0.4 - fugitiva.

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     EU NÃO SEI O QUE FAZER

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    EU NÃO SEI O QUE FAZER.
     Eu definitivamente não sei o que fazer. A minha vida toda me tive a lição de nunca me meter em coisas erradas. Magia, drogas ou qualquer coisa de roubo. Nunca quis parecer com meus pais. E agora, estou me tornando uma mulher horrenda que colocou sua vida em risco por um príncipe mesquinho. Meus pais me matariam.
   Ruby estava estressada e só consegui expressar algo quando vi a porta sendo fechada com brutalidade.

   Eu estava sendo procurada, pelo rei.  Eu não sei o que fazer. Meu mundo não foi planejado pra isso. Eu planejei minha vida desde quando me vi sozinha pela primeira vez e agora tudo está indo por água a baixo.

     Eu precisaria fugir. Pra longe, o mais longe possível. Talvez um reino distante. Como?  Eu não pensaria em sair pela porta da minha casa. Eu poderia estar cercada de traidores. Pensa, Adeline.

   A máquina. A máquina de escrever do meu pai. A última coisa que ele deixou antes de desaparecer. Ela era velha, mas especial. Ela tinha algum tipo de magia ou profecia que eu podia enviar uma carta para uma pessoa. Uma pessoa desconhecida mas que pelo menos mora longe. O nome dela é Bela. Lembro de escrever uma carta, desabafando com alguém imaginário mas me estressei ao ponto de rasgar e jogar ela de baixo de um armário empoeirado. Então, a carta sumiu. E depois de tempos encarando o armário uma outra carta apareceu, como se alguém tivesse enfeitiçado aquele armário. Era uma garota, dizendo que entendia o que eu sentia. Ficamos conversando por anos, até que prometi não mecher com magia.

   Me perdoe, Adeline do passado.

     Dedilho as teclas ouvindo a tinta pintar o papel fosco e sujo.

   Querida Bela, ou qualquer pessoa a encontrar esta carta.

   Preciso de ajuda.

   Foi a única coisa que consegui escrever antes de sentir meus dedos falharem. O que estou fazendo? Dobro o papel velho jogando rapidamente embaixo do armário enferrujado. Fecho os olhos, peço pra alguém encontrar aquela carta. Bela, uma velha, um moço ou alguém de sã consciência.  Espero por minutos, sentindo meu coração bater cada vez mais forte. Ouço um barulho de papel esfalhapado. Um papel voou pelo armário. Ela respondeu.

   Abro com euforia. Eu preciso de qualquer tipo de ajuda.

   Querida Adeline.

   Quantas surpresas encontrar sua cartas embaixo do meu guarda-roupa. Espero que esteja bem.

     O que aconteceu?

  B.

Era minha única esperança.

     Contei a ela tudo. Desde o começo. Meus dedos queimavam ao tocar nas letras mas me forcei cada segundo a escrever um pedido de socorro.

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⏰ Última atualização: Aug 19 ⏰

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𝗖𝗢𝗡𝗧𝗥𝗢𝗟 , 𝗩𝗶𝗻𝗰𝗲𝗻𝘁 𝗖𝗼𝗹𝗲 𝗛𝗮𝗰𝗸𝗲𝗿.Onde histórias criam vida. Descubra agora