Capítulo 3

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Hector Fort

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Hector Fort

O sol ardente de Barcelona queimava  nossa pele enquanto eu e os meninos treinávamos no campo.
As risadas e conversas descontraídas
preenchiam o silêncio entre o intervalo dos exercícios.

— Ôh Hector — chamou Fermín com um sorriso duvidoso no rosto — Pensa que a gente não viu ontem você com a Helena lá, né?

Os meninos começaram a concordar também entrando na brincadeira de Fermín.

Dei uma risada curta pegando a bola de futebol e me preparando pra um chute.

— Foi só uma conversa — fiz uma careta.

Yamal se aproximou sacudindo a cabeça.

— Com aqueles sorrisinhos não parecia só uma conversa não — baguncou meu cabelo.

Segurei o riso negando com a cabeça.

— Sai daí vocês, no máximo é só uma transa e eu caio fora, não quero nada sério agora.

Eles riram negando com a cabeça.

— É a puberdade — João deu uma risada.

Dei de ombros, fazendo um gol com um chute certeiro.

— É a melhor fase — ri indo até os bancos e pegando minha garrafa de água.

Vi Alex, a namorada de Yamal, sentada em um dos bancos, de pernas cruzadas, apenas nos observando.
Acenei levemente com a cabeça e voltei para o campo.

Ficamos lá mais ou menos duas horas, depois de me despedir do pessoal,
saí do Ciutat indo direto pra casa.

Fui direto pro banho, só pensando em deitar na cama e assistir algum filme.
Depois que terminei era exatamente o que eu ia fazer, deitar.

— Hec — ouvi duas batidas na porta.

— Sim?

— Oi filho — minha mãe abriu a porta.

— Oi mãe — fui até ela dando um beijo em sua testa.

— Sei que você tá cansado — me olhou — Mas pode ir na cafeteria pra mim, por favor? Seus avós estão vindo, me avisaram de última hora, na estrada não tinha sinal.

Me segurei ao máximo pra não fazer uma careta.

— Posso sim — sorri — Vou já lá.

— Obrigada, meu amor! — jogou um beijo no ar e saiu.

Fui até o guarda-roupa pegando apenas um moletom branco e continuando com o short preto que já usava.
Coloquei um boné na cabeça e desci.

Peguei o carro e fui em direção a cafeteria que eu mais gostava.
Entrei no local indo direto ao balcão em que escolhiamos as merendas.
Peguei variadas, não sabia ao certo qual minha mãe queria.

Ecos do Coração - Hector FortOnde histórias criam vida. Descubra agora