Cap. 20 bônus

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Victor

Olá, me chamo Victor, sou advogado e filho do dono da empresa de advocacia em que trabalho, mais ninguém sabe

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Olá, me chamo Victor, sou advogado e filho do dono da empresa de advocacia em que trabalho, mais ninguém sabe. Pois não uso o sobrenome do meu pai e sim o da minha mãe que é quem me criou sozinha. Não tenho raiva do meu pai, nós nos damos bem! Eu entendo que ele na época não queria filhos, família e tudo mais. Mas ele sempre bancou tudo, não me faltou nada em relação ao dinheiro! Fiz minha faculdade, fiz pós graduação, viajei bastante e hoje estou aqui, trabalhando e aprendendo tudo sobre a empresa para depois assumir.

Minha mãe e meu pai se falam, eles tem uma relação bom e educada. Minha mãe fala que meu pai era muito imaturo mesmo sendo 15 anos mais velho que ela. Ela não queria viver como ele queria, um namoro aberto. E ele é assim até hoje, vive rodeado de mulheres e ainda dá assistência a todas ao que parece! Mas eu não tenho do que reclamar, ele não foi tão presente, eu sentia falta dele sim, mais nas datas importante e nas festas da escola ele estava lá. Eu só não ficava com ele, era só ele que vinha me ver quando tinha tempo. Mas eu não reclamo, não tenho mágoa, minha mãe me criou muito bem, me deu tudo que ela podia para me ter sempre feliz!

Quando tinha 22 anos, ainda na faculdade, eu conheci uma mulher linda, pra mim era perfeita, simpática, divertida e muito inteligente. Nós nos casamos 2 anos depois e vivemos bem por mais 2 anos até que ela engravidou a primeira vez e sem me falar nada, tirou nosso filho, quando eu descobri fiquei arrasado, era meu sonho ser pai. Mas entendi que era o seu corpo e ela não estava preparada para aqui, assim ela me convenceu! Quando engravidou na segunda vez no mesmo ano, ela não me falou também, descobri por sua mãe que sem saber me deu os parabéns. Perguntei a ela se aquilo era verdade e ela disse que sim, mais que também não queria. Daquela vez eu briguei, pedi para deixar vir que eu cuidaria enquanto ela poderia ir fazer suas coisas, trabalhar o que ela quisesse, mais que deixasse nosso fruto vir ao mundo. E indo contra mim e meus pedidos, ela tirou nosso segundo filho. Daquela vez eu não perdoei, eu disse que não queria mais o casamento, que assim como ela desistiu do nossos filhos eu também estava desistindo daquele casamento, pois não tínhamos os mesmos objetivos. E eu nunca tinha percebido que ela não era de fato aquela mulher que sempre me fez acreditar que era.
A partir daquele dia, ela passou a me tratar mau, passou a agir como uma pessoa desequilibrada. Vivia dizendo que ia se matar se eu me separasse dela. Viviane era uma mulher tão alegre que fazia eu me sentir jovem toda vida. Eu tentei perdoar, deixei a separação de lado e ela melhorou ou eu quis acreditar que sim. Dizia que iria deixar o próximo filho vir, que agora depois de tantas coisas ela iria me dar o filho, eu já não sabia mais se queria uma criança, não para viver do jeito que nós estávamos. Eu não sorria como antes, não conseguia relaxar ao seu lado e muito menos quando estava longe. Pois Viviane passou a querer me controlar, perguntando onde estava, porque estava demorando e também a achar que eu estava com outra, era um inferno, não tínhamos mais aquela conexão, o amor que sentimos um pelo outro quando nos conhecemos.

Lembro uma vez que ela me xingou, me bateu, dizendo que por minha culpa nós não estávamos mais felizes, porque eu queria uma criança, porque eu não a amava como antes. Mas eu nem sabia do primeiro filho, não briguei com ela, só disse que ela poderia ter me falado, do segundo sim eu briguei, mais perdoei, tentei de todas as formas viver bem com ela. Mas não dava mais! Viviane tentou engravidar por dois anos, ela já tinha feito 30 e eu 28 anos, ela jogava na minha cara que era culpa minha, que eu não merecia ser pai por isso ela não engravidava. Ela era manipuladora, e nesses dois anos de tentativa ela me fez acreditar que eu não merecia ser pai.

O melhor amigo do meu sobrinho!Onde histórias criam vida. Descubra agora