No Vidigal

8°

Ayla🌻

Acordo de madrugada com um barulho de alguma coisa caindo e minha mae gritando um barulho de chuva muito forte também,levanto da cama ainda tonta de sono e vou em direção a porta mas travo atras da porta do meu quarto antes de abrir quando escuto ela falando.

Erica: Você é um desgraçado nojento - barulho de alguma coisa quebrando - eu vou te matar seu filho da puta eu confiei em voce,ela te tratava como pai,te chamava de PAI seu mostro - mais barulho de coisa quebrando.

Arthur: Não é isso que voce esta pensando,ela que me mandou essas fotos - fala alto também. - eu ate ia te mostrar meu amor,mas fiquei com medo do que voce iria pensar.

Que fotos?? Eu estou com falta de ar chorando com o coração acelerado e estou travada,porque eu nao consigo agir, porque eu sempre fico travada?

Erica: Você nao vai fazer eu ficar contra minha filha seu crápula,voce é nojento,cinico isso que voce é- ela grita e bate em alguma coisa - eu vou te matar,você nunca mas vai encosta na minha filha.

Arthur: Se eu fiz foi porque ela deixou,é uma vagabunda igual você - escuto um barulho de um tapa - você nunca mais encosta em mim desgraçada,sabe quem foi o primeiro homem da sua filha? Foi eu,EU MESMO - escuto mais um tapa estalado parece que foi mais forte.

Erica: Me solta! - grita.

Arthur: Voce não queria saber agora vou te falar,10 anos foi quando eu comecei,ai quando fez 14 eu fui o primeiro homem dela ela sempre vai lembrar de mim - fala rindo com deboche - eu parei porque achei que ela poderia te contar mas a tortura psicológica com ela era muito boa,bobinha tadinha adorava homenagear as calcinhas dela e mandar ela vestir na minha frente,ela chorava tanto e so me dava mais vontade.

Erica: Cala a boca - grita e escuto barulhos de tapas - me solta! - grita novamente.

Ele continua falando tudo que fez comigo,minha blusa ja esta super molhada de lagrimas meu coração parece que a qualquer momento vai pular para fora do peito,um pingo de coragem que vem em mim decido abrir a porta do meu quarto bem devagar e ir em direção ao quarto da minha mãe que esta com a porta entreaberta,chego perto bem devagar e olho pela brecha da porta,ele está gritando em cima dela e batendo muito ela ja esta sem força em baixo dele,se eu entrar ele pode fazer alguma coisa comigo também,mas se eu nao entrar minha mãe pode morrer na mão dele,ja tem tanto sangue ali.

Saio dali na ponta do pé descendo as escadas e vou direto pra porta da sala,saio pra fora e esta muito frio chovendo muito,mas estou na esperança de achar qualquer pessoa que possa me ajudar,vou correndo pela rua e aparece uma luz forte na minha frente que me fez cair em uma poça de água e fica lá,o carro parou bem em cima de mim,vejo a porta abrindo e o cara vim xingando.

Xx: O filho da puta ta maluco porra,se arranhou meu carro vai polir com a língua desgraçada - olho pro homem que esta se molhando todo também e reconheço o WL ele parece perceber que sou eu e arregala os olhos - o doidona ta fazendo o que na chuva correndo igual doida uma hora dessa da madrugada mina,desculpa ai - ele chega perto e estende a mão pra mim e eu recuo ainda dentro da poça de água - vem mina vou fazer nada contigo nao,bora sair dessa chuva - olho pra ele ainda chorando e jogada na poça.

Ayla: Ele vai matar ela,me aju..ajuda por favor,ele vai matar ela me ajuda por.. por favor - meu choro se intensifica e ele estende a mao pa mim denovo.

WL: Quem vai matar quem? Ela quem, vem mina pelo amor de Deus bora sair da chuva - pego na mao dele levantando.

Ayla: Ele vai matar minha mae,ele ja me matou por dentro agora ele vai matar ela por minha causa é tudo culpa minha,tem sangue la muito sangue - continuo chorando olhando ele que me puxa e abre a porta do carro me colocando no passageiro e fechando a porta da a volta no carro e entra também.