Capítulo 11.

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Torn, é esse o seu nome, e ainda por cima é tailandês, eu sabia que tinha algo de errado, por esse cara tava aqui? O que ele queria aqui? Eu sinto uma energia negativa ao olhar pro olhos desse cara, não confio nele nem um pouco.

Deixei o relatório sobre a mesa e fui pra perto da vidraça, até ver Namjoon chegar.

- Por onde andou ? - Perguntei vendo a cara dele de nervoso.

- Tava me perguntando, o porque eu aceitei esse jantar. - Ele falou com a mão na cintura andando de um lado pro outro.

- Que jantar? - Perguntei sem entender.

- Um jantar que o Jin vem querendo fazer a muito tempo. - Ele respondeu e eu rir.

- Ta certo, mas porque tá desse jeito é só a porra de um jantar. - Falei.

- Não é só a porra de um jantar, pra mim isso não é problema algum. - Ele falou.

- Então o que? - Perguntei novamente.

- De uns dias pra cá, eu vinha notando, que alguém tá me seguindo e isso é um grande problema. - Ele falou por fim.

- Seguindo ? E quem poderia te seguir? - Perguntei estranhando .

- Eu não faço idéia. - Namjoon falou.

- Fez alguma coisa a mas além de sair com Jin? - Perguntei.

- Eu fui pra Gangnan, eu meio que me envolvir com uma gang rival de lá.

- Você o que? Mas que porra Namjoon! Porque não me avisou porra. - Falei já com raiva.

- Eii tá gritando porque caralho. Não se esqueça, não é porque dividimos essa porra que você tem que resolver meus problemas, aposto que você tá cheio, então cuida dos seus que eu  cuido do meu. - Namjoon falou já alterado. - Eu já tô trabalhando nisso, então não se preocupa.

Namjoon ao falar isso, saiu do escritório, e ficou apenas eu.

- Merda.  . - Falei e peguei um cigarro logo a cedendo.



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Hoseok.


Todos nós comemoramos, eu minha equipe, Jin e claro, o Dr.Cha. a cirurgia foi um sucesso, nesse exato momento, a pequena Yeji, dormia tranquilamente, claro ela irá passar mas alguns dias aqui sobre observação , mas tudo ocorreu bem.

Eu tava me sentindo um pouco enjoado, mas deve ter sido por causa da cirurgia, eu me sentia tonto também, mas nada que piorasse.

- Parabéns senhor Jung, fico orgulhoso, de te-lo colocado como guardião da menina, e também pelo seu primeiro desempenho aqui. - Dr. Chá falou e eu agradeci.

- Parabéns Hoseok, isso foi maravilhoso, me desculpa hoje mas cedo, não era minha intenção se meter na sua vida daquele jeito. - Eu engolir em seco, vendo a sinceridade nos seus olhos.

- Tudo bem, eu que peço desculpas, eu  não deveria ter dito aquelas coisas. - Falei e Jin me abraçou.

- Você tá tremendo, tá tudo bem ?- Jin perguntou me olhando.

- Ta sim , é a emoção de ter salvado alguém. - Falei com uma pitada de ironia.

- Hmm tudo bem, eu tô saindo mas cedo, preciso preparar as coisas pra hoje. - Jin falava com tanta empolgação, que eu queria estar no seu lugar. - Tenho que passar no supermercado antes de chegar em casa.

- Minha mãe, pode ter ajudar , eu já falei com ela, eu vou depois, antes tenho que ajeitar algumas coisas na minha sala. - Falei.

- Hum. - Jin balançou a cabeça. - Vou indo nessa, qualquer coisa me liga.

Vi Jin sumir nos corredores, então eu fui direto pro banheiro, quando cheguei me escorei sobre a pia , minhas pernas estavam bombas.

Deve ser porque ainda não comi nada hoje, abri a torneira, e Observei a água cair e ir embora pelo ralo, então criei forças e fiz uma concha com as mãos, pra pegar agua , em seguida joguei sobre o rosto, quando desliguei a torneira me olhei no espelho, vendo que meu psicológico tava tão arruinado quanto minha aparência física, eu estava um caco.

Sentir meu bolso do jaleco vibra , e peguei meu celular vendo quem era, e quando vi era minha mãe.

- Oi mãe. - Falei com uma voz tão suave e baixa, que ela deve ter percebido. - Eu tô bem, e a senhora? - Tentei concertar, o pareceu dar certo. - Que bom eu já tô indo embora.  . . Claro, eu vou tomar. . . Mãe eu também tenho uma notícia pra contar.  . . A senhora vai ficar orgulhosa pela primeira vez. . . Quando chegar eu conto. . . Tá bom tchau.

Desliguei o celular, e olhei pra foto de perfil da minha mãe, ela continuava linda, guardei meu celular, e sai do banheiro, indo direto pra saída.

Ao sair pude ver a rua , bastante movimentada, então eu chamei um táxi que estava se aproximando, quando o carro parou eu apenas entrei e dei a localização.

No caminho eu pensava sobre as palavras do Jin e via que ele estava totalmente certo, essa coisa de me culpar pela morte de uma pessoa tá acabando comigo aos poucos, mas eu não consigo ninguém sabe o que eu sinto, eu sinto que a barreira que construir pra isso tá se rompendo de tantos problemas que guardo pra mim mesmo, será que eu devo mesmo procurar um psicólogo?

- Senhor. - Sai do transe , com o motorista me chamando outra vez , eu mergulhava em pensamento negativo.

- Aqui moço, muito obrigado. - Paguei o motorista, e sair do carro, vi o mesmo sumir , e olhei a hora.

Pelo menos cheguei cedo do trabalho, seis horas, o dia estava escurecendo.

Vi um táxi, para em frente do apartamento, quando olhei direito era minha mãe.

- Mãe? Onde estava? - Perguntei.

- Ah eu estava no meu apartamento hora. - Ela respondeu.

- Que apartamento?

- Eu esqueci de avisar, quando saiu hoje cedo , eu aproveitei e sair pra procurar um lugar pra ficar por enquanto, é bom eu achei, fica a duas quadras daqui, eu não queria atrapalhar a morada de vocês, então fiz o que era certo, eu vou embora em duas semanas mesmo. - Ela terminou de falar .

- Tinha que me avisar mesmo assim, vamos entrar.

Entramos e Jin já estava lá.

- Tia Lenna, que bom ver você. - Jin comprimento minha mãe com um abraço.

- Eu digo o mesmo filho. - Ela retribui. - Então cheguei a tempo né.

- Com certeza, essa pessoa deve ser muito importante né, pra isso tudo. - Ela fala.

- Ele é um amor de pessoa .

- Que bom assim eu espero. 

Enquanto eles dois conversavam, eu subir pro quarto, e fui direto tomar banho me sentir confortável era  o que eu mais queria.

Dono da Máfia Onde histórias criam vida. Descubra agora