Mente frágil como papel 1

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(Avisos: Pode conter um toque de depressão e erros de português. Sinto muito que demorou um pouco para eu postar e que eu não me esforcei 100% para escrever, é que esses dias teve o velório/enterro do meu vô e mais uns negócios, desculpa tá)

Ashley on:

Era uma manhã tão normal, eu tinha acordado mais cedo que todos,.como sempre, eu ia acordar minha mãe para que ela me ajudasse a fazer uma comida para ela, meu pai havia se separado dela e morrido a alguns anos atrás, então só ficou nós três na família, eu, minha irmã e a mãe, eu com 9, a Mimi com 7 e meio e ela com 34, eu gostava de cozinhar para elas, infelizmente eu não sabia muito bem, então sempre pedia ajuda da minha mãe. Fui correndo para o quarto dela acorda-la, mas ela estava estranha, olhos abertos sem vida, imóvel e meio pálida

A:"Mãe! Vem me ajudar a... Mãe?..."

Eu sempre fui bem curiosa então aprendi sobre sinais de doenças e coisas do tipo cedo, para minha infelicidade ela não estava respirando e estava muito gelada, não havia nenhum batimento o que me fez ficar desesperada...

A:"Não... Não... Mãe, acorda porfavor!...

Me desabei em lágrimas, ela era a única que tinha sobrado de importante para mim... Liguei para a ambulância rapidamente, talvez pudesse ter alguma esperança. Nesse desespero Mimi acordou, ela parecia confusa sobre por que tinha tantas pessoas desconhecidas em casa levando nossa mãe, mas... Eu não quis dizer a ela ainda, queria esperar para ver se havia algo que pudesse ser feito

M:"O que você fez dessa vez Leyley?... E cadê o café?..." - Ela parecia meio irritada e sonolenta por ser acordada e não ter comida pronta

A:"É... Bem... A nossa mãe passou mau e ela tá no hospital, mas daqui a pouco ela vai voltar, e... Eu vou fazer o café, quer me ajudar?..." -Eu tentei mudar de assunto, felizmente funcionou, porém também me chateou, Mimi não teve nenhuma reação ao ouvir que nossa mãe estava mau

M:"Se vira... Eu tô na sala esperando"

Algumas horas se passaram, Mimi e eu estavamos assistindo televisão, eu estava segurando minha pelúcia de guaxinim nervosa, não tinha notícias até agora... Quero dizer, até a campainha tocar e eu correr até lá

A:"Minha mãe tá bem?!"

?:"Sinto muito garotinha, mas você e sua irmã vão para um orfanato, não tem nenhum parente para cuidar de vocês"

E quando pisquei o olho já estava num orfanato com muitas crianças desconhecidas, Mimi fez amizade facilmente, já eu preferi ficar num canto sozinha... Não queria socializar...

Ashley off:

Milly on:

Para meu azar estou num orfanato, pelo menos posso fazer as coisas sem ninguém pra ficar dizendo "Milly não pode" "Milly faz mau" "Milly não come isso" e blá blá blá, bem, nós temos que lavar roupas o dia todo e nem comemos direito, mas pelo menos eu consegui convencer minha irmã de pegar comida e fazer meu trabalho por mim, que idiota

M:"Por favor Leyley... Eu tô tão chateada que não consigo fazer as coisas direito... E era você que fazia as coisas com a mamãe..."

A:"Ham... Tudo bem... Eu também estou de luto, mas posso fazer seu trabalho... E você quer que eu traga comida também? Tá... Eles nem dão tanta comida mesmo..."

Foi tão fácil convence-la que eu nem precisei fazer tanta coisa. Todas as noites ela trazia comida para nós, eu e meu grupinho, porém, teve um dia que ela demorou demais, quando voltou ela estava meio mancando, com hematomas no corpo, marcas de mordidas e mais, espera... Se ela demorou então... Ela comeu tudo?!

M:"Você comeu mais não é?! Por isso demorou tanto! Hoje você não vai comer Leyley!" - E assim peguei o cesto de comida de sua mão

A:"Mas o senhor..." - Coloquei um dedo em sua boca a impedindo de falar - "Mas ele me estu..." - Fiz novamente e depois fui para minha beliche comer, não vou dividir nem um pouco com essa imbecil!
Na manhã seguinte acordei com alguém me cutucando, isso já me irritou, todavia quando fui ver era alguém que eu não reconhecia, o que era estranho já que eu conhecia todo mundo ali

M:"Você é novo é? Saiba que uma das regras e não me acordar!"

?:"Cala a boca! A gente vai fugir hoje e agora!"

M:"Tá louco? São 4 da manhã e eu nem sei quem é você!"

?:"Larga de ser burra Mimi! Sou eu, Ashley!"

Comecei a encarar melhor, não tinha como ser minha irmã, a pessoa na minha frente era um garoto...

A:"Na verdade agora meu nome é Nighel, agora eu sou garoto..."

M:"Sério Ashley, além disso ser errado, você tem 9 anos! Sério, vai procurar o que fazer!"

N:"É Nighel! E... Eu não vou explicar o por quê disso, mas vamos logo"

M:"Não! Eu tô vivendo muito bem aqui, não vou embora"

N:"Cala boca puta e vem logo!" - Pela primeira vez eu vi Ashley, Nighel, enfim, daquele jeito, era um olhar demoníaco e uma voz séria, não queria ir, mas fiquei com medo de negar

M:"Tá genia, tem algum plano?"

N:"É com "O" agora, já disse, meu nome agora é Nighel e sou um garoto!"

Eu sinceramente duvido que qualquer coisa que ela... Ele... Essa coisa pensar vai funcionar...

Continua...

Me avisem se vocês querem continuação e o que acham tá? Agradeço, e eu queria agradecer a Sereal_Desaning_6 (Desculpa se escrevi errado) por me apresentar The coffin of Andy and Leyley, por incrível que pareça eu gostei kkkk, é isso até a próxima guaxininzinhos ^^

Segredos cruéis (Fundamental Paper Education, FPE)Onde histórias criam vida. Descubra agora