Oque será agora? ~Shiro

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              ~~~~~Presente~~~~~

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Shiro agora se encontrava vagando em busca de uma nova casa. Havia se passado 3 anos desde o dia em que acordou desorientado, e ele havia aprendido sobre sua condição. Estava no estágio 3 da infecção. As manchas escuras cobriam grande parte de seu corpo, veias negras eram visíveis sob sua pele, e pequenas flores sombrias brotavam em alguns pontos. Mas, ao contrário dos outros infectados, ele mantinha sua consciência. Ele não era movido pelo desejo de devorar carne humana e não infectava outros.

Ele havia aprendido a usar sua força aumentada e visão noturna a seu favor, mas sua verdadeira vantagem era sua mente intacta. Agora, ele tinha um objetivo claro. Ele soube de uma grande fazenda nas proximidades de uma cidade. A fazenda, com seus vastos campos e estruturas isoladas, seria um local ideal para se estabelecer. Além disso, ele sabia que haveria comida humana lá, algo que ele poderia consumir.

Enquanto caminhava pela estrada deserta, o cenário ao seu redor mudava. Os sinais da civilização perdida estavam por toda parte: placas enferrujadas, prédios em ruínas, e a natureza crescendo descontroladamente. Ele manteve seu foco, sabendo que a fazenda estava próxima.

Os dias na estrada eram solitários. Shiro evitava os encontros com humanos e especificamente com os infectados. Ele preferia a solidão do que interagir com humanos, mesmo que às vezes gostava de os observar de longe, era como se fosse programas de TV . As noites eram desafiadoras, mas sua visão noturna o ajudava a andar e explorar no escuro. Ele encontrava abrigo onde podia, em casas abandonadas ou debaixo de árvores.

Finalmente, ele avistou a cidade no horizonte. O céu estava tingido de um laranja suave pelo pôr do sol, e shiro sentiu uma pequena esperança. A fazenda ficava do outro lado da cidade, e ele precisaria passar por ela para chegar lá. Ele sabia que seria perigoso por conta que deveria ter humanos, mas também sabia que não tinha escolha.

Entrando na cidade, ele andava com cuidado evitando áreas onde pensava que os humanos estivessem. A visão dos edifícios em ruínas e ruas desertas era triste, mas ele continuava. Após horas a andar ele finalmente avistou a fazenda à distância.

O lugar parecia um paraíso no meio de toda destruição, campos grandes, cercas altas, e uma grande casa de fazenda no centro. Shiro se aproximou, sentindo uma mistura de alívio e medo. Ele precisava verificar se o lugar estava seguro. Ao se aproximar da casa, ele parou para ouvir. Não havia sons de infectados, apenas o vento soprando suavemente.

Ele entrou na casa, encontrando-a vazia. Parecia que havia sido abandonada às pressas.
Shiro explorou cada cômodo, procurando por comida e suprimentos. Encontrou enlatados, água potável e algumas ferramentas úteis. Ele decidiu que aquele seria seu novo lar, pelo menos por enquanto.

Enquanto guardava suas coisas,  pensou em tudo que havia acontecido . A dor de ser abandonado, a descoberta de sua infecção, e a luta constante para se manter consciente em um mundo que havia se perdido pra um virus. Ele sabia que sua existência seria solitária e perigosa, mas estava determinado a sobreviver.

A casa da fazenda era grande e bem construída, uma grande fortaleza contra o mundo exterior. Shiro limpou os cômodos, organizando os suprimentos que encontrou. Cada pequeno ato de organização e limpeza era uma forma de reafirmar sua humanidade, de lembrar a si mesmo que, apesar da infecção, ele ainda era Shiro Fujimoto.

Os primeiros dias na fazenda foram silenciosos. Shiro explorou os arredores, mapeando mentalmente a área para futuras coisas. Descobriu um celeiro cheio de ferramentas agrícolas, algumas das quais ele poderia usar para se defender ou cultivar a terra. Havia um poço com água limpa e um gerador que ele poderia tentar consertar.

À medida que os dias passavam, shiro começou a estabelecer uma rotina. De manhã, verificava as cercas e inspecionava o perímetro da fazenda. À tarde, trabalhava no celeiro, consertando ferramentas e tentando fazer o gerador funcionar. À noite, estudava livros e anotações que encontrou na casa, tentando aprender mais sobre agricultura e sobrevivência.

A fazenda se tornava cada vez mais um refúgio, mas a solidão era destruidora. Shiro pensava frequentemente em sua família. Perguntava-se se sua irmã estava segura, se seus pais haviam conseguido sobreviver. As lembranças de seus rostos o mantinham acordado à noite, enquanto ele olhava para o teto, tentando encontrar um sentido em tudo o que havia acontecido.

Um dia, enquanto explorava um galpão nos limites da fazenda, shiro encontrou um rádio velho. Ele passou os dias seguintes tentando consertá-lo, na esperança de captar algum sinal de vida humana. Após várias tentativas, conseguiu fazê-lo funcionar. Ligou o rádio e, com uma ansiedade crescente, começou a sincronizar diferentes frequências.

O rádio emitia apenas estática e fragmentos de transmissões antigas. Mas shiro não desistiu. Continuou tentando, dia após dia, até que finalmente captou uma transmissão fraca.
A transmissão som revelou vozes humanas - uma mulher e um homem. Eles estavam se comunicando entre si, trocando informações sobre suas buscas. Shiro entendeu que os dois tinham se dividido em uma cidade para procurar mais suprimentos e, possivelmente, encontrar uma fazenda.
No início, Shiro sentiu um certo medo. A ideia de que a fazenda que eles estavam procurando pudesse ser a mesma em que ele se encontrava era amedrontador. No entanto, ele rapidamente raciocinou que, em um país tão grande, existiam várias fazendas. A probabilidade de estarem procurando exatamente a sua era pequena, ou assim ele esperava.
No entanto, o medo voltou com força total quando Shiro ouviu o nome da cidade em que eles estavam. Era uma cidade vizinha à sua, o que aumentava significativamente as chances de eles estarem de fato em busca da mesma fazenda onde ele estava permanecendo. O coração de Shiro disparou. Ele sabia que não podia correr riscos. Sua segurança, cuidadosamente mantida por tanto tempo, estava agora sendo ameaçada.
Sem perder tempo, Shiro desligou o rádio e começou a arrumar suas coisas. Ele não poderia simplesmente ir embora da cidade. Precisava saber mais sobre esses dois humanos, entender suas intenções e avaliar se representavam uma ameaça direta a ele. Decidido a não ser pego de surpresa, Shiro formulou um plano.

Primeiro, ele se certificou de que a fazenda estivesse em ordem. Guardou seus suprimentos mais essenciais em um esconderijo seguro e verificou as defesas improvisadas que tinha montado ao longo do tempo. Em seguida, ele se preparou para uma vigilância cuidadosa. Não podia deixar nada ao acaso.
Shiro sabia que os dois humanos chegariam à cidade vizinha em breve. Ele se esgueirou pela floresta que separava as duas cidades, usando seu conhecimento da área para se mover com cuidado. As habilidades que desenvolveu desde o início do apocalipse o tornaram quase um fantasma nas sombras. Observou de longe enquanto os dois humanos se reuniam em um prédio abandonado, verificando mapas e discutindo seus próximos passos.
Era uma mulher e um homem, ambos aparentando estar com uns vinte anos, acompanhados também por um cachorro e um gato. A mulher tinha cabelos mediano e raspado nas laterais, olhos atentos e um porte atlético. O homem, mais alto, tinha um semblante sério e carregava uma mochila grande. Ambos estavam armados, mas não pareciam agressivos, apenas determinados e cautelosos.

Oque shiro faria agora?

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⏰ Última atualização: Jul 31 ⏰

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