Raphael Veiga²

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Raphael Veiga parte 2

Personagens:

Sn-25 anos
Raphael Veiga-28 anos
Davi-2 anos
Manuela:3 meses

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Sn olhou para Raphael com um olhar vazio, a dor refletida em seu rosto. As palavras dele ecoavam em sua mente, mas o que mais a machucava era a percepção de que a família que haviam construído estava se desmoronando. Raphael, com as malas ao lado, se aproximou das crianças com um semblante triste.

Raphael: "Vou sentir falta de vocês. Espero que tudo melhore."

Manuela, ainda inconsciente do que estava acontecendo, continuava a se agarrar ao colo de Sn, sentindo a tristeza no ambiente. Davi, chorando, buscava o abraço da mãe, sentindo a ausência emocional de seu pai.

Sn, com uma voz tremida e firme, respondeu: "Raphael, eu não posso acreditar que chegamos a isso. Pensamos que poderíamos enfrentar qualquer coisa juntos, e agora você está indo embora."

Raphael, com um olhar de culpa, tentou encontrar palavras para consolar Sn: "Eu sinto muito, Sn. Eu sei que isso é difícil, mas eu realmente acredito que é o melhor para todos nós."

Sn, com os olhos cheios de lágrimas, envolveu Davi em um abraço apertado, tentando oferecer algum conforto ao filho enquanto a tristeza a consumia. Manuela também estava em seus braços, sem compreender completamente a situação, mas sentindo a dor de sua mãe.

Raphael se aproximou uma última vez, passando a mão na cabeça de Davi e dando um beijo na testa de Manuela. Ele parecia desolado, mas a decisão estava tomada. Com um último olhar para a família, ele se virou e saiu pela porta, as malas arrastando suavemente pelo chão.

Sn, agora sozinha com os filhos, sentiu uma onda de desamparo. O peso da responsabilidade caiu ainda mais sobre seus ombros. As paredes da casa, uma vez preenchidas com alegria e esperança, pareciam agora ecoar o vazio deixado pela partida de Raphael. Ela abraçou as crianças com força, tentando reunir a energia necessária para seguir em frente, mesmo sabendo que o caminho seria doloroso e incerto.

A separação de Raphael deixou uma cicatriz profunda, mas Sn estava decidida a se manter forte, por ela e pelos filhos.

Dois meses se passaram desde que Raphael deixou a casa, e a vida de Sn se ajustou ao novo normal. A rotina era exaustiva, mas ela estava determinada a fazer o melhor para Davi e Manuela. As feridas emocionais ainda estavam frescas, e a dor da separação parecia não diminuir.

Em uma tarde chuvosa, como tantas outras, Sn estava no meio das tarefas diárias quando recebeu uma mensagem de Raphael. Ele pedia para conversar, e Sn hesitou, mas decidiu dar uma chance.

Quando Raphael chegou à casa de Sn, seus olhos estavam cansados e seu semblante carregava uma mistura de arrependimento e esperança. Ele olhou para Sn com um olhar que ela não reconhecia mais, um olhar de alguém que estava lutando para encontrar a redenção.

Raphael: "Sn, eu sei que não tenho o direito de pedir isso, mas eu precisava vir aqui. Esses dois meses longe de vocês me fizeram perceber o quanto eu errei. A minha decisão foi precipitada, e a verdade é que sinto uma culpa imensa por ter deixado nossa família."

Sn, com um olhar de frieza e dor, respondeu: "Raphael, as palavras não podem apagar o que você fez. A dor que você causou a mim e aos nossos filhos não é algo que possa ser consertado com um pedido de desculpas."

Raphael, desesperado, continuou: "Eu sei que as palavras não são suficientes. Mas eu estou disposto a fazer o que for preciso para reconquistar sua confiança. Eu quero estar presente para os nossos filhos, e quero consertar as coisas entre nós."

Sn, com um suspiro profundo, questionou: "E por que agora, Raphael? Por que só depois de dois meses de sofrimento e adaptação você decide voltar e pedir perdão?"

Raphael baixou a cabeça, lutando para encontrar uma resposta que não parecesse uma desculpa. "Eu precisei de tempo para ver as coisas com clareza. Eu estava tão focado na minha própria dor e na minha carreira que não percebi o quanto estava destruindo nossa família. Agora, eu entendo o quanto isso tudo é importante para mim, e eu quero fazer diferente."

Sn se viu dividida entre a dor e o desejo de acreditar na sinceridade de Raphael. Ela pensou nos filhos, que sentiam falta do pai, e no esforço constante para manter a casa e a família unida. Com um tom mais suave, ela respondeu:

"Eu não posso prometer que será fácil, Raphael. O que você fez deixou marcas profundas, e a confiança leva tempo para se reconstruir. Se você está realmente disposto a mudar, precisará mostrar com ações e não apenas palavras. A nossa família precisa de estabilidade, e eu preciso ver que você está comprometido com isso."

Raphael concordou com um aceno, compreendendo que a jornada para reconquistar a confiança de Sn seria longa e exigiria muito mais do que um simples pedido de desculpas. Ele sabia que o caminho seria difícil, mas estava disposto a enfrentá-lo, por ele, por Sn e, acima de tudo, pelos filhos que amava profundamente.

Com um último olhar para Sn e para o lar que ele havia deixado para trás, Raphael começou sua jornada para reconquistar o que havia perdido, determinado a reparar os danos e a reconstruir a família que ainda amava.

Com um último olhar para Sn e para o lar que ele havia deixado para trás, Raphael começou sua jornada para reconquistar o que havia perdido, determinado a reparar os danos e a reconstruir a família que ainda amava

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