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Naquela noite, Jisung apenas tentou ignorar o fato daquela mensagem desconhecida ter chegado pra sí.

Tentava dormir mas a insônia o atrapalhava, seu corpo tremendo pela ansiedade, sua mente cheia de pensamentos. Tudo estava uma bagunça em seu psicológico.

Então só pegou o travesseiro de seu namorado falecido, agarrou aquele estofado o mais forte que ele pode, chorando baixinho enquanto sentia o cheiro de seu amado através daquele tecido; até conseguir adormecer.

...

Haviam se passado exatamente um mês, quatro semanas, e trinta dias que seu amado havia falecido. Han ainda mandava mensagem para Lee sempre que podia, mesmo as mensagens não chegando, ele insistia.

Todo dia desabafava com o mar, o que era a única coisa que guardava seus mais profundos pensamentos. Ele ainda amava Lee Minho, e tinha certeza que isso nunca iria mudar, até porque Minho foi a primeira pessoa em que Jisung se sentiu realmente confortável ao estar perto. Seria possível amar alguém novamente depois de tudo o que aconteceu?

Han se dirigia ao seu trabalho todo dia, de segunda a sexta, se mantendo vivo com o próprio salário. A única coisa que incomodava o acastanhado, era o fato de sempre sentir a presença de alguém perto de sí, o observando ou até mesmo o seguindo, mas tentava ignorar.

Até que um dia, Han recebeu a mesma mensagem que recebeu a um mês atrás, no dia da morte de Minho. "Jisung, Não vai buscar a verdade?". Que verdade? O que aquel mensagem queria dizer? Ele não sabia.

Então decidiu ir até Jeju, ver como estava a clínica de Lee, que não era mais dele, e também ver o local da morte de seu amor.

- Relaxa Innie! Eu vou ficar bem. Eu prometo. - Afirmou o castanho, enquanto estava reunido na roda de amigos pronto para o vôo.

- Hannie, lembra que se estiver desconfortável é só ligar! - disse Felix bagunçando o cabelo do amigo.

- De verdade Hanji, liga pra gente quando você chegar lá só pra avisar, hm? - dessa vez, Bang que disse, enquanto olhava preucupado para o mais novo.

- Gente calma! São só três dias, eu vou ficar bem. - finalmente pegou suas malas, onde haviam poucas coisas. - Até mais! - todos se despediram, vendo o de fios castanhos sumir em meio da multidão do aeroporto.

Então se dirigiu até dentro do avião. A mistura de emoções em sua mente era inasana, ele não sabia o que pensar, nem o que fazer.

Han Jisung havia mentido para todos seus amigos, ou apenas omitido uma verdade, certo?

Ele não iria só ver a clínica em Jeju, como também, iria se encontrar com a pessoa misteriosa que esteve deixando mensagens em seu celular durante esse tempo.

Algumas mensagens de confirmação do local... Até que Jisung finalmente chegou, era um galeria de arte abandonada em uma rua deserta a noite. Ele apenas se adentrou no local, e deu de cara com a pessoa que menos esperava.

A mãe de Han Jisung estava ali, Han Yeon-jin estava bem na sua frente.

- Olha! Você chegou Han! Que surpresa, por que não se aproxima mais, hm? - a mais velha dizia em um tom irônico, onde só a voz dela fazia presença.

- O que...? - o de fios castanhos ficou sem palavras ao ouvir a voz da tal mulher, e apenas paralisou, e quando se deu conta a porta já tinha sido trancada.

- Bom... Não é que você veio mesmo? - sorrio largo, finalmente aparecendo na frente do garoto, que podia ouvir o som de casa passo pelo salto verde escuro que a mesma usava.

- O que você? Porque? - perguntou sem mesmo conseguir formular uma frase, mais confuso do que nunca.

- Vou resumir. Eu avisei que faria da sua vida um inferno se você continuasse com aquele Lee, não disse? E é isso que eu quero. - sorriu, com uma adaga em sua mão.

- E porque todo esse ódio?! O que ele fez pra merecer morrer?! Foi você quem matou ele não foi? - apontava o dedo na cara da mais velha.

- Talvez sim... Ou não... - suspirou colocando a adaga na mesa ao lado. - Lee In-soo, pai de Lee Minho. - sorriu mais uma vez. - O pai de Minho, gostava muito de apostar... E ele devia dinheiro pra mim, sabia? Até hoje não pagou aquela maldita dívida, a sorte, é que eu mandei por fogo naquela lojinha nojenta que ele tinha. Depois mandei assassinarem aquele inútil.

- Foi você?! Você matou o pai do Minho?! Você colocou fogo na fazenda?! - falou indo para cima de Yeon-jin mas foi impedido por dois capangas.

- Ai por favor, para de drama, ele mereceu. - pegou a adaga novamente apontando em direção ao mais novo. - O seu pai, foi morto por causa do pai do Minho, nada melhor que retribuir o favor, não?

- Do que você ta falando? - esbravejou tentando se soltar dos homens que o prendiam.

- Oh Jisung, no dia que seu pai voltou pra casa de madrugada por conta do trabalho... Ele foi assaltado, pelo pai de Minho, que deu um tiro em seu peito e um na cabeça, só por causa de uma carteira. - balançou a cabeça negativamente enquanto lembrava do passado que nunca contou pro seu filho. - A polícia fechou o caso do seu pai, então eu mesma fui lá e matei o desgraçado do Lee In-soo.

- Eu... - mais nada saiu de sua boca, não conseguia pensar direito, sua mente estava uma bagunça, suas falas começavam e nunca terminavam. - Mas o que o Minho tem haver com isso?!

- O mal tem que ser cortado pela raiz, eu matei o pai e a mãe já era morta, Assim nunca veremos um Lee.

- Que?! Ele não tem nada haver com isso! O Minho é uma pessoa boa! Ele era uma pessoa ótima! E se Des do começo o assunto era sobre meu pai ter morrido porque você não deixou eu namorar aquele outro garoto? Nada se encaixa!

- Por favor Jisung, você não é burro. Homens foram destinados a mulheres, e mulheres a Homens. - disse fazendo um corte do braço do castanho que gruniu de dor.

- Você não passa de uma psicopata homofobica e egoísta! - cuspiu na cara da mulher. - Eu sinto nojo de você! Você tirou o único meio de conforto que eu tinha! A única pessoa que eu amava!

- Não. Infelizmente eu não fiz isso. - negou limpando o sangue da adaga com a língua.

- ... - olhou confuso esperando uma explicação plausível.

- Lee Minho forjou sua própria morte, Jisung.

...

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⏰ Última atualização: Sep 07 ⏰

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