THE GREAT WAR, percy jackson

11. O VISITANTE "FANTASMA"

CAPÍTULO ONZE
❛ o visitante "fantasma" ❜

Obs: Quando eles falam em itálico, estão se comunicando por meio de linguagem de sinais.

POV PERCY

NO DIA SEGUINTE, Quíron nos enviou para a cabine número três.

Tínhamos nossa própria cabana, onde éramos só nós dois, sentávamos em nossa própria mesa, organizávamos nossas habilidades, acendemos e apagamos as luzes quando queríamos.

E isso me fez sentir mal.

Não me entenda mal, adoro estar com minha irmã mais nova do que qualquer coisa no mundo, mas já havíamos nos acostumado com a companhia dos meninos do chalé onze.

Asteria, se ela não passou um tempo comigo, ela estava com Atlas.

Ela me confessou sobre seus pesadelos...

Flashback

Estávamos deitados na cabana prestes a dormir como todas as noites, minha irmã veio até minha cama para dormir comigo mas ficou parada olhando para mim.

Eu já estava acostumado, mas desta vez percebi que minha irmã estava estranha e inquieta.

— Posso dormir com você? — ela me pergunta e eu olho para ela confuso mas dou-lhe um sorriso.

— Claro, minha pequena sereia. — digo e ela fica ali, me confundindo ainda mais. — O que há de errado com você, querida? Te dói algo? Se encontra bem?

— Percy... Eu tenho que te contar uma coisa. — ela disse e quando vi as primeiras lágrimas saindo de seus olhos foi quando fiquei chateado, ela sentou na minha cama e abraçou meu tronco, colocando a cabeça no meu peito enquanto eu com uma mão a abraçava e com a outra acariciava seus cabelos, dando beijos em sua cabeça tentando acalmá-la.

— Calma, querida, seu irmão te ama muito e está aqui para te ajudar. — eu digo a ela. — Estou com você sempre.

Fim do flashback

Ela me confessou seus pesadelos e que não a deixavam dormir, me senti inútil por não tê-los visto antes.

Ela me contou sobre a presença de uma certa criança em seus sonhos e tudo que aparecia nesses pesadelos.

Eu disse a ela que se acontecesse de novo, ela me acordaria a qualquer hora e que eu estaria sempre lá ao seu lado.

Por outro lado, no acampamento todos me ignoraram completamente, até os filhos de Ares me ignoraram.

Prefiro começar uma batalha com eles antes que continuem assim.

Eu sabia que alguém no acampamento tinha rancor de nós porque vi um jornal na minha cabana.

Nisto fala sobre o desaparecimento da minha mãe, da minha irmã e de mim.

Vi minha irmã dentro da cabana sentada na minha cama, conversando com alguém?

Eu me aproximei dela. — Olá, pequena, com quem você está falando?

— Com o garoto dos meus sonhos. — ela me conta e eu franzo a testa com o que ela acabou de me contar.

Espera o que?!

— Com o garoto dos seus sonhos? — minha voz quase me deixou enquanto eu rezava para não gaguejar.

— Sim, o menino que aparece nos meus sonhos. — Astoria me conta, me surpreendendo completamente. — Ele apareceu para mim há cerca de dois dias e apareceu novamente.

— E por que você não me contou? — eu pergunto.

— Porque pensei que fosse minha imaginação. — Astoria admite abaixando a cabeça. — Me desculpe. — ela diz me olhando com olhos de cachorrinho.

Não me venha com essa cara porque não posso ficar bravo com você.

Não, eu inventei esses olhos, você não pode fazer isso comigo.

Não, Percy... Não caia, não caia diante de sua ternura.

Droga, eu já caí.

— Está tudo bem, pequena sereia, aquele menino... Ele te disse o nome dele? — eu perguntei a ela, tentando parecer calmo, embora a verdade é que o nervosismo e a preocupação estavam me consumindo por dentro.

Ela negou e eu suspirei. — Mas ele tinha um sotaque estranho... Ele falou comigo em outra língua. — ela me confessou e eu fiquei pensando, sentei ao lado dela na minha cama e me deitei, deixando ela deitar no meu peito. — Ele me disse "trovami nel loto". (tradução: encontre-me no lótus).

Parecia europeu para mim, mas eu não sabia exatamente de onde vinha, então teria que investigar.

Mais meninos perto da minha irmã, isso não é verdade... Com muito pesar aceito Atlas.

Eu realmente não quero isso, mas eu tento.

Mas outro?

— Acho que ele está em perigo. — Astoria me diz me olhando preocupada, minha irmã era uma pessoa muito empática e gostava de ajudar os outros. — Quero ajudá-lo...

— Não se preocupe, pequena, vou tentar ajudar seu amigo se isso te deixa feliz. — eu admiti, observando enquanto um leve sorriso se instalava em seus lábios e ela me dava um beijo na bochecha.

Deitamos na minha cama e ela fechou os olhos enquanto eu acariciava seus cabelos, acalmando-a até que finalmente ela adormeceu e eu também, e tivemos que descansar porque Quíron havia me dito que amanhã deveríamos conversar.

E tenho a sensação de que não será apenas por causa da beleza do dia.