Capítulo 12 - Turbulência

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Sanji olhou perplexo e admirado com a delicadeza do alfa tocando em seu corpo, a forma como o beijou e acariciou seu corpo foi tão... Ah!

—Não... Me julga... – Zoro dissentiu deixando Sanji mais leve, era a o primeiro após Luffy a aceitar lhe sem sequer julgar, apenas aceitou sua condição "defeituosa"

Sanji franziu o cenho e esticou seu corpo podendo assim tocar nos lábios finos e rosados do alfa de cabelos esverdeadas

Zoro abraçou ainda mais o corpo do loiro erradicando qualquer espaço que antes os separava

Doce

Foi o momento em que Sanji abriu seus lábios e Zoro adentrou mais uma vez em sua boca de forma brusca mas suave

Suas línguas enroscavam se lentamente em um beijo molhado e caloroso, Zoro pressionou o corpo do loiro contra a parede branca do banheiro e inclinou-se pra que o loiro não precisasse esticar seus pés

—Hn... – Sanji gemeu baixo ao sentir seu corpo saborear uma diversidade de sensações novas quando Zoro expeliu os feromonios amadeirados e pressionou a mão em sua nuca

A falta de ar se fez novamente presente e o alfa desfez o ósculo finalizando com vários selares sobre a pele quente e macia do ómega

Sanji arrepiou se ao sentir a boca do outro tocar seu pescoço e a língua quente nela

Quando Zoro deixou uma leve mordida sobre o local Sanji deu se conta do que fazia naquele momento e empurrou bruscamente o esverdeado que arregalou suas orbes negras assustado com a reação repentina do outro

—Você... Você se aproveitou de mim – Sanji tinha as mãos sobre o local onde a mordida fora depositada enquanto encostava suas costas na parede do cómodo

—?! – Zoro franziu o cenho como quem não entendia o que se era falado, mas em poucos segundos lembrou se que fora ele quem teve a iniciativa

—Eu te odeio – Sanji falou aquelas palavras com a maior facilidade e saiu do cómodo deixando nele um alfa frustrado

—Porque? – As palavras saíram em um susurro dos lábios do marino em frente ao espelho do banheiro

Zoro olhou pra sua imagem e sentiu se anda mais irritado por vê-la

Com agilidade pegou em um dos vasos decorativos do banheiro e atirou o para o espelho que esteve naquele momento em pedaços espalhados pelo cómodo

Todas as partes de um, reflectiam a luz das lâmpadas levemente amareladas

—M3rd@! – Zoro passou as mãos sobre seus cabelos esverdeados tentando descontar o resto de sua frustração

A única coisa em que conseguia pensar era no quanto era um idiota, estúpido e inconsequente

Sua mente trazia pra si repetidas vezes a cena em que o ómega abraçado a si olhava em seus olhos com aquela expressão aflita

Aquele olho negro tão lindo quando a escuridão de uma noite fria e chuvosa

Ah... Como era lindo aquele ómega

Mas o odiava, ou era o que dizia

Zoro queria ser paciente e gentil, algo que nunca se passou em sua mente, por mais que não fosse do tipo odioso, não era o tipo gentil e amigável

Sua expressão sempre seria e carrancuda, tal que afastava vários de si, seus olhos frios e seus braços fortes sempre cruzados

Zoro sempre fora alguém que qualquer um passaria distante e nunca passou por si mudar suas ações... Mas aquele ómega... Aquele ómega o fazia reflectir sobre isso e querer ser alguém que nunca foi

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