The Stars Above us

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Só um avisozinho! Pra quem não sabe oque é poluição luminosa, é um tipo de poluição que ocorre atravez das luzes muito fortes concentradas e vão para o céu, acabando por ofuscar as estrelas e os diamantes que achamos no céu, e apenas mantemos o ouro.
(Seloko, fui meio poeta pae, acho que ninguém me entendeu.)

Fushiguro Megumi Narrando

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Fushiguro Megumi Narrando.

Já se passaram dois ou três dias desde a volta do itadori, eu tava com muita falta dele, e queria aproveitar que a gente fica no mesmo dormitório e ficar abraçado com ele. Mas algo diz que não, algo me diz que.. não é recíproco.

Eram 17:00 da tarde, ou por aí, e o sol parecia tar lentamente se preparando pra pôr. Acabei de sair de uma missão fácil pra mim, eu tava sozinho aliás. Eu tava voltando para o meu dormitório até dar de cara com Itadori quando abri a porta. Ele estava sem camisa?! Esse menino ama ficar andando sem camisa, nem toma vergonha na cara. Mas bem que.. NÃO! Joga esses pensamentos pra lá, Megumi.

— Ah, oi Fushiguro! — Ouvi a voz do rosado a minha frente. — Bota uma camisa, seu maluco. — Falei, cruzando meus braços e desviando meu olhar, que tava.. no peitoral dele, por algum motivo. — Tá bom, tá bom. —  Itadori disse, e foi no armário pegar uma, entrei no quarto depois dele. — Vou ir tomar banho, não pertuba. — Avisei, indo ao banheiro.

Bom, eu não irei descrever meu banho, porém, logo após meu banho, fui escovar meus dentes. Logo que terminei,  abri a porta, saí do banheiro e fechei a porta. Vi o mais novo sentado na cama, não importo oque ele ta fazendo, mas vi ele rir e digitar. Senti uma pontada de ciúmes, sabendo que ele tava conversando com alguém, mas por que?

Logo, ele me percebeu, virando pra trás e me deixando botar uma roupa, logo comecei a vestir uma roupa confortável, uma camisa larga preta, e um short azul escuro que ficava pouco acima do joelho, e a maioria dele era escondido pela camiseta larga. — Já posso virar? — Ouvi Yuuji questionar, respondi que sim. Ele virou, sentei ao lado dele, de relance, vi a conversa dele no celular e percebi que era a Kugisaki com quem ele tava conversando, me aliviei, essa mulher se ouvisse alguém falando que ela e o Itadori são fofos juntos ela ia xingar a pessoa até a morte.

Pensei um pouco.. e se eu chamar o Itadori pra sair? Tipo-- só nos dois? Não pense errado! É só porque geralmente quando a gente tá junto, é com a Kugisaki, não que ela atrapalhe-- tá bom, leve como o jeito que queira levar.

— Itadori — Chamei ele, e ele olhou pra mim. — 'Cê quer.. sair comigo pra um lugar da cidade? — Questionei, acho que vou levar ele pra um canto que dá pra ver as estrelas, mas é bem do lado da cidade. Não é longe, mas chato de chegar. — Claro, sem a Kugisaki? — Ele perguntou, mexi a cabeça que sim.

Daí, ficou um silêncio desconfortável e difícil de quebrar, tava com vergonha e sem saber oque falar. — Vai ser agora? — Ele questionou-- NÃO PENSEI NISSO, Ó GLÓRIA. — Ah.. .. .. pode ser.. — respondi meio sem jeito, foi de ultima hora, tá?

— Vou me arrumar então.

— Também vou.

— Vou tomar banho, tchau.

— Tchau. — Respondi, vendo ele entrando no banheiro. Fui no meu guarda-roupas ver alguma coisa adequada, não era um ENCONTRO.. eu acho.. mas, não era algo formal, então vou usar algo meio despojado e que não destaque tanto. Tinha estrelas na roupa, apenas digo, o resto vocês imaginam.

Ele saiu do banheiro, com a toalha amarrada na cintura, me virei pra ele poder se trocar. Não quero ver ele nu, já vi ele sem camisa e espero não ver novamente hoje.

O clima hoje tava sol, espero que não fique nublado de noite, quero falar algo em especifico pra ele. — Pode virar, tô bonito? — O rosado perguntou, assenti, vendo a roupa dele, era despojada igual eu. Ele usava tons quentes e eu usava tons frios na roupa. Combinou, eu acho.

— Tá sim.

Yuuji Itadori narrando

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Yuuji Itadori narrando.

Ele tava fofo naquela roupa, onde será que ele vai me levar? Olhei pra janela, e o sol já tava se pondo, e vi o Fushiguro abrir a janela e tirar uma foto.

— Eu quero fazer tipo um piquenique, então vem cozinhar as coisas pra levar comigo. — O maior mandou, e levantou da cama. — Tá bom. — Respondi, seguindo ele até a cozinha.

Começamos a fazer algumas coisinhas, não muita coisa, mas o suficiente, já que eram duas pessoas. Assim que terminamos, ele pegou uma cesta , uma toalha, botou as comidas ali dentro com a toalha embaixo, a tampa da cesta já tava em cima, agora é só ir..?

— Agora vamos. — Ouvi o moreno falar, segui ele até a saída da escola, e fomos ao ponto de ônibus. Onde será que a gente vai? Será que é longe? Será que é perto? Ele disse que era na cidade, mas não onde.

No ônibus, a gente sentou em um lugar com pouca gente por escolha do Fushiguro. Fiquei escorado no ombro dele, sem dormir. Acho confortável, vi ele ficar olhando pra janela, as vezes olhando ao redor e pra mim.

Não demorou tanto até a gente chegar, cerca de 30 minutos, a gente saiu com a cesta, era perto de um parque com quase ninguém, já que era de noite, e tinha uma boa vista do céu. Ele me puxou pra um canto cheio de cerejeiras, a gente botou as nossas coisas ali e deitou. Por algum motivo que eu não sei, o Fushiguro deitou bem do meu lado, ele costuma ficar bem longe. Caraca, tá cheio de estrela hoje, e a lua é cheia. — Itadori. — Ouvi uma voz me chamar, olhei pra ele, que parecia tar meio corado. — A.. lua tá linda hoje, né? — Ouvi ele questionar.. realmente tava-- mas pera, tem um significado, né? Pensei um pouco, aí descobri, corei um pouco, antes de a cabeça pro céu. — Com toda certeza, tá perfeita. — Falei, sorrindo.

— Você sabe o significado? — Ele questionou, parecia tar com vergonha. — Sim, ué. — Respondi na maior naturalidade, ainda olhando pro céu. Olhei um pouco pra ele, percebi que ele tava sorrindo, que fofo.

Senti uma mão fria me abraçando, me assustei um pouco. Esse mano nunca me abraça, e se eu abraço, levo tapa. Retribui o abraço, fazendo carinho no cabelo dele.

— É a primeira vez que não vejo a luz poluindo o céu e ofuscando as estrelas. — Fushiguro comentou, que? Affs, meteu coisa de inteligente, não gostei. Mas acho que entendi.

— Pra mim não. — Disse, não largando o abraço de jeito nenhum. Mas aí ele saiu do abraço, olhando pra mim e sorrindo com os lábios, que sorriso perfeito..

Daí, ele se agarrou no meu braço. Mano, que menino carente. Não julgo, sou assim. Fiz carinho no cabelo espetado dele.

Fim.

Socorro, primeira vez fazendo one-shot
Espero não ter feito nada errado!
Tem chance de ter bônus>:)

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The Stars Above Us - ITAFUSHI ONE SHOTOnde histórias criam vida. Descubra agora