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~ 2013 ~

< Acordo com um som alto, do motorista avisando que chegamos no Texas >

< Pego minhas malas, pego um taxi e sigo até o endereço que o mapa indica. Chego em uma casa de passagem, fico receiosa, pago o motorista e saio. Entro na casa, e vejo vários mendigos e pessoas em reabilitação. Eu estava me virando para sair, quando ouça a voz de uma moça chamando a pessoa que procuro. Eu me viro, e então o vejo. Ele é alto, e velho >

< Fico o encarando, mas ele percebe e vem até mim. Fico petrificada igual uma estátua, ele para na minha frente e me olha de cima a baixo>

Desconhecido: Quem é você? - me olha fixo

Amélia: v-voce é John Kresse? - gaguejo

Desconhecido: Depende de quem quer saber! Por que?

Amélia: eu.. procuro por um John Kresse.. acredito que isso pertencente a ele - digo pegando de dentro da minha mochila, uma faixa preta com um Cobra desenhada, e um nome atrás

Desconhecido: quem te deu isso? - pega da minha mão com força, e me olha agora com raiva e desconfiança

Amélia: Ei, me devolve - digo tentando pegar dele de volta

< Me aproximo dele para pegar a faixa, mas ele me dá um golpe de karatê. Arregalo os olhos, e dou um passo pra trás >

Amelia: aonde você aprendeu isso? - digo ainda o olhando assustada

Desconhecido: isso pertence a mim! Me diga agora, aonde você pegou? - ele fala e dá um passo a frente, oque me assusta

Amelia: mas... era da minha mãe, eu já te disse... bem, era do meu pai mas antes dele ir embora do país ele deu pra minha mãe..

Desconhecido: sua mãe? - diz me olhando desconfiado novamente

Desconhecido: quem é a sua mãe?

Amelia: Miranda Nichols..

Desconhecido: Miranda Nichols? - ele fala o nome de minha mãe, como se a conhecesse

Amélia: sim, e essa bandana é do meu pai - digo o olhando, e vejo ele franzir a testa pra mim

Desconhecido: isso não é uma bandana garota! Isso é uma faixa! Agora, você tem uma foto de sua mãe?

Amelia: sim - pego meu celular e o mostro

Desconhecido: impossível! - ele diz me olhando confuso

Amelia: você ja conheceu meu pai? Ou minha mãe? - pergunto esperançosa pra ele

Desconhecido: venha aqui garota! - ele me puxa pra dentro de um quarto

Amelia: oque você está fazendo? - digo assustada, vendo ele fechar a porta

Desconhecido: não vou te matar, garota!

Amélia: como eu posso saber disso?

Desconhecido: eu conheci sua mãe! - ele diz se sentando na cama

Amelia: sério? - digo curiosa, e me aproximo um pouco dele

Desconhecido: aonde você encontrou isso? - diz apontando para a faixa preta

Amelia: estava numa caixa velha escondida da minha mãe

Desconhecido: eu imaginei - diz em tom baixo

Amelia: oque?

Desconhecido: nada

Amélia: aonde você conheceu minha mãe?

Desconhecido: ela nunca falou do seu pai?

Amelia: não.. se bem que ela falou que ele havia morrido, mas quando eu encontrei essa faixa, um tipo esperança acendeu em mim, sabe? E então eu pesquisei o nome na Internet, e lá apareceu esse endereço. Então eu fugi, e vim pra cá

Desconhecido: você é corajosa - da um sorriso orgulhoso

Amelia: obrigado, eu acho - da um sorriso envergonhada

Amelia: mas você ainda não falou aonde conheceu minha mãe..

Desconhecido: eu há conheci.... - ele não consegui terminar, pois alguém bate na porta, ele levanta e vai abrir. É uma enfermeira, ela entra da um prato com comida e remédios pra ele..

Enfermeira: John, voce sabe que aqui dentro não pode receber visitas depois das 15:00

Desconhecido: É claro - ele me olha, e segui até a porta e eu vou atrás

< ele me leva até uma praça >

Amelia: que lugar... lindo - digo olhando ao redor

Desconhecido: É - diz se sentando num banco velho

Amelia: seu nome é John? - digo me sentando também

Desconhecido: Sim!

Amelia: se não for incômodo, John do que? - digo o olhando

John: John.... Kresse - diz me olhando fixo

< arregalo os olhos, e fico petrificada novamente >

John: tá tudo bem, garota?

Amelia: v-voce é meu pai?

John: eu não sei, mas se tudo oque você falou é real, entao sim, eu sou.

Amelia: meu Deus - digo com lágrimas nos olhos

John: por que você está chorando, garota?

Amelia: meu nome é Amelia, pai

John: pai..?

< suspiro profundamente o olhando >

John: então parece que sou seu pai mesmo.. - diz me olhando fixo

Amelia: eu queria tanto te conhecer, pai - digo me aproximando dele, e o abraçando forte

John: Amelia - diz quando eu o abraço

< após alguns minutos abraçada nele, eu me afasto e o olho fixamente, secando as lágrimas >

Amelia: pai, me conta da onde você conseguiu essa faixa?

John: eu esperei tanto tempo por isso - diz da um sorriso de canto, e começa a contar uma história

~ 1 hora depois ~

Amelia: uau, isso é incrível! Você devia ter um Sensei ótimo

John: Eu era!

Amelia: qual era o nome do seu dojo, pai?

John: Cobra kai

Amelia: Cobra kai? Que nome bonito

John: É era, eu mataria qualquer um pra poder voltar e fazer tudo de novo!

< ficamos conversando por horas, e horas >

𝐍𝐨 𝐌𝐞𝐫𝐜𝐲  •  𝐌𝐢𝐠𝐮𝐞𝐥 𝐃𝐢𝐚𝐳Onde histórias criam vida. Descubra agora