e resplendor. Sua face, beleza, modo de agir e pensar são tão lindos que o deixam hipnotizado pela sua figura encantadora. A atmosfera e ambiente ao seu redor se transformam, tudo tão perfeito e adocicado. Seus olhos traçam cada dado e vêem quando ela se vai

RecomeçoOnde histórias criam vida. Descubra agora