𝐏𝐫𝐢𝐬𝐜𝐢𝐥𝐚 𝐩𝐨𝐯’𝐬Era uma sexta-feira normal, até que recebi uma mensagem dizendo que teria que voltar para o Rio de Janeiro. Fiquei meio furiosa com a notícia de que teria que ver o pai da minha filha novamente todas as segundas e quartas. Por um lado, seria bom, pois Lívia estava com saudades do pai e eu não podia fazer nada a respeito. Mas, enfim, lembrar de Roberto me deu um calafrio. Foi como se eu tivesse voltado aos tempos em que namorávamos, bom ela me fudia bem, aliás as melhoras fodas que eu tive foram com ele. Mas por um lado nos se separamos por questão de tempo do trabalho dele. Me pego fazendo esse pensamento quando já estava no avião ao lado de Lívia.
— Oh mãe o pai me mandou mensagem falando que vai nos buscar no aeroporto — ela me olha com os olhos brilhando.
— Filha diga ao seu pai que ele não precisa nos buscar. — digo olhando para janela enquanto bufo.
— Ele já está no aeroporto mãe não tem mais como correr atrás, mas veja pelo lado bom, eu vou ver ele e você também — sorri sarcástica e para de me olhar.
Quando vejo já tínhamos chegado no aeroporto, fizemos tudo aqueles negócios chatos de pegar as malas e tals, e quando pisco já estávamos indo em direção a um homem de braço cruzado, com a sua camisa social preta e a sua calça jeans da mesma cor. Caralho, não lembrava o quanto esse homem era gostoso.
— pai! — Lívia corre eufórica até ele abraçando o mesmo.
— filha calma vai assustar seu pai — digo enquanto ele pega a nossas malas.
— Quanta saudade que eu tava de você pequena! — ele sorri com os olhos olhando para mim ao mesmo tempo.
— bom precisamos ir pra casa né Roberto — digo cortando ele.
— vamos — ele fala enquanto leva as nossas malas com uma facilidade que eu fico até impressionada, pois era uma mala que nem eu conseguia levar direito.
— bom como foi lá morando em São Paulo? — ele diz entrando no carro e botando o cinto.
— foi bom pai, trouxe um presente pra você.
— pra mim? — ele diz impressionado arqueando a sombrancelha.
— sim, bom aliás podíamos ir na sua casa né?
— filha não precisa disso, seu pai deve estar cansado — olho para ela.
— não precisa de drama Priscila, podemos ir lá em casa sim jantar — ele fala olhando nos meus olhos com o maxilar travado.
não desvio a troca de olhares, porém estava furiosa e meu olhar transmitia isso. Ele gostava de me provocar.
— bem chegamos. — ele fala descendo nos esperando.
Lívia vai na frente e deixando nos para trás, ela estava bastante eufórica pelo visto.
— hoje quando a Lívia dormir podemos ver alguma coisa. — ele me puxa pelo braço deixando eu de frente para ele, como sempre ele estava com o maxilar travado.
— acho que a Lívia é bem grandinha para saber das coisas, até dms, aliás precisamos conversar.
— não estava falando sobre nós se comer vadia. E que porra que aconteceu para você precisar falar comigo? — ele fica mais furioso, o olhar dele transmitia bastante isso, aliás ele fica um gostoso quando está bravo e eu só fico imaginando eu sentando nele.
— olha como você me chama, não sou uma dessas suas putinhas. — chego mais perto dele.
— tanto faz, vadia. — ele segue o caminho até a porta.
Reviro os olhos.
Bom quando chegamos tive um dejavu dessa casa, tantas lembranças estava nela. Porém ainda não tinha me esquecido o jeito que ele me chamou a alguns minutos atrás, apesar de não ter gostado muito do xingamento me deu tesão, muito tesão! foderia com ele ali mesmo porém tenho que me conter.
— mãe e pai posso ir na casa da Gaby? Por favor ela me chamou para ir jantar lá
— não, você mal voltou.
— deixa ela ir Roberto, pode ir filha.
— obrigada MÃE — em um instante ela sai da casa
— você está maluca Priscila? — ele pega em meu braço fazendo eu me aproximar dele, até dms, pois eu estava sentindo a respiração forçada dele.
— você está querendo me desafiar? Roberto. — me aproximo mais dele enquanto ele parecia soltar fumaça de tao bravo, isso me dava um tesão.
-— quem esta querendo me desafiar é você vadia do caralho — ele faz nossos narizes se encontrarem, nossas testas se conectarem.
— você é tão inconveniente Roberto.
— você que é uma vadia do caralho, acha até que não fui eu que te fodi até a Lívia nascer. — ele fala com o maxilar travado.
prendo os lábios em meus dentes enquanto sinto lá em baixo pegando fogo, respiro fundo e vou até o sofá me sentando furiosa.
— quer comer? — ele pergunta seco.
— não estou com fome.
— tanto faz então. — ele logo sai da cozinha indo para o seu quarto.
bufo, faço o mesmo porém indo para o quarto de hóspedes, quando eu me deitei senti toda a pressão de hoje, fecho meus olhos tentando esquecer daquilo, porém acabo pegando no sono.
𝐍𝐨𝐭𝐚𝐬 𝐝𝐚 𝐚𝐮𝐭𝐨𝐫𝐚
Oioi amores! 💕
Oq acharam desse capítulo? Espero que tenham gostado, bjs.Desculpem qualquer erro de digitação.
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𝐎 𝐏𝐀𝐈 𝐃𝐀 𝐌𝐈𝐍𝐇𝐀 𝐅𝐈𝐋𝐇𝐀 | capitão nascimento.
FanficPriscila Marques é uma advogada bem-sucedida no Rio de Janeiro e tem uma filha com o capitão do BOPE, Capitão Nascimento. Entre muitos conflitos e desafios, eles enfrentam dilemas pessoais e profissionais que testam sua relação.