MÊS 4

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Quarta-feira

Roberto acaba de chegar no batalhão, quando sente o celular vibrar no bolso.

De: Amor.

"É uma delícia ver você gozando"

(...)

Roberto esta em sua sala, sente o celular vibrar.

De: Amor

"Não sei mais ficar te esperando, minha maior vontade agora é ter você pelado na nossa cama para fazer amor....quero você, quero muito :("

Para: Amor

"Também te quero".

(...)

Roberto está tirando um curto intervalo do trabalho, quando sente seu celular vibrar já sabendo quem é, suspira e o pega.

De: Amor

"Quero beijo de língua, quero sua língua brincando no meu corpo e você dentro de mim"

(...)

Roberto está voltando pra casa, recebe uma mensagem de voz.

Mensagem de voz de, amor.

"Só de pensar no que você consegue fazer com a sua boca no meu corpo, já fico excitada. Eu vou ter mesmo que esperar mais três meses? Tô falando sério quando digo que preciso de você. - S/n suspira — São mais de três meses já que a gente não dá um tempo pra transar, Roberto, e eu sinto falta.. falta de ser íntima com você, falta de te pertencer. - suspira. — Eu só... precioso muito dessa intimidade, entende? entende."

Fim da mensagem de voz.

(...)

Roberto chega em casa e encontra Maria Luísa alisando os pelos da gata em seu colo. Se aproxima e senta ao lado dela.

— Oi. - diz.

— Oi.

— Queria conversar com você...

— Sobre?

— Sobre você ficar mandando esses tipos de mensagens, foram quatro só hoje.

— E dai?

— E dai Luísa, que dificulta muito as coisas pra mim. Está sendo ruim pra você, mas está sendo uma tortura para mim. E você como minha mulher deveria me apoiar nisso.

— Apoiar o fato de você, de repente, fazer greve de sexo só porque quer.

— Não é uma greve de sexo Luísa, é uma promessa.

— As duas levam a mesma coisa. Nada de sexo.

— Porra. Você me ama?

Ela revira os olhos.

— Claro. Senão eu já teria te largado a muito tempo.

— Então colabora comigo, amor. Se eu estou fazendo isso, é porque tenho a porra de um propósito, e tudo o que eu quero é que você colabore, tudo bem?

Maria Luísa fica emburrada não querendo olhar para ele.

— Sei que foi injusto pra caralho com você. Eu tomei essa decisão sozinho, mas as consequências vieram para nós dois.

Ela está olhando para o lado, tentando ignorá-lo, quando sente sua calcinha ser retirada indo parar nas costas do seu joelho.

— Que porra...

— É só uma oral, Luísa. Não vai acontecer de novo, e você vai me prometer que não vai mais me provocar.

— Prometo. Durante esse mês. E como assim SÓ uma oral? Aí meu deus. Isso não é um oral, é o primeiro contato sexual que eu tive em quase quatro meses. É tipo chuva no deserto, tipo como cama pra alguém que trabalhou o dia inteiro, como fechar a média em um dez, depois do esFOR-

Maria Luísa foi cortada, pois agora sua boca só saiam gemidos.

(...)

Sábado

Os dois estão deitadas na cama, Roberto está quase pegando no sono quando sente Maria Luísa mordiscar o lóbulo da sua orelha.

— Quer transar?

— Luísa, o que foi que eu te falei?

— Opa, foi mal.

𝐒𝐢𝐱 𝐦𝐨𝐧𝐭𝐡𝐬 𝐰𝐢𝐭𝐡𝐨𝐮𝐭 𝐬𝐞𝐱 - Capitão NascimentoOnde histórias criam vida. Descubra agora