Lista da morte

15 1 2
                                    

*Capítulo Estendido*

McKinley amanheceu fria e nublada naquela manhã, em todos os jornais, televisões e sites de notícias, noticiaram o terrível acidente, resultando em uma fatalidade.

Do outro lado da cidade, na residência dos Christensen, o ambiente da casa estava barulhento devido aos residentes estarem acordados, exceto dois.

Wendy acordou naquela manhã, se sentindo melhor, graças à companhia de Fischer, evitando o possível para acordá-lo. O que não demorou muito, pois o mesmo já estava abrindo os olhos.

K: Está acordada há quanto tempo? - Disse, abrindo um sorriso.

W: Já faz um tempinho.

Christensen deu um selinho de bom dia em Fisher, e ambos levantaram, dormiram apenas de roupa íntima, mas não tiveram qualquer tipo de relação ou contato, apenas ficaram aos beijos a noite toda.

Desceram alguns minutos depois, encontrando o resto do pessoal. Todos se sentaram na sala e iniciaram a conversa.

Noticiário

- A vítima, que tinha por volta de 19 anos, foi encontrada sem a cabeça na estrada que leva até o bairro residencial no noroeste de McKinley. A perícia constata que o adolescente estava embriagado e perdeu o controle do veículo, arremessado para fora, assim perdendo o membro.

Familiares da vítima chegaram ao local para reconhecer o corpo. O mesmo estava envolvido no acidente de metro há duas semanas e meia atrás, que deixou ao menos 12 mortos e 16 feridos.

É uma manhã trágica em McKinley, e os nossos pêsames para as famílias.

Não era possível, estava acontecendo de novo, e dessa vez ela não estava para brincadeiras. Agora a morte estava com ódio por ser enganada e faria o possível para ter os seus destinos.

Era isso que se passava na cabeça de Christensen. Kimberly, percebendo a tensão da prima, a chamou para uma conversa.

Kim: Wendy, eu sei que isso é loucura, mas você não pode perder o controle agora. A morte voltou e precisamos de uma maneira para acabar com tudo isso de uma vez.

W: Mas isso deveria ter acabado naquele dia. - Disse Wendy, se sentindo tonta.

Kim: Não sei como, mas o seu destino era ter morrido naquele acidente, aquelas pessoas com certeza estavam nos planos da morte. Se conseguirmos parar ela uma vez, conseguiremos de novo. - Disse Kimberly, se sentindo alto, confiante, estaria disposta a enfrentar tudo de novo para salvar a prima.

Ambas se assustaram com o barulho da porta de vidro se abrindo e atrás dela, três pessoas entraram no espaço.

Julie: O que iremos fazer agora?

Kevin: Precisamos de um plano urgentemente, ou estaremos condenados dessa vez.

Thomas: Vamos arrumar alguma coisa para fazer.

Ambos se encarando diante da situação, mas a pergunta que não queria calar era. Quem será o próximo?

A tensão subia pelo ambiente enquanto todos assistiam ao restante do jornal. As notícias já não eram mais perceptíveis, já que ambos estavam se encarando em busca de respostas.

Ninguém arriscava dizer uma só palavra até que o telefone de parede tocou, atraindo a atenção de todos na sala. Sr Christensen se levantou e foi atender a ligação. Wendy se levantou e foi até a geladeira devido à sua garganta estar seca.

Era perceptível seu nervosismo, suas mãos tremiam e suavam frias, o copo d'água balança constantemente em suas mãos.

De repente, um flash veio à sua mente, flashback dos momentos antes dos acontecimentos no McKinley Park Carnival.

Fim da Linha - Premonição 3Onde histórias criam vida. Descubra agora