Capítulo 07

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Nosso beijo continuou por mais alguns segundos, e nos separamos por falta de ar. Kai me olhava com ainda mais intensidade em seu olhar. Ele tocou levemente meu rosto, fazendo-me fechar os olhos ao sentir o toque dos seus dedos na minha pele.

— Tão linda — disse ele, com a voz baixa.

— Kai. — Seu nome saiu dos meus lábios em forma de sussurro.

— Estou aqui diante de você com uma coragem que não sei de onde surgiu, para lhe convidar para um encontro. — Seu olhar encontrou o meu, e ele começou a acariciar minha mão. — Aceita sair comigo em um encontro? — ele perguntou, visivelmente nervoso.

— Sim — respondi, pois não queria ignorar o que meu coração me dizia. E naquele momento, meu coração dizia para dizer sim.

— Podemos sair hoje à noite, pois já passa da meia-noite. — Seu sorriso se tornou amplo.

— É uma ótima ideia. — Senti como se estivesse dentro de um k-drama, onde a mocinha finalmente consegue conquistar o mocinho.

— Posso buscá-la às sete horas da noite? — ele perguntou. Concordei, ainda sem acreditar que ia ter um encontro com Kim Jongin.

— Está perfeito para mim — falei, sorrindo e com meu coração pulsando acelerado.

— Hora de levá-la para casa — Kai disse, ajudando-me a colocar o cinto que havia sido esquecido.

Ele voltou para o seu lugar e se ajeitou no banco do motorista, me lançando um olhar com um sorriso que fez meu rosto corar. Ligou o carro e colocou-o em movimento, saindo da garagem e pegando as ruas de Hongdae, que estavam iluminadas e ainda cheias de pessoas indo para festas. O automóvel saiu de Hongdae e pegou a principal de Seul. Ao parar em um sinal vermelho, Kai pegou minha mão e entrelaçou nossos dedos. Ele levou minha mão aos lábios e depositou um beijo. Ao virar para me olhar, a forma intensa como seus olhos encontraram os meus fez meu coração sair do ritmo. Quando o sinal ficou verde, ele soltou gentilmente minha mão para ficar com as duas mãos no volante. As ruas estavam mais vazias ao nos aproximarmos da minha casa. Quando chegamos ao meu prédio, Kai entrou na garagem subterrânea e estacionou o carro. Ele desligou o motor e ficamos um pouco em silêncio.

— Está entregue em casa, Cinderela — disse ele gentilmente.

— Obrigada, gentil senhor — provoquei, fazendo-o rir.

— A noite foi perfeita hoje — Kai falou, virando-se para mim.

— Sim, ela foi perfeita — respondi, e nossos olhares ficaram fixos um no outro.

— Você deve estar cansada — ele disse, com a voz suave. — Não vou te prender, mesmo querendo ficar mais tempo ao seu lado. — Kai pegou a minha mão e a beijou.

— Queria ficar mais tempo, mas como vamos nos encontrar hoje, quero descansar; o dia vai ser agitado — falei, sorrindo, pois queria poder ficar linda para o meu primeiro encontro.

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