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Maya Smith

Percebi que era de manhã pois meu pai estava em minha direita mexendo no notebook, deve tá resolvendo alguma coisa de trabalho.

Eu tava com minha coxa latejando, o dylan falou que o médico disse que foi bom não ter pegado em uma passo fiquei menos preocupada, será que eles sabem que foi a Victória que atirou em mim.

- Que bom que você acordou - Ouvi a voz do meu pai - Maya precisamos conversar.

- Pode falar - falei encarando ele.

- Eu quero saber o porquê você saiu para festa com o Dylan -Ele disse se levantando.

- Ele me convidou e eu fui - falei simples, já estava cansada dessa conversa ele sabia muito bem que o Dylan mexia nessas coisas.

- NÃO ERA PARA TER IDO - ele gritou - Você tem noção do perigo? Eu parei de mexer nessas coisas por você.

- Eu não mandei você parar nada - disse - Você parou pôr que você quis, não vem jogar a culpa em mim.

- Você tem noção que eu deixei de ir no meu trabalho, deixei de ver minha mulher por conta de você - ele disse e lágrimas rolaram no meu rosto, passei minha mão em minha bochecha molhada.

- Você veio por que quis - Disse com voz de choro, mas meu pai estava com irritabilidade na voz.

- Eu vim porque você é uma irresponsável que levou um tiro no meio da perna - ele falou e lágrimas começaram a rolar automaticamente em meu rosto.

- Por quê você não vai embora então? - falei e vi ele passar a mão pela cabeça.

- Já que é assim eu vou embora - ele disse guardando seu notebook e papeladas saindo do quarto, não consegui segurar comecei a chorar desperada.

Eu odiava quando meu pai era assim, impulsivo, mas quando minha mãe morreu ele ficou pior, uma ignorância e impulsivo, minha mãe sempre dizia que era para deixar ele quieto na dele quando ele começava a falar.

Eu sempre tentei deixar ele quieto mas nunca consegui então eu sempre discutia com ele, eu queria tanto que ele abrisse os olhos dele sobre a mulher que ele chama de namorada.

Limpei as lágrimas que escorria no meu rosto mas fui inútil só lembrar de tudo que ele falou para mim via a tona em minha mente, repetindo tudo.

- Ei, oque foi? - Dylan me olhou assim que entrou no quarto.
- Porquê você tá chorando? - ele chegou perto de mim.

- Nada Dylan - limpei meu rosto.
- Como nada, você tá chorando - foi a vez de Vinícius falar.

- Não foi nada - falei - Pode falar para Maya pegar umas roupas na minha casa?

- Claro, vou ligar para ela agora. - Dylan disse saindo do quarto.

- Seu pai saiu as pressas daqui Maya - Vinícius disse se sentando na cama.

- Eu só quero ir embora daqui - Falei me sentando na cama.

- Eu ouvi sua conversa com seu pai - ele disse me fitando.

- É feio fazer isso sabia né - disse fitando minha mão, não queria olhar para a cara dele.

- Você está horrivel - ele disse levantando meu rosto para eu olhar diretamente pra ele.

- Não jura - revirei os olhos - Tem como você falar pro Dylan vim aqui?

- DYLAN SUA IRMAZINHA QUER FALAR COM VOCÊ - ele gritou e o Dylan entrou no quarto.

- Vaza - murmurei pro Vinícius e foi a vez dele de revirar os olhos, ele saiu do quarto.

- Oque foi Maya? - ele cruzou os braços me olhando.

- Eu preciso de uma casa para ficar um tempo.

- Eu tô morando com o Parker Maya - ele disse sério - Tenho que pedir para ele.

- Não, não precisa - disse - Já sei onde eu vou ficar.

                                          (...)

Ja estava a noite meu pai não havia vindo atrás de mim, Dylan foi para casa e Vinícius também, eu estava sozinha no hospital mas não me importei muito.

Me trouxeram uma comida horrível mas mesmo assim eu comi, um médico muito gostoso veio trocar meu curativo, ele era moreno dos olhos azuis.

Chega de pensar no médico gostoso, eu consigo levantar com ajuda de uma muleta para andar já que minha coxa esquerda estava operada. Pelo menos não perdi o movimento  da perna fiz minha higiene que tinha que fazer no banheiro.

Porquê levar um tiro na perna doía tanto, eu sinto tanta vontade de meter uma bala na cabeça daquela garota ruiva, tudo culpa da Ângela. Vontade de meter um tiro na cabeça da Ângela, ruiva e daquela loira. Ouvi o barulho da porta, sai e vi quem era, Vinícius.

- Não tive tempo para te perguntar - ele chegou perto de mim rapidamente me pegando no colo - Quem foi que atirou em você?

- Me solta - falei e ele me colocou na cama. - Foi a vadia da Victória.

Vinícius Parker

- Me solta - Maya disse e eu a coloquei na cama.- Foi a vadia da Victória.

Porra eu tinha deixado a Ângela que eu só comia quando queria e mandava embora quando eu queria. Bom a Victória era tipo minha secretária eu comecei a transar com ela porquê ela me deu mole, mas ela começou agir como se fosse minha namorada.

Ela é uma vadia, faz umas semanas que não transo com ela, bom uma semana, agora ela atirar na Maya? Ela sem noção nenhuma.

- Concordo na parte da vadia - falei e dei um sorriso para ela.

- Ja comeu ela? - ela me perguntou séria.

- Não vou falar sobre as garotas que eu já comi ou deixei de comer - Falei - Isso não é da sua conta.

- É, claro que não é - ela deu um sorriso forçado.

- Não quis ser grosseiro, mas quero te falar que você é uma das garotas que eu quero na minha cama - Cobri ela com coberta.

- Pena que você não vai me ter na sua cama - Ela disse grosseira - Vaza.

- Veremos amor - Tentei dar um selinho nela mas foi inútil ela virou a cara.

- Não me chama de amor - ela disse e eu dei um sorriso de canto.

- Boa noite Senhora Smith - falei perto dos seus lábios rosados.

- Boa noite Vinícius - dei um sorriso, sair do quarto. Fui até o estacionamento e entrei em meu carro.

   "Passa aqui em casa Parker"

Fiquei encarando o celular com a mensagem da Victória, não iria para a casa dela, coloquei na minha cabeça que quem fazer mal para a Maya, eu faria mil vezes pior.

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Desculpem os erros ortográficos.
Espero que vocês gostem

Atraída Pelo DesejoOnde histórias criam vida. Descubra agora