| Lembranças |

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Hey Angels, como estão? Espero que bem!

Desejo-lhes uma boa leitura 💜

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“Tenho meus demônios de volta, nas minhas costas
eu posso ouvi-los cantarolando”
Houdini,
Aviva.

Lucy Morgan

— Você tem certeza de que realmente quer fazer isso? — Taehyung decidiu me ajudar a arrumar as malas depois que falei sobre minha mais recente decisão. Já falei que amo meu amigo quando ele decide ser prestativo?

— Eu preciso voltar para aquela casa Tae. Sinto que tem coisas que eu deixei pendentes. — fechei a última mala, enquanto Tae pegava algumas bolsas já fechadas.

— Olha, sendo sincero eu acho que isso não irá te fazer bem, você já passou por tanta coisa. — recebi um olhar preocupado seguido de um longo suspiro. Saímos do apartamento em direção ao elevador do prédio. Deixei Charlotte noite passada na casa de Katy.

— Eu vou ficar bem, é por apenas uma semana. Que mal pode me acontecer? — a porta se abriu revelando a senhora do apartamento 13. Nunca conversei diretamente com ela, no máximo lhe dei um bom dia, o qual ela resolveu ignorar.

— Até mais, senhor Andrew! — aceno para o porteiro, que retribui com outro aceno.

— Tenho pena dele, perdeu a única neta e a filha naquele acidente trágico. — lamentou Tae enquanto caminhávamos para fora do prédio.

Andrew era muito apegado á sua neta, esta que veio á óbito junto de sua mãe em um acidente numa estrada. As duas estavam voltando de uma viagem nas férias de verão há dois anos, quando um caminhão perdeu o freio e colidiu com o carro. O veículo caiu dentro de uma pedreira. Os corpos nunca foram encontrados.

— Também.

Andamos até a minha boa e velha picape, dona de um vermelho desbotado e de um rachado no vidro de traz.
Colocamos as malas ao lado da barraca de acampamento na parte de trás do veículo.

— Essa casa fica no fim do mundo? — perguntou ao ver as compras de alimentos que estavam muito bem guardadas no banco de trás.

— O supermercado mais próximo de lá fica a 20 km, então prefiro não arriscar. — verifico as horas no relógio de pulso que pertencia ao meu pai, tão velho e antigo quanto seu primeiro dono.

— Qualquer coisa me liga, ok? — assenti, mesmo sabendo que a casa está localizada em um lugar onde o sinal de telefone não alcança. Deixei este fato oculto para não preocupá-lo. Sei que ele iria arranjar um jeito de me impedir de ir.

— Até mais, Tae. — quando dei a partida, a última coisa que vi pelo retrovisor antes de acelerar foi o aceno de meu amigo e um Hoseok não muito contente ao seu lado.

( … )

A paisagem claramente verde afetada pelo verão cobria o lado de fora, apesar de ser apenas riscos que mal consigo acompanhar por estar focada na estrada interminável, me deixa um pouco menos desconfortável com o que me espera mais tarde.

A música que toca no velho rádio — de uma época que não recordo —  é
o único som que me acompanha além do barulho das rodas no asfalto. Eu respiraria com tranquilidade se não estivesse tão nervosa.

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⏰ Última atualização: Aug 02 ⏰

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Sombras Do Passado - Park JiminOnde histórias criam vida. Descubra agora