Oriel Ghedi
-- Não precisava vir até aqui.
-- Não precisava? Seria que não precisava? Quando pensava em me informar do que está acontecendo? —seus cabelos castanhos estão presos atrás de suas costas. Seus olhos castanhos me olham com raiva e preocupação.
Do outro lado, seu marido coça a cabeça e me encara com pena.
-- Dos ataques tudo bem. Mas, cinco. Cinco. Tentaram te matar cinco vezes e você não nos diz nada.—eu sabia que a ideia dela de que eu levasse Suzana comigo, era puramente para que ela me vigiasse e lhe informasse de tudo que acontece. Suzana deve lealdade a ela, mas agindo como uma fofoqueira me deixa em maus lençóis, porque ela não para de falar.
-- Desculpa. Não quis te preocupar. Também não sofreu nenhum ferimento, não achei necessário.
-- Não achou o que?—ela colocou sua mão na minha orelha e começou a apontar.-o facto de não estar ferido, não quer dizer que não seja necessário. O que foi que eu te disse quando se mudou para aqui.
-- Amor, calma.—o marido tentou assegurar.
Ela me soltou e olhou para ele com raiva. Massageie minha orelha dolorida, e que agora está vermelha. Ela tem muita força para uma mulher pequena.
- Calma? Como Calma Renom ? tentaram lhe matar cinco vezes em um ano. Você sabia disso? Sabiam que ele estava em perigo.
-- Eu nao sabia querida, eu juro. Ele não me informou nada. -- Nem responde.
-- Eu sabia, que era uma má ideia ele vir para aqui. Eu sabia.
-- Mana—ela para de falar e me encara. -- Já pedi desculpas, me sinto mal quando sente raiva de mim.
Ela respira fundo e depois se aproxima de mim, me envolvendo num abraço.
-- Não, durmo direito, só de saber que está correndo risco de vida. Você sabe que eu me preocupo muito consigo. -- ela me encara e me dá um beijo na testa. -- você só tem vinte três anos e está passando por esse tipo de situação.
-- Me desculpa.—Renom semicerrou os olhos, e o ambiente se tornou quente aqui, porque o babaca está com ciúmes.
Já se passaram cinco anos que estou em Jasher, para uma cidade abandonada, com o custo de vida alto, e sem trabalho, devido a devastação que a guerra de dois anos criou, tive muito trabalho para organizar a cidade, torná-la um sítio habitável e promover o emprego. Por ser uma cidade que faz fronteira com o país da área e o país do fogo, acaba sendo, um ponto turístico, onde as pessoas param para descansar e admirar a beleza intermédia de dois países vizinhos. A cidade de Jasher pertence ao país do fogo, e eu sou o príncipe-vontade que a camada, sobre as ordens do imperador Renom de Fênix.
-- Isso é uma ofensa grave contra o nosso império, é literalmente uma declaração de guerra.—Dercio assistente do imperador.
-- Também acho, tenho a certeza que a família real tem algo haver com isso.—Renom
-- O imperador tem razão. -- Simba o vice-capitão comenta.—dos homens que conseguimos extrair respostas, eles disseram que estão cumprido ordens, e as ordens vêm de cima. E eles não dizem mais nada a não ser isso, estão sobre um feitiço que lhes mata antes que consiga pronunciar o nome de quem lhes deu essa ordem.
-- Minha esposa está chateada, e eu não durmo bem porque estão atentando contra o irmãozinho dela. Vamos reunir as tropas, e iniciar uma guerra. Varrer a família real da face da terra, e você Oriel, talvez essa seja sua chance de se vingar e recuperar o que lhe pertence. O seu direito a coroa.—Renom.
- Preciso pensar. Nos tempos de boa relação com a maior parte dos povos, inclusive o próprio imperador Shakur. Sabendo que seu filho, é o principe-vontade do imperador do fogo, para ele é mais vantajoso tentar se aproximar de mim, do que tentar me matar. E é o que ele tem tentado fazer nos cinco anos que estou aqui. Ele me mandou vários telegramas, me convidado ao palácio, e querendo passar a borracha sobre o passado. Na minha opinião, uma das mulheres dele está por trás disso, como sempre querendo garantir que seu herdeiro, não perca a coroa.
-- Então o que você sugere?—Renom.
-- Eu e Simba, iremos iniciar uma investigação sobre o território, e aí depois, vou aceitar um dos convites do imperador Shakur. Talvez, haja uma forma de combater os inimigos que não seja a guerra.
--- Iniciar uma guerra interna? Shakur tem três esposas, e todas essas esposas são filhos da mesma idade que estão lutando pelo trono. Você deve ser o único filho mais velho que foi tirado da jogada antes mesmo de poder jogar.—Dercio
-- É por aí.
Depois da conversa que tivemos, saímos para comer, Tonya, me contava como Ikki está, e como ele tem saudades minhas, faz apenas alguns meses que não vou para lá.
-- Ikki vai batizar no início do inverno, não se esqueça.—Tonya.
- Nunca, mana.
-- E também, Oriel já tem 23 anos, já está na idade de arranjar uma companheira, depois do aniversário devemos conversar sobre isso não acha. A várias moças bonitas na nobreza, pelas quais pode se interessar.—Renom
Olho para Suzana, que está parada no canto da sala, e ela ri sem soltar o som.
-- Será?—Tonya.
- Todo homem precisa de uma mulher ao seu lado, amor, principalmente em momentos como ele. Suzana, não consegue fazer com que ele se preocupe com sua própria segurança, talvez, se ele se casar, terá alguém que se preocupa por ele.
- Tem razão. Vendo por esse lado. Temos que arranjar uma bela mulher para estar do seu lado.—merda. Por isso não queria que ela soubesse, ela ia se preocupar, o babaca ia se irritar, e possessivo que é vai tentar me fazer casar com alguém, de modo que sua esposa seja só dele.—mas, eu quero que você se apaixone, e tenha a certeza da mulher com quem quer ficar.
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ME TORNEI A CORTESÃ DO IMPERADOR- IMPERADOR DA AREIA DEGUSTAÇÃO
RomanceSÉRIE IMPERADOR IV Ela é a árvore mais bela de todo o império, e é a área que a sustenta. Suas raízes se estendem por todo o império, enquanto ele a mantém firme na terra. Niara é uma, como muitas de sua espécie, que vem sendo vítima das maldades hu...