𝐓𝐇𝐈𝐒 𝐈𝐒 𝐌𝐘 𝐆𝐈𝐑𝐋 -𝑀𝑖𝑔𝑢𝑒𝑙 𝐷𝑖𝑎𝑧

𝐄𝐒𝐂𝐎𝐋𝐀, 𝐀𝐌𝐈𝐆𝐎𝐒, 𝐈𝐍𝐈𝐌𝐈𝐆𝐎𝐒?

Após o garoto de cabelos longos e Skate ir embora. Fui diretamente para casa, até porque iria visitar a minha mãe. Ou melhor, ver se ela estava bem, já que ela não me respondia de forma alguma. E sinceramente a pior coisa que me podia acontecer era brigar com a minha mãe, pois ela ainda era a única coisa que me restava, a não ser Miguel, que nem quis olhar para a minha cara.

Assim que eu cheguei em casa, bati na porta umas duas vezes e então a abri, já que minha mãe não tinha aberto para mim. E lá estava ela, quieta e sentada no sofá, suas mãos estavam em sua cabeça, talvez tenha sido a ressaca, porém não queria causar ainda mais confusões com ela.

— Mãe... eu... — Eu disse com a voz calma e me aproximei lentamente da mulher, que não me disse nada, até olhar em meus olhos e abrir sua boca para dizer algo.

— Por onde estava, Eliza? Você sumiu e não voltou, eu fiquei preocupada...

— Eu estava na casa do Miguel... não é muito longe daqui mãe e... você tava bêbada, eu não gosto de vê-la desse jeito.

A mulher apenas me olhou e balançou a cabeça e eu apenas a observei, em cada detalhe do seu rosto e dava para ver que estava cansada.

— Eliza, eu arrumei um emprego e chego tarde em casa, consegue cuidar da casa sozinha?

Na verdade não... até porque se eu fritasse um ovo queimaria o ovo e a casa inteira.

— Eu consigo mãe... eu consigo. — Ora, quem eu queria enganar, eu não sabia cuidar de mim mesma, imagine cuidar de uma casa (Observação, a casa é bem pequena).

Então, minha mãe se levantou do sofá e foi até aonde eu estava, que é em pé. Ela segurou meu rosto e fez um leve carinho, e em seguida depositou um selar sobre a minha testa. Eu sorri com tal ato e assim ela me disse:

— Me desculpe meu amor, sei que é a única coisa que eu tenho... perdão por ter brigado com você. Mas Eli, agora eu quero que preste atenção e cuide da casa depois da sua aula, e outra, você t que estudar mocinha. — Sua voz estava mais suave e calma, enquanto ainda estava com um sorriso em seus lábios. Eu não respondi, apenas lhe dei um sorriso e balancei minha cabeça em sinal de concordância.

Minha mãe deu outro selar em minha testa e em seguida, como estava já arrumada, saiu de casa e fechou a porta. Claro, ela havia deixado sua chave comigo, porém não iria para escola agora. Me sentei sobre o sofá e peguei meu celular, logo indo até o contato de Miguel e mandei uma mensagem para ele.