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Capítulo narrado por Juan Davis

Idiota, idiota e idiota!

Triplamente idiota, isso que eu sou....

Como eu pude fazer uma coisa dessas?

Dou um tapa na minha própria cara quando lembro do que aconteceu a 1 semana atrás

Eu amo você.......

Essa foi a maldita frase que saiu dos lábios de Alice Brown, a irmã do meu melhor amigo, enquanto ela alcançava o ápice do prazer enquanto eu à fodia.

Não sei se foi o momento, mas Alice pareceu nem se dar conta ou até mesmo lembrar do que havia falado, o problema é que eu lembro, e lembro muito bem dela falando isso enquanto arranhava as minhas costas e revirava os olhos de prazer sentindo os espasmos do recém orgasmo atingindo o seu belo corpo. Corpo que se tornou o meu vício nos últimos 5 meses.

Eu sabia que ia dar merda, eu sabia que não podia foder ela, o problema é que o meu pau e o meu coração discordaram de mim.
Alice sempre foi linda, delicada e amorosa com todos e mesmo que não aparentasse ser avessa a mim, eu sabia que ela não gostava de mim, porém também nunca me tratou mal; como melhor amigo do irmão dela eu sempre estive por perto e praticamente vi ela crescer, estive presente na primeira decepção amorosa com um cara no ensino médio e também estive presente em algumas das ligações que ela fazia para a família quando se mudou para Boston para estudar; estive na formatura dela e vi como ela tinha se transformado em uma bela mulher, uma mulher que era proibida para mim, até 5 meses atrás, até o dia em que eu fui em uma balada e vi Alice Brown dançando perfeitamente, com seu corpo em um vestidinho vermelho e saltos que lhe deixaram linda e sexy. Naquela noite eu jurei pra mim que encontraria uma mulher para transar e que esqueceria a irmã do meu amigo.

Eu só não contava com um empecilho.

O maldito empecilho foi os meus próprios olhos, os meus olhos que se negaram a desviar-se do monumento que é ela dançando perfeitamente no meio daquela maldita pista.
Uma loira até chegou a se insinuar para mim mas eu não conseguia desviar meus olhos e praticamente vôei em direção a ela quando vi um cara moreno dançando colado com ela e ela sorrindo como se estivesse gostando.
Quando dei por mim eu já tinha expulsado o cara enquanto ele foi até o bar pegar mais bebida. Eu disse a ele que ela era minha namorada e era para ele procurar outra, em seguida virei de costas e fui até onde Alice estava e assumi o lugar dele. Porra, agora era eu que estava sentindo a bunda perfeita de Alice roçando no meu pau.

Eu fiquei de pau duro pela irmã do meu amigo, a garotinha que usava maria chiquinhas da barbie e chorava por tudo, mas que agora era uma mulher feita, bonita e muito sexy.
Ela quase teve um treco do coração quando virou de frente para mim e viu que era eu que estava dançando com ela.
Eu pensei que ela faria um barraco e tals depois disso, no entanto para a minha surpresa, assim que Alice se recuperou do susto inicial ela simplesmente me deu um sorriso lindo e após rir do que havia acontecido, ela acompanhou as amigas dela para fora do ambiente. A partir desse dia, foi só ladeira a baixo.

Passei dias e dias pensando nela, horas e horas, noites e mais noites sem conseguir dormir imaginando aquele sorriso perfeito e divagando como seria beija-la e idolatrar cada mínima partícula daquele corpo que estava tirando a minha paz.

Eu tentei resistir, eu juro que lutei bravamente, porém foi mais forte que eu, e bastou apenas um ambiente fechado, algumas doses de bebida, Alice perigosamente perto de mim, e bum, perdi o controle da minha vida .
Quando acordei na manhã seguinte eu não lembrava de nada, só que ter Alice Brown, pelada na minha cama era uma certeza de que algo havia acontecido; Tudo o que eu lembrava era que tinhamos ido a uma festa em comum e simplesmente acordamos na minha casa, exatamente na minha cama.

Minha Dona MafiosaOnde histórias criam vida. Descubra agora