MÊS 2

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Segunda-feira

Roberto está sentado na cama com as costas encostadas na cabeceira, esperando sua namorada que está no banho para dormirem.

Ele olha algumas redes sociais, até colocar o celular na mesinha ao lado da cama quando percebe que o barulho da água caindo no chuveiro cessou.

Maria Luísa aparece minutos depois usando seu roupão, mas logo ela se aproxima e o tira de seu corpo ficando nua na frente de Roberto.

— Me usa. - pede.

Roberto grunge, e se joga deitando na cama e cobrindo o corpo todo e a cabeça com o endredom branco. Enfia o rosto no travesseiro e grita.

- PORRA, MARIA LUÍSA!

(...)

Sexta-feira

Maria Luísa está em casa, apenas na companhia do seu gato. Escuta o telefone tocar, e com preguiça, vai atender.

— Alô?

— Oi, meu amor, eu vou passar no supermercado, você precisa de alguma coisa? — pergunta Roberto do outro lado da linha.

— Sim, de sexo.

E assim ela desliga na cara de Nascimento.

(...)

Quarta-feira

Roberto e Maria Luísa estão deitados de conchicha. Roberto está quase dormindo quando sente ela esfregar sua bunda em seu colo repetidamente, Roberto solta um palavra frustrado e se vira para o outro lado. Ficando o mas longe possível da sua namorada provocadora.

(...)

Domingo

É domingo de manhã, e os dois estão na cozinha. Maria Luísa está sentada no balcão, suas perninhas balançam pra frente e pra trás.

Roberto se aproxima com um prato com uma pilha de panquecas. Maria Luísa bate palmas animada.

Roberto fica no meio das pernas de sua namorada, e os dois começam a saborear o alimento. Logo ela leva seus lábios grudentos de calda até a bochecha de Nascimento e o beija. Com as mãos ela consegue pegar o prato das mãos delê, que estava os separando, e desliza mais para frente descendo sua mão no abdômen de Roberto.

— Luísa. — Roberto murmura num tom de advertência. Ela não para e continua com beijos. Na boca, no pescoço e no maxilar. Então começa a arranhar lentamente a barriga de Roberto.

— Luísa para. — Roberto pediu.

— Eu quero rebolar em você. — murmura baixinho — Eu quero fazer amor, quero transar, eu quero fazer sexo, eu quero ser sua, eu quero fazer você se sentir bem.. eu sou uma boa garota não sou?

— Maria Luísa. - advertiu Roberto, já ficando excitado.

— Se eu sou uma boa garota, porque vocêsestá fazendo isso comigo? — A menor murmura mordendo o lóbulo da orelha do namorado. Roberto suspira, e frustrado a pega no colo a põe em pé.

— Porque você tem que tornar as coisas ainda mais difíceis.

— Você acha que as coisas não estão difíceis pra mim também?

— Pelo menos você não tem um namorado que fica te provocando a todo momento.

— Uh verdade, e fique sabendo que eu não vou parar até conseguir o que quero.

Assim Maria Luísa empina o nariz -e a bunda- e sai rebolando cozinha a fora.

(...)

Terça-feira

— AH MEU DEUS ROBERTO, ME AJUDA - Roberto escuta a namorada gritar do quarto. Ele larga as coisas em cima do do sofá e corre para o quarto.

— Amor? - Roberto diz ao chegar ao quarto. Ele encontra Maria Luísa sentada na cama com o rostinho triste, com direito a biquinho fofo. — O que foi, meu amor? - pergunta preocupado. Ela olha pra ele o chama para sentar na cama. Ele senta e Maria Luísa sobe para o seu colo, deixando as pernas em torno da cintura dele. A mulher abraça Roberto, e enterra o rosto em seu pescoço choramingando.

— O que foi, minha princesa?

— Eu só... preciso tanto, tanto de você, Beto. — Então Maria Luísa começa a rebolar no colo de Roberto.

Ele solta um suspiro frustrado e joga a mulher na cama.

— Eu já deveria saber. — Roberto diz com raiva. — Caralho, Maria Luísa, você me assustou.

— Desculpe.

— Merda. — Roberto sai frustrado dando um soco na parede.

(...)

Sábado

Roberto está cozinhando, quando Maria Luísa aparece arrumada pra sair.

— Vai aonde assim?

— Sair pra um pub com as garotas. — da um beijo na bochecha de Roberto — Quem sabe bebendo bastante eu me conformo com o fato do meu namorado não querer fazer sexo comigo, ah, e quem sabe eu ache alguém que queira. — disse dando as costas para o homem, indo em direção a saída.

Roberto foi atrás de Maria Luísa e a puxou pelo pulso, a mulher revira os olhos.

— Relaxa, eu não vou trair você. - diz.

— Eu sei que não, mas eu posso ir com você?

— Roberto, é a noite em que nos juntamos para reclamar dos nossos parceiros, e você não pode estar lá, senão perde a totalmente a graça. - Diz e da um selinho na boca dele. — Te vejo mais tarde.

𝐒𝐢𝐱 𝐦𝐨𝐧𝐭𝐡𝐬 𝐰𝐢𝐭𝐡𝐨𝐮𝐭 𝐬𝐞𝐱 - Capitão NascimentoOnde histórias criam vida. Descubra agora