𝐎𝐂𝐄𝐀𝐍 𝐄𝐘𝐄𝐒 | 𝗘𝗥𝗔 𝗣𝗔𝗥𝗔 𝗦er apenas uma missão para encontrar o raio que estava roubado de seu pai. Mas Astrid começa a embarcar em uma nova descoberta de sua vida, a descoberta do amor. O amor que ela não sabia que poderia sentir por...
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CAPÍTULO SETE tia eme...
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DE CERTO MODO, É BOM SABER QUE HÁ DEUSES GREGOS LÁ FORA, PARA QUE ASTRID POSSA CULPAR ALGUNS DELES QUANDO AS COISAS DÃO ERRADO. POR EXEMPLO, IMAGINE QUATRO CRIANÇAS ANDANDO A PÉ, SE AFASTANDO DE UM ÔNIBUS QUE ACABARA DE SER ATACADO POR BRUXAS MONSTRUOSAS, ENQUANTO O fogo de um relâmpago ainda continua a queimar todos os cantos do automóvel; ah, e ainda por cima continuava a chover. Para a maioria das pessoas humanas, isso pode ser falta de sorte, mas para Astrid e outros meios-sagues, aquilo era alguma força divina tentando estragar algo.
Então lá estavam as quatro crianças, Annabeth, Grover, Percy e Astrid andando pelos bosques ao longo da margem do rio, em New Jersey, as luzes de Nova York tornando o céu amarelo atrás deles e o fedor do rio Hudson entrando em suas narinas.
Astrid tinha uma expressão horrível, como se fosse atacar alguém com seus raios em questão de segundos. Cada vez que respirava, sentia o cheiro insuportável do rio Hudson, e acredite, aquilo não era bom de se respirar. O cheiro desagradável alimentava a raiva da garota. Estava com suas meias, dentro de seu tênis Converse, molhadas, seu cabelo grudava cada vez mais em seu rosto.
Queria atacar algo em alguém.
Enquanto isso, Grover estava tremendo e balindo, com seus grandes olhos de bode, cujas pupilas haviam se transformado em fendas, estavam cheias de terror.
——Três Benevolentes. As três de uma vez.– Choramingava o bode, enquanto dava passos cautelosos.
Percy estava em estado de choque. O barulho das janelas do ônibus explodindo ainda ecoava em seus ouvidos. A única que ainda tinha consciência de algo, era Annabeth, que fazia ambos seguirem em frente, dizendo: —— Vamos! Quanto mais longe chegarmos, melhor.
—— Todo o nosso dinheiro ficou lá atrás.– Lembrou Percy.— Nossa comida e nossas roupas. Tudo!
—— Bem, quem sabe se você não tivesse decidido entrar na briga...– Resmungou Astrid, com sarcasmo em seu tom de voz. Estava cansada de ouvir coisas negativas, afinal, a mesma repetia para si mesma que tudo daria errado.
