Poguelandia

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Desde o início, sempre foram os Kooks e os Pogues, algumas pessoas tem tanto e outros, não tem nada! Sempre foi dessa forma e querem que continue assim!
Algumas pessoas aproveitam a situação, outras lutam contra-ela. O ouro do Merchant tem haver com isso, para o pai do John b e para ele o tesouro era a solução, a forma de igualar as coisas, a vitória dos Pogues.. mas chega uma hora, em que você questiona. O tesouro era uma saída ou uma armadilha?

Depois daquilo tudo, todos nós fomos tão longe que chegamos numa ilha do Caribe. E é aqui que iremos viver daqui para frente, já estávamos a uma mês na ilha e estávamos vivendo bem!

Eu e o JJ estávamos fazendo uma bandeira com o nome inventado da nossa ilha, eu estava sentada na areia vendo ele escrever com um pedaço de galho molhado.

Sorrio enquanto intercalo o olhar entre o JJ e entre o mar que estava lindo e complementado pelo sol.

- Vou ir pendurar, gatinha!

Ele fala me olhando com um sorriso, enquanto segura a nova bandeira.

- Vai lá, vou te ver daqui de baixo!

Eu respondo sorrindo e vou um pouco para trás, para conseguir ver ele pendurar a bandeira da "Poguelandia"

A bandeira estava escrita "Poguelandia" e em baixo tinha um galo desenhado com um biquíni de coco e pantufas nos pés, deitado com as mãos atrás da cabeça e com um um baseado na boca, parecendo "relaxar"!

- UHULLL VOCÊ CONSEGUIU JAY!

Eu grito batendo palma e ele me olha sorrindo de cima da palmeira.

- TÁ PERFEITO!

Ele desce e vem correndo até mim.

- Tá perfeito!

Eu falo novamente e sorrio inclinando a cabeça para conseguir olhar nos seus olhos.

- Obrigado gatinha!

Ele fala e abaixa o olhar para mim.

Ele começa a se aproximar, segura o meu rosto com as duas mãos e me dá um selinho demorado.

Eu sorrio durante o selinho e me afasto um pouco.

Eu seguro a mão dele e nos dois nos sentamos, ele se senta no tronco da palmeira em que ele pendurou a bandeira e eu me sento num tronco de árvore caído que estava do lado da palmeira.

- A gente vai chamar resgate?

Eu pergunto olhando para ele.

- Resgate? De que?! Do.. do paraíso?! Eu não vou voltar não, nunca!

Ele fala e eu sorrio olhando para o galho em que eu estava enrolando com um pedaço desgastado de linha, que dá nos cocos.

- Olha só, tem tudo que a gente precisa.. bem aqui!

Ele fala sorrindo.

- Que nem a gente conversou!

Eu falo sorrindo para ele, lembrando de um dia que falamos como viveríamos quando virássemos Kooks, pois já não me identificava como Kook mais!

A CameronOnde histórias criam vida. Descubra agora