D O I S

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UMA SEMANA DEPOIS

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UMA SEMANA DEPOIS...

JADE:

Estou na clínica esperando para fazer a ultrassonografia e o teste de DNA pré-natal. A ansiedade é quase insuportável. Kaique está ao meu lado, mas há um silêncio tenso entre nós. Sei que ele está aqui apenas para confirmar a paternidade, mas a dúvida dele ainda me machuca.

A enfermeira nos chama, e seguimos juntos para a sala de exames. Deito-me na cama enquanto ela prepara o equipamento. Kaique permanece ao meu lado, mas não segura minha mão desta vez. Ele apenas observa, os olhos fixos na tela.

O médico começa a ultrassonografia, e a imagem do nosso bebê aparece na tela. Meu coração aperta ao ver aquela pequena vida dentro de mim.

Estou de 1 mês e 2 semanas...

Kaique continua olhando a tela, a expressão séria e distante. Não diz nada, apenas observa. A dor de vê-lo tão indiferente é quase insuportável.

Após a ultrassonografia, a enfermeira realiza a coleta de amostras para o teste de DNA. O processo é rápido, mas a espera pelos resultados será uma eternidade.

Enquanto saímos da clínica, Kaique finalmente quebra o silêncio.

"Jade, vamos esperar o resultado do teste," ele diz, a voz fria.

Assinto, sentindo-me mais sozinha do que nunca.
—Ok, Kaique. Espero que possamos resolver isso logo.

 Espero que possamos resolver isso logo

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Três Dias Depois...

O resultado do teste de DNA chegou. Não Estou nervosa, Sento-me na sala da casa de Lívia, e ela segura minha mão enquanto abro o envelope.

"Jade, você não está sozinha," diz Lívia, me dando força.

Respiro fundo e finalmente abro o envelope. Leio as palavras, e um peso enorme parece sair de meus ombros. O teste confirma que Kaique é o pai.

Pego meu celular e envio uma mensagem para Kaique.

Eu: O teste de DNA confirmou, o bebê é seu.

A resposta dele vem quase instantaneamente.

Kaique: Ok. Vamos conversar e acertar tudo. Eu vou assumir meu filho.

Sinto uma mistura de alívio e tristeza. Sei que ele vai assumir o bebê, mas nossa relação não será a mesma. Fico ali, sentindo o impacto de tudo, enquanto Lívia me abraça, oferecendo o apoio que eu tanto preciso.

MINUTOS DEPOIS...

Kaique chega e começamos a conversar. Ele diz que quer manter uma relação de amizade para o bem do nosso filho.

—Vamos fazer isso então,—digo, tentando aceitar a decisão.

Kaique concorda, e nós começamos a planejar como cuidar do bebê juntos, apesar da nossa nova dinâmica.

KAIQUE:

Jade estava quieta, olhando para o chão enquanto eu falava. Eu disse que pagaria pensão e daria tudo que nosso filho precisasse. "Eu vou pagar pensão e dar tudo que ele ou ela precisar," repito para garantir.

Ela apenas responde com um simples —Ok, obrigada,—sem levantar o olhar.

Sinto uma pontada de culpa. Percebo que seu olhar perdeu a confiança. Ela deve achar que eu a usei, e talvez tenha razão. Para mim, nós éramos apenas uma distração, um caso sem compromisso, mas agora as coisas mudaram.

JADE:

—Ok, obrigada,—digo, olhando para o chão. As palavras de Kaique ecoam, mas seu gesto não apaga a dor de me sentir usada e desvalorizada.

Sinto um misto de frustração e resignação. Precisamos fazer o melhor pelo bebê, mas o preço emocional que estou pagando é alto.

KAIQUE:

"Eu acho melhor você ficar em casa até ter o bebê. Eu vou ajudar no que for preciso," digo, tentando mostrar que me importo com a situação.

—Obrigada, Kaique,—Jade responde, ainda com um tom de frieza, mas com um leve alívio na voz.

—Vou indo agora. Qualquer coisa, me liga,—eu digo, me levantando para ir embora.

Enquanto saio, sinto que talvez estou começando a entender o quanto Jade está passando. Mesmo que nosso relacionamento tenha sido apenas um caso, agora há uma nova vida em jogo, e eu realmente quero fazer o melhor para o nosso filho.

JADE:

Olho para Kaique se afastando e me pergunto se, de fato, ele está começando a se importar mais com o bebê do que com a nossa antiga relação. A oferta de ficar em casa até o nascimento do bebê e a promessa de ajuda são gestos significativos, e talvez haja um pouco de esperança em meio à confusão.

 A oferta de ficar em casa até o nascimento do bebê e a promessa de ajuda são gestos significativos, e talvez haja um pouco de esperança em meio à confusão

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Livia|22

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Livia|22

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Algo profundo-KayblackOnde histórias criam vida. Descubra agora