Capítulo 09.

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Após ficar alguns minutos esperando, ele havia desistido, claro deve ta chateado, ou algo do tipo, pra você ver idiota, Hoseok não era fácil, nem pra mim ele.

- Se eu fosse esse cuzão já teria desistido. - Falei escorado no volante, mas observando o imbecil voltar pro carro, mas para já preste a entrar no carro, ao ver que o celular tocava. - Que linguagem é essa?

Ele falava completamente diferente do coreano, o que só me deixava com uma pulga atrás da orelha, ele parecia nervoso e com raiva, quando a ligação terminou ele olhou para ambos os lados, e entrou no carro dando partida.

- Tem algo errado, e eu vou descobrir.

Liguei meu carro, e sai daquele condomínio, enquanto dirigia olhei que horas eram no celular, e fui direto pro armazém.

Não demorou pra que eu chegasse. No caminho já dei de cara com Irene, como sempre bem produzida, roupa curta e apertada, penteado rabo de cavalos, e maquiagem menos exagerada, Irene era muito áreia pro caminhão de muitos.

- Chefinho, você por aqui a essa hora, deve ter acontecido algo. - Ela falou após eu sair do carro. - O que conta?

- Acho que não interessa. - Falei zombeteiro.

- Nossa seu grosso. - Ela reclama me seguindo.

- Não sabe o quanto. - Falei com um sorriso na cara.

- Pelo amor de Deus Yoongi, o que tá acontecendo com você hoje? -  Irene perguntou sem intender meu humor.

- Irene não enche meu saco tabom, faz um favor de me servir . - Apontei para a garrafa de whisky, na estante, e me sentei na minha poltrona do escritório.

Irene apenas revirou os olhos, enquanto foi pegar um copo pra me servir.

- Namjoon, onde ele tá? - Perguntei recebendo o copo de whisky que a mesma entregou.

- Disse que tinha negócios, pra resolver e saiu. - Irene respondeu também se servindo.

- Rum. - Esclamei e tomei um bom gole da bebida. - Eu sei quais são os negócios. - Falei rindo.

- Qual é Yoongi, deixa ele aproveitar, alias você também devia ao invés de raiva trabalhando o tempo todo. - Irene me advertiu.

- Trabalhar e o que me deixa no topo.

- Pelo o amor, você não pode ficar o tempo todo desse jeito, tem procurar uma distração, ficar só pensando não dá. - Irene falou dando de ombros sorrindo sinica.

- O que tá insinuando? - Perguntei por curiosidade.

- Ah, tipo não é à toa que você se mastuba, gemendo o nome do Hoseok né. - Ela falou e eu me levantei rapidamente.

- Sua maníaca, anda me espionando? - Perguntei apontando o dedo pra ela.

- Eu faço patrulha a noite. - Ela respondeu, mas não me convenceu nem um pouco. - Ah qual é chefinho, e totalmente normal quando se tá longe  do baby.

- Vaza daqui, antes que você parta dessa pra melhor.

- Credo tá bom, foi mal . - Ela falou saindo fechando a porta em seguida.

- Merda. - Suspirei cansado, olhando pro teto, ultimamente não tá sendo fácil pra mim, e tanta coisa pra resolver que as vezes fico paranóico, claro não porque eu cheiro, ou fumo meus baseado. É porque é difícil mesmo, fumar e beber sempre foi meu escape, pra fugir da realidade, me ajuda a esquecer a merda dos problemas, e claro, me ajuda a esquecer ela.

Eu pensei que isso havia acabado, mas ela só me um tempo, todas as noites ela aparecia na minha mente, ela me seguia, e isso era pior que uma bala alejada, no peito, as mesmas cenas, no mesmo cenário, eu tinha que aceitar que toda aquela imagem iria me atormenta pra sempre, só havia uma coisa que me impedia de pensar, ele. . . Quando ele tava comigo isso tudo ia embora, mas só foi ele se afastar que tudo voltou ao normal. Eu não o culpo, claro que não, o culpado sou eu por deixar acontecer. Essa é a última e única vez que me arrependo de algo. Ou melhor alguém.

Minha mãe, eu deveria ter impedido.

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- Filho.  . . Mamãe te ama muito. Mesmo que eu te ame eu não consigo viver assim. Me perdoe. - O tiro ecoou por toda a casa.

Me levantei num pulo, eu tava suado, e minha respiração estava pesada. Percebi que já estava de manhã, e percebi que dormir no escritório do armazém.

Passei a mão pelo cabelo, que estava extremamente grande, e me lembrei do sonho, rir , não era um sonho eram flaches de uma realidade.

Peguei o celular, vendo que já era seis da manhã, e mandei mensagem pro Jackson. Ajeitei minha roupa, e peguei a chave do carro, indo porta a fora do armazém.

- Hola Chefia, onde vai com tanta pressa? - Macarenna, perguntou quando me viu passar.

- O que é Maca, se tem algo pra dizer sobre fala.

- Ih, de mal humor , Irene disse que você tava afobadinho ontem.

- Irene não sabe de nada. - Peguei a arma na cintura, e guardei no carro.

- Passou a noite aqui? - Macarenna perguntou interessada.

- Acabei pegando no sono, e quando checava alguma coisa. - Inventei uma mentira.

- Percebi. . Olha chefe ontem, eu acabei escutando sem querer , uma parte da conversa. - Olhei pra ela querendo saber onde ela queria chegar. - Você realmente deveria encontrar alguém pra satisfazer você ao invés de pensar . . . Hoseok deve tá com outra pessoa agora, enquanto você tá aqui jogando leite fora. Deveria pensar.

Ela saiu com um sorriso mínimo, isso me deixou extremamente irritado, não só por ela ter dito, mas que há possibilidade.

Que porra tá acontecendo hoje. ..

- Ae chefe ! Tem um cara louco querendo falar com você, nos predendo ele na sala. - Jayeon falou.

Apenas suspirei, e seguir meu caminho.


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CONTINUA....


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