Prólogo 1 - A escuridão que ceifou tudo

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Autor: Otto.

Uma noite chuvosa, o vento gelado misto a forte chuva que não cessa de jeito nenhum, na escuridão da noite, em uma casa mais afastada da cidade, um homem se viu forçado a sair de casa durante a noite, ouviu o som de cavalos assustados e fugindo, ele reconhecia que poderia ser um problema e deveria ir ver o que estava acontecendo. Ele pegou em mãos seu celular, uma lanterna e vestiu rapidamente uma capa de chuva e suas botinas. Ele abriu a porta saindo em meio a chuva. Antes de sair havia avisado sua esposa que foi apenas checar se estava tudo bem e em breve retornaria.

Andando pelo chão molhado e barrento, com a chuva atrapalhando um pouco sua visão misto a escuridão da noite que não possuía nada além de sua lanterna como fonte de luz, ele apressou o passo e após alguns pouquíssimos minutos chegou até o local, porém nenhum animal havia fugido, o portão permanecia fechado, ele olhou em volta do local sem entender exatamente o que aconteceu, pois jurava que ouviu e viu os animais correndo em meio a chuva. Ele checou se não havia sinais de pegadas de alguém, porém não havia nada.

-Talvez seja o stress, não tenho dormido direito ultimamente, e em meio a essa chuva é escuridão é fácil achar que viu alguma coisa, mesmo não sendo nada. Melhor voltar e descansar... – Ele se apenas checou uma última vez se o portão estava bem fechado e logo em seguida voltou a seguir caminho para voltar para a casa.

Ele acabou escorregando e caindo ao chão, no mesmo instante um forte clarão iluminou tudo, algo que foi causado por um raio, naquele instante ele viu uma figura se esgueirando próximo do local. Ele se levantou rapidamente, bem próximo de onde estava havia deixado alguns ferramentas pois estava arrumando uma cerca, ele correu até o local e felizmente havia algo lá, pegando o martelo em mãos ele decidiu apagar a luz da lentar, e abaixar completamente o brilho do celular. Havia vindo muitas vezes aquele local durante a noite e mesmo que estivesse bem escuro e com a chuva saberia se guiar através do ambiente. Seu objetivo era a casa, ele era alguém cuidadoso e havia trancado a porta ao sair, ele respirava levemente tenso, mas sabia que deveria manter o foco e ser cuidadoso em seu avanço.

Ele começou a avançar através da chuva e escuridão se mantendo próximo a locais que o permitissem se encobrir caso houvesse outro clarão resultante dos raios. Aos poucos ele avança com o som de seus passos e sua respiração o acompanhando. Um clarão de luz ocorreu, porém assim que percebeu se jogou atrás de algumas caixas para que não fosse visto, porém nem ele foi capaz de ver quem quer que estivesse rodeando o local, ele se levantou e voltou a avançar, ao passar próximos de um balde ele o lançou para a outra direção para assim criar uma distração o som do balde caindo ao chão também lhe proveu a chance de avançar mais ferozmente usando do alto som, algo inesperado foi que o balde atingiu algumas ferramentas que estavam empilhadas em uma parede resultando na queda delas e causando um alto som, embora parte dele abafado pelo da forte chuva.

Ele avançou sendo capaz de se aproximar da casa cuidadosamente se aproximou da porta a abrindo e adentrando o local seguido de trancar o local novamente. Ele não acendeu nenhuma luz e cuidadosamente se movimentou para outro cômodo, se aproximando cuidadosamente de um armário o qual guardava alguns documentos, havia feito um local na parede para manter sua arma escondida. Pegando a pistola cuidadosamente e colocando a munição nela, o modele da pistola sendo uma Glock 17. Ele a carregou e a manteve em suas mãos, se esgueirando cuidadosamente até o quarto onde sua esposa estava, ele não baixava a guarda e estava atento aos sons, ao adentrar o quarto ele se manteve agachado e se aproximou da cama, sussurrando para que sua mulher o ouvisse.

-Amor. Acorde, não faça barulho e faça o que eu mandar.

Alguns breves segundos se passaram e não ouve resposta, ele se aproximou um pouco mais para ver se ela ao menos havia se mexido, porém ao se aproximar e se levantar um pouco apenas viu um corpo sem vida na cama. Não era de sua esposa, porém aquilo o assustou o fazendo ir ao chão, por sorte a pistola não disparou com o descuido dele, ele recuperou o controle e voltou a manter o foco teria de ir ao quarto de seus filhos, precisava ver se estavam bem. Sua respiração estava tensa, se mantendo agachado aos poucos ele se aproximou da porta antes de abri-la olhou a volta vendo se nada parecia estranho. Cuidadosamente colocou a mão sobre a maçaneta a abrindo aos poucos assim que abriu adentrou o quarto, ele se levantou um pouco para observar se estavam no quarto e realmente estavam. Cuidadosamente ele se colocou em um ponto do quarto de forma a ficar com visão da janela e da porta.

Escuridão AbissalOnde histórias criam vida. Descubra agora